Capítulo 17.

866 83 106
                                    

Vote e comente.
Boa leitura 🖤

O sonserino acorda de bom humor pela primeira vez em muito tempo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O sonserino acorda de bom humor pela primeira vez em muito tempo.

Chacoalha suas mãos em sinal de ansiedade enquanto passa pelos corredores junto de seus amigos de sempre; Blaise, Goyle e Pansy. Era radiante o ver sorrindo daquele jeito, sem malícia alguma, sem ar de superioridade, apenas Draco Malfoy sorrindo.

Blaise conta algum tipo de piada e ele ri abertamente, sua gargalhada doce soando melodia aos ouvidos do grifinório que havia escutado a mais de 9 metros de distância. Malfoy sabe que ele está prestando atenção, por isso sorri com charme em sua direção rapidamente. Goyle olha para o amigo estranhando o fato de ele estar sorrindo.

— O que está fazendo, Draco? — Goyle pergunta, ingênuo.

— Como assim? — Malfoy retruca com um tom calmo.

— Você está sorrindo para alguém?

Malfoy se arrepia, logo arregalando os olhos em terror.

— É claro que não! — Diz rapidamente, rude. — Estou só me sentindo bem o suficiente para sorrir, não posso?

Gregório se desculpa, sua mão já tremendo com medo. O sonserino loiro sempre causou medo no outro, mesmo sem saber direito o porquê.

— Relaxa, Draco. Ele só estranhou. Mas 'tá tudo bem. — Pansy replica com ternura, fazendo Malfoy acenar levemente com a cabeça, mais calmo.

O bom humor dura pouco. Ele se irrita facilmente na visão das pessoas, mas, para ele, ele está apenas com medo de descobrirem as coisas. Sempre foi assim.

Primeiro com o fato de ser gay, escondeu tanto que se tornou agressivo com qualquer um, claramente imitando as ações de seu próprio pai inconscientemente.

Depois, com suas dores expostas. Quando doía demais e ele transferia a dor para os braços, coxas e pulsos que agora estão cobertos de cicatrizes dolorosas e avermelhadas.

E agora Harry Potter. Ele sente que precisa esconder tudo e, como nunca foi um bom mentiroso, tinha que convencer na marra.

— Ei, Draco, quer comer alguma coisa lá fora? Acho que precisa tomar um ar. — Pansy diz sorrindo para o amigo enquanto ergue levemente as sobrancelhas.

Draco sorri e sussurra docemente um “Obrigado, Pansy”.

Não demora muito para o grifinório e o sonserino se encontrarem no famoso quarto.

— Escreva uma carta para o Weasley vir aqui vigiar. — Malfoy sugere.

— Claro. Não acho que alguém viria para cá agora, mas é melhor previnir do que remediar.

Potter escreve a carta rapidamente, enviando-a para o amigo.

— Então... — Potter começa.

— Então...? — Malfoy ri.

dream » draco&harryOnde histórias criam vida. Descubra agora