Capítulo 39

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(4 meses depois...)

- Macarena, me diz, onde eu vou achar a porra de um sorvete de maracujá com cobertura de castanha e açaí às 3:00 da madrugada? - a morena a minha frente reclamou.

- Eu não sei caralho, se vira, ou quer que seu filho nasça com cara de sorvete? - perguntei impaciente.

- Poxa, loira, você pode esperar até chegar o dia, seria melhor, não acha? - ela perguntou chateada de sono.

- CAGUEI ZULEMA! Eu quero comer aquele sorvete ainda hoje se possível. Então trate de achar, ou vai dormir no sofá! -gritei voltando para o quarto com minha média barriga, mas que já aparecia.

- Foda! - a morena reclamou e eu revirei os olhos.

...

- Maca, cheguei. - Zulema gritou ao abrir a porta. - Eu finalmente consegui achar o tal sorvete, que sorte. - comemorou com um sorriso.

- Oi, Zule. Que bom que achou, mas o meu desejo de sorvete passou, e agora vou fazer um bolo de banana com caramelo e gotas de chocolate. - eu disse animada batendo palmas.

- Não brinca! - falou sarcástica.

- Não estou, já comecei a bater a massa. Pode picar os morangos pra mim? - perguntei e ela assentiu. - Obrigada, meu amor. - lhe dei um beijo estalado na bochecha e sorri.

- De nada... - ela sorriu sem mostrar os dentes.

Fizemos o bolo e ele ficou muito bom, mesmo Zulema quase queimando ele inteiro.

- Tô enjoada. - eu disse com cara de nojo. - Zule... Eu vou vomit... - corri para o banheiro e a morena veio atrás, segurando meu cabelo em seguida.

- Também né, achou que você fosse um liquidificador pra misturar tanta coisa junta? - ela perguntou em tom óbvio.

- Eu só não queria que meu filho... - vomitei. - Nascesse com cara de bolo... - vomitei de novo. - ou sorvete. - vomitei pela última vez, sentando ao lado da privada limpando a boca com um lenço.

- E você acredita nisso? - perguntou arqueando uma sombrancelha.

- Tanto quanto você acredita em Ala. - eu respondi.

- Ah, claro.

- Me ama? - perguntei com os olhos lacrimejando.

- Ah não Macarena, de novo? - ela revirou os olhos.

- Então não me ama mais? - chorei.

- loira, eu te amo, e você sabe disso. - ela respondeu né abraçando por trás e eu fiz bico.

- Desculpa são os hormônios... - resmunguei.

- tá tudo bem, amor. Vem cá. - ela me abraçou e eu inclinei a cabeça para lhe dar um selinho, ela fez cara de nojo e eu gargalhei. - Saia daqui, sua bafo de vômito! - ela me empurrou de leve e eu sentei virada pra ela

- Ai senhor, que carinhosa! - falei sarcástica.

- Escove os dentes e talvez, eu te dê um beijinho. - ela falou piscando pra mim, e então levantou. - Toma um banho, vou arrumar uma roupa e a cama pra você. - ela passou por mim e depositou um beijo na minha testa saindo do banheiro em seguida.

Após tomar um longo banho depois de um dia inteiro cansativo, - Eu sei que eu não fiz quase nada, mas eu estou grávida! - eu me deitei junto a minha esposa, na minha cama cheirosa.

- O que quer fazer? - perguntei me deitando.

- Transar... - falou baixinho.

- O que? - perguntei rindo.

Roommates - ZURENA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora