FLOR DA LUA E SUAS CONSEQUÊNCIAS

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-Último capítulo completo! Apenas o epílogo depois disso...


O CAMPO DE BATALHA

Cem lobisomens se transformando, escondidos pela folhagem, e a Ordem presa no meio, espalhando lentamente suas tropas para cercar a casa de Dâmocles Belby em um anel protetor. Certamente o potioneiro deve ter notado algo?

Enquanto eles se transformavam, os gritos ecoavam pela noite. Era junho, e a noite do início do verão ainda continha um fantasma do calor do dia. Um distante canto de pássaro foi interrompido quando Fenrir Greyback, em toda sua glória como um lobo, uivou para a lua nascente.

Remus se contorceu ao lado de Sirius, seu corpo já lupino, apenas seus suaves olhos âmbar reconhecíveis.

Silêncio depois que todo acabou. Nada além do suave barulho de batas na grama seca e a respiração pesada dos membros da Ordem, que olhavam ao redor com medo emaranhado em seus cheiros.

Remus ficou em pé com as pernas trêmulas, a atração da lua queimando em suas veias.

E – oh. Um humano, tão, tão perto. Na verdade, as penas do humano, envoltas em jeans apertados, estavam muito, muito próximas. O cheiro de seu sangue e seu suar era insuportável e tão, tão tentado. Algo o fez querer tornar este em particular seu, marcá-lo, possuí-lo, prova-lo e saboreá-lo como uma iguaria.

Remus rosnou fundo em sua garganta.

Sirius, com o coração batendo forte, recuou, a varinha erguida e apontada para o lobisomem que se aproximava, que possuía uma prateleira de facas em sua boca.

Remus, com um fio de baba escorrendo de sua mandíbula, deu um passo à frente. Sirius saltou para trás. Os olhos do lobo eram poços de fogo brilhantes, seus dentes à mostra, seu rosnado como chuva em um telhado de zinco. Remus se aproximou cada vez mais até que Sirius, com a varinha tremendo em sua mão, teve que desviar o olhar.

"Moony," ele sussurrou, a voz rouca, as pálpebras se fechando de medo.

O lobisomem fez uma pausa.

"Moony, por favor. Eu não sou seu inimigo." Ele respirou fundo. "Remus."

Assim que ele terminou sua súplica, houve um estalo forte seguido por uma série de sons idênticos, e logo o ar for inundado por uma fumaça preta como tinta. Figuras com capuzes pontiagudos e máscaras de prata aparatam no campo de batalha, em pé ao redor do perímetro.

Quando Sirius se virou para olhar, ele viu que os outros lobos haviam quebrado a linha das árvores e estavam se aproximando, cada um com seus próprios sorrisos caninos. Até Remus estava distraído, o nariz erguido para farejar o ar.

Tudo havia começado.

O ar chiou com magia residual. Moody bateu com a bengala no chão e toda a clareira tremeu. Quando um novo coro de uivos começou, mais pássaros voaram das árvores até que a área ficou sem vida. Sem testemunhas. Os lutadores estavam sozinhos.

Os lobisomens avançaram primeiro, o vento ondulando seus pelos, e o pequeno grupo de membros da Ordem mal evitou seus dentes rangentes, lançando prisioneiros e imóveis para a esquerda e para a direita. Feitiços voaram do ainda distante anel de Comensais da Morte, e esses era feitiços e azarações desagradáveis que fariam qualquer mago estremecer. Uma luz vermelha voou em Sirius e ele mal a bloqueou com um protego apressado, girando para ver seu adversário.

Uma mulher mascarada se levantou, varinha erguida, ousadia em cada linha de sua postura. Ela gargalhou como uma bruxa das histórias trouxas, e Sirius reconheceu o tom. Bellatrix. Ele balançou a varinha, enviando um atordoador, mas ela o afastou e um jato de azul pó voou de volta para ele. Ele saltou para fora do caminho.

Silver Bullets // Tradução // WolfstarOnde histórias criam vida. Descubra agora