Who is saved? - Michael Langdon

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Eu sou uma amiga próxima de Constance por conta da sua filha Adelaide, ficava com ela desde pequena quando a sra. Langdon saía de casa. Conheci a garotinha em frente da murder house, ela estava sozinha então me procurei e fui falar com a mesma. Ela me disse que estava brincando, eu me perguntava o que uma garotinha estava fazendo em frente aquela casa assustadora. Fiquei com a menina até a mãe dela chegar e quando vi então, Adelaide já estava encantada comigo e esse foi o motivo de eu me tornar próxima de Constance.

- Bom dia, sra. Longdon. - falei adentrando na casa.

- Já faz tanto tempo que nos conhecemos e você insiste em me chamar de "sra. Longdon", pode me chamar apenas de Constance. - reclamou a mulher de cabelos loiros enquanto íamos para cozinha

- É apenas uma forma de respeito, não deveria ficar tão irritado. - Coloquei a sacola de pães que trouxe na mesa.

- Você chegou! - ouvi a voz de Adelaide atrás de mim e sinto um abraço seu.

- Oi, pequena, você está bem? - passei a mão em seus cabelos castanhos.

- Uhum. - acentiu com a cabeça. - hoje você vai me deixar igual a uma moça bonita?

- Ade, você é bonita, só vou deixar você mais do que já é. - vejo o sorriso no rosto dela e isso me faz sorrir também.

- Adelaide, você pode ir lá fora pegar as flores do jardim enquanto eu converso com ela por um instante. - Falou Constance séria

A garota acentiu e foi correndo para fora. Fiquei preocupada com sua reação ao falar que queria conversar comigo.

- Aconteceu alguma coisa?

- Eu preciso te contar algo que aconteceu nesse tempo que vim escondendo. - A loira passa a mão em sua testa.

- Não me deixe nervosa, Constance. - falei já inquieta.

- Vem, eu vou te mostrar.

Ao sairmos da cozinha, ela começa a ir em direção de um quarto, o que que ela estava me escondendo?

Ao abrir a porta do quarto fico totalmente sem reação ao ver... uma criança?

- Este é o Michael. Michael está é a ____.

- É o seu- Ela me interromper antes que eu acabe de falar.

- Meu neto... mas eu adotei ele como meu filho. - Disse Constance.

Vou em direção do garoto de olhos azuis e seus cabelos eram loiros, sua feição era angelical mas parecia que ele dizia o contrário, afinal, ela estava escondendo ele de mim.

- Olá, Michael... - Me abaixei para ficar na sua altura já que estava no chão.

Ele me encarava e não disse uma palavra, até ele voltar sua atenção para o desenho. Eu apenas o observava desenhar algum tipo de símbolo naquela folha branca. Ele aparentava ter talvez uns 8 anos?

- Eu preciso te falar algumas coisas sobre o Michael. - A mais velha quebrou o silêncio.

Me levantei do chão até sentir sua mão segurar minha panturrilha com força. O olho e encontro aqueles seus olhinhos azuis.

- Pega. - Ele me entregou a folha que ele estava desenhando.

- Obrigada, Michael. - dei um sorriso para ele.

- Vamos conversar na sala. - Constance me chamou.

Desviei meu olhar dele e vou em direção a porta, antes de sair volto meu olhar para ele e percebo que ele também estava olhando, aceno dando um tchau e o garoto sorri levemente. Saio do quarto e fecho a porta e sigo a mesma ate a sala.

- Querida ____, tenho que avisar que Michael passou por muitos momentos difíceis...

- Você me disse que ele é seu neto mas-

- Mas adotei ele como meu filho, não podia deixar ele sozinho naquela casa... o seu pai o abandonou e Vivian tentou matar Michael.

- A Vivian?!

- Aqueles imundos, moira e eu conseguimos tirar ele daquela maldita casa e criamos ele aqui. Só que o Michael tem um problema no crescimento dele...

- que tipo de problema? - perguntei apreensiva

- Ele cresce com uma taxa muito rápida, ele aparenta ter 8 anos mas ele cresce em cerca de meses... daqui uns meses ele ja estará com a aparência de um adolescente, mas o problema é que o corpo dele evolui, mas não sei como o pensamento dele está...

- Isso é...-

- Por favor, ____. Me ajude com o Michael, ninguém consegue controlar ele, mas você pode tentar... Adelaide se encantou por você, quem sabe ele não se encante também.

- Eu posso tentar, sra. longdon. - segurei em suas mãos tentando acalmá-la.

- Obrigada, minha querida. Você é um anjo. - ela sorri com seus olhos lacrimejando.

- Eu tenho que ir agora mas amanhã eu irei ver o Michael e tentarei o meu melhor. - esbocei um sorriso

Me levantei e me despedi da mais velha e sai pela entrada e vi Adelaide brincando com as flores. Ela estava tão distraída que esqueceu da minha presença.

Solto um suspiro pesado e vou andando para minha casa. Isso é tao embaraçoso, mas eu não posso negar isso para Constance, e... eu vi algo em seus olhos que nao consigo explicar