O rapaz

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"Há uma palavra
Que empunha uma espada
Pode trespassar um homem armado -
Lança as suas sílabas de farpa
E fica-se, calada.
Mas onde tombar
Os salvos dirão
Em dia da nação,
Deixou de respirar
Um irmão, um soldado.
Por onde corra o sol arfante -
Ou o dia vagueie -
Aí, o seu ataque sossegado -
E a sua vitória!
Notai o atirador mais hábil!
O tiro mais certeiro!
O mais sublime alvo do Tempo,
A alma "sem memória"!

       Passando algum tempo após a conversa de ambos,o Sol resolve perguntar sobre o rapaz ao mesmo:

- oque você era?
- como?
- oque você era antes de virar um celestial?

     O rapaz olha para o Sol um pouco incomodado com a situação,mais mesmo assim resolve lhe contar.

- sente-se irei contar-te uma longa história sobre um mero e esquecido garoto que morava numa aldeia....

     Logo o sol se acomoda perto do rapaz que logo começa a falar.

- era uma época difícil,um garoto que vivia sobre os cuidados de uma família de aldeões que nunca era notado por ninguém por ser pequeno e magricela foi para uma das fronteiras próximas para brincar,ele gostava de chegar em lugares altos, gostava de ficar sozinho, já que ninguém o notava,logo foi crescendo e ficando cada vez mais sozinho,ele escalava as montanhas em busca de pequenas plantas, ele tinha um pequeno jardim no pé da grande montanha, o rapaz logo atingiu a idade de 16 anos,se tornando um moço de muitas habilidades, porém nem uma delas era notada,uma delas era a habilidade de tocar muito bem um instrumento,um instrumento antigo porém de som muito bonito,um dia ele saiu para apanhar suas plantinhas, logo que foi subindo a montanha avistou pessoas estranhas, que nunca havia visto pelas redondezas, eram mal encaradas, de caráter duvidoso, ele continuou andando, preferiu não perguntar e nem para-los....logo que chegou no alto da montanha começou a colher suas plantas e muito feliz falava a si mesmo:

" nossa,essas eu nunca tinha visto, devem ter brotado por conta do tempo chuvoso"

- de repente o moço sentiu um cheiro de queimado que aparentava vim da aldeia,logo desceu desesperado, deixando suas plantinhas para trás,quando chegou, viu que sua aldeia havia se transformado em cinzas, havia sido saqueada pelas pessoas que ele mesmo havia visto no subir da montanha, logo correu em prantos para a cabana que morava junto com sua familia, lá encontra a mesma morta,todos haviam sido assassinados, o moço consumido pela tristeza e solidão, decide que iria morrer ali,iria ficar ali e esperar que a morte viesse, mais logo desiste, chorando e gritando de dor e desespero, corre ate a montanha onde se encontrava seu pequeno jardim com suas rosas brancas, o mesmo pega em sua mão um pedaço de vidro que estava por ali e corta a lateral de seu pescoço, que logo sangra significantemente, o moço cai no chão molhando de sangue suas rosas tão queridas, mais os deuses tiveram piedade daquela criança, logo que viram a angústia que havia manchado aquelas rosas,o levam ao reino onde habitam os deuses, lá resolvem que aquela criança não merecia aquele destino,e pela sua inocência, pureza e Gentileza iria retornar, agora como um celestial, o celestial das rosas, o celestial do amor,o celestial da pureza, aquele que e capaz de transformar qualquer dor em amor....

     O Sol ouvindo aquilo ficou parado o olhando com admiração por algum tempo, oque o deixou envergonhado.

- oque esta olhando?

    Falou o rapaz sorrindo com as bochechas rosadas,logo ele se levanta e fala:

- pare de me olhar,agora precisamos conversar sobre oque iremos fazer daqui para a frente Sol,ou devo chamalo de...

    O rapaz curvando-se para o sol, sorrindo falou em tom de alegria e animação:

- de majestade!!!

      Os dois seguem ate o pátio principal onde tem dois copeiros.

- vossa alteza!!
- viemos para organizar o jantar de bicentenário do palácio.
- sim claro, iremos fazer os pratos principais e ...

       Aquela conversa seguiu longa,quando acabaram, o rapaz levou o Sol para seu aposento onde pôde descansar.

- vais ficar aqui!! Amanhã venho bem cedinho para irmos ate a cidade para darmos uma olhada.
- mais podemos sair?
- hmm nada como uma fugidinha não e?

      O rapaz sorriu para o Sol e logo se retirou para seu aposento.

- ele e realmente uma criança ainda, meu celestial e um tanto divertido, que sorte a minha.

      O Sol  logo acolheu-se em seu aposento, enquanto isso, no aposento do rapaz, ele fazia um chá que logo deixou o ambiente com o cheiro de ervas naturais do campo.

- ah este cheiro, me lembra muito minha infância, me lembra aquele meu velho amigo que sempre me enchia o saco com a história de que homem não cozinhava,hum msm uma bobagem, os homens que não cozinham não vão encontrar um grande amor!!

     O rapaz estava num sorriso inocente com as bochechas rosadas,seu aposento tinha harmonia de uma criança, no alto de uma almofada havia uma coroa com flores brancas que deixavam o ambiente ainda mais bonito.

     O rapaz estava num sorriso inocente com as bochechas rosadas,seu aposento tinha harmonia de uma criança, no alto de uma almofada havia uma coroa com flores brancas que deixavam o ambiente ainda mais bonito

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