o Sol e a Lua

tolo e amaldiçoado

''Morrestes achando que amava

Mataste es pensando que era
amor.
Dominado pelo egoísmo da
paixão,
nos fez ver que não te
conhecíamos como
deveríamos
e, por tua atitude,
demonstrou que não
conhecias o amor.
Descansem em paz.

Não acusar-me. Buscar a base do egoísmo: tudo o que não sou não pode me interessar, há impossibilidade de ser além do que se é - no entanto eu me ultrapasso mesmo sem o delírio, sou mais do que eu quase normalmente -; tenho um corpo e tudo o que eu fizer é continuação de meu começo; se a civilização dos Maias não me interessa é porque nada tenho dentro de mim que se possa unir aos seus baixos relevos; aceito tudo o que vem de mim porque não tenho conhecimento das causas e é possível que esteja pisando no vital sem saber; é essa a minha maior humildade, adivinhava ela.''

     ainda existia um tolo la em cima que nao zelava pelo bem estar do jovem casal, este tolo e amaldiçoado estava prestes a destruir novamente com a beleza da alegria de alguem, o alvo da vez seria o jovem rapaz, na verdade aquilo seria apenas para sua edificaçao, o rapaz iria libertasse do mar de enganos que sua vida passada carregava, sentando diante da bela visao da junçao dos deuses, aquele que havia os separado observa e poe em chave seu pensamente impuro.

- o teu egoismo fez esta cena acontecer, agora, agora como nas cenas mundanas de psique, um filho do pecado e revelado, aquele que carrega a orquidea branca sabera de seu passado, sabera que nunca se deve desafiar um deus como eu.

  aquele Deus que exalava ira se levanta e vai ate seus frutos, os dois rapazes que nao sabiam o grande perigo de desafiar um tolo Deus como aquele, tudo que queria era que nao houvesse aquela quebra de leis naturais ao juntar sol e lua num so corpo, seus olhos tinham gelo, seus pensamentos excessivos corriam direto para o jovem rapaz que encontravasse sentado diante ao imenso lago cristalino que rodeava o palacio.

- tu es a minha mais bela criaçao, meu filho que depois de tanto tempo eu irei poder reencontrar, a tua doçura vai alem de qualquer pecado que o tolo do seu irmao cometera. e eu estou condenado a carregar o peso desse pecado comigo, ate que todas as leis sejam reestabelecidas.