capítulo 6 " Brigas e punições"

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Era chegado dia de William finalmente frequentar a academia de magia, Após semanas de espera e preparação, William sentiu uma mistura de emoções que o acompanhavam desde o primeiro dia em que ouvira falar do lugar. A atmosfera agitada e dinâmica do ambiente parecia recebê-lo com um misto de familiaridade e novidade, como se cada detalhe e rosto conhecido guardassem segredos ainda não revelados. No entanto, o que mais o surpreendeu foi deparar-se com um imenso lugar, onde uma grande árvore se destacava em um jardim exuberante. Era totalmente diferente do que ele havia imaginado, e essa visão inesperada mexeu com sua percepção sobre aquele espaço.

Enquanto absorvia a beleza do local, William avistou Max de longe, rodeado por amigas desconhecidas. Uma sensação estranha tomou conta dele ao vê-lo tão à vontade com outras pessoas, enquanto ele próprio se sentia um estranho naquele ambiente familiar para seu amigo. Um turbilhão de pensamentos invadiu sua mente, misturando-se com as emoções já presentes, criando uma atmosfera de incerteza e curiosidade sobre o que estava por vir naquele encontro inesperado. Nesse momento de mistério e inquietação, o reitor da academia ordenou a um aluno chamado Caleb que se aproximasse para apresentar William ao funcionamento do local. Caleb, com um sorriso amigável no rosto, aproximou-se de William e começou a guiá-lo pelas diferentes áreas da academia, explicando os horários das atividades, apresentando os professores e mostrando as instalações. A presença reconfortante de Caleb trouxe um pouco de tranquilidade ao coração de William, que agora tinha alguém para ajudá-lo a desvendar os segredos daquele lugar surpreendente.

Após a apresentação e o tour pela academia, Caleb se despede de William, deixando-o em um corredor movimentado. Com um aceno amigável, Caleb deseja boa sorte a William em sua jornada naquele novo ambiente e volta para suas atividades, deixando William sozinho para explorar mais a academia por conta própria.

Enquanto observava Caleb se afastava pelo corredor, William sentiu uma mistura de gratidão pela ajuda recebida e uma pontada de nervosismo diante da imensidão do lugar desconhecido que agora se estendia à sua frente. Com determinação no olhar, ele respirou fundo e decidiu seguir adiante, pronto para descobrir o que mais aquela academia tinha a lhe oferecer.
Enquanto caminhava pelos corredores nada familiares, agora tingidos por uma aura de expectativa e mistério, William notou olhares curiosos e sussurros contidos entre os alunos e instrutores. A notícia de sua chegada havia se espalhado rapidamente, criando uma sensação de antecipação em relação ao jovem cuja história despertava tanto interesse e especulação.

À medida que adentrava os corredores repletos de mistérios e encantamentos da academia de magia, William sentia uma energia única fluir por seu corpo, despertando sua curiosidade e determinação. A presença acolhedora de Max e Caleb juntamente com a orientação dos professores logo se tornaram seus guias nesse novo mundo de feitiços e encantamentos.

Enquanto seguia apressadamente pelos corredores movimentados da Academia de Magia, William esbarrou acidentalmente em um colega mais velho que ele já conhecia bem. Kalley, um dos primos de Max,  que sempre vivia implicando com William desde a infância. Kalley equilibrava com dificuldade uma pilha de artefatos em seus braços, e quando os objetos caíram no chão com um estrondo, os olhares curiosos dos demais estudantes se voltaram para a cena.
Kalley, virou-se furioso para William e o acusou imediatamente:
– Você fez de propósito! Está tentando me prejudicar!

William, surpreso com a acusação de Kalley, tentou se explicar:
– Kalley, foi um acidente, eu juro! Não tive a intenção de derrubar os artefatos, foi tudo sem querer. No entanto, Kalley não parecia disposto a ouvir suas explicações e retrucou com raiva: – Sem querer? Você sempre teve inveja da minha relação com meu primo? Sempre tentando me prejudicar!

A discussão entre os dois começou a atrair ainda mais atenção dos demais estudantes que se aglomeravam ao redor, curiosos para saber o desfecho daquela briga inesperada. William, frustrado com a situação, tentava manter a calma enquanto respondia a Kalley: "Você está enganado, Kalley. Eu não tenho nada contra você e muito menos inveja de você. Foi apenas um acidente, eu juro.

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