Sussurros das Trevas: Segredos Ocultos

Capítulo 7 " Um misterioso assassino"

Naquela manhã ensolarada, enquanto William se preparava para deixar o dormitório e enfrentar mais um dia na academia, um acontecimento aterrorizante interrompeu sua rotina. Ao abrir a porta do quarto, deparou-se com um cenário sombrio: um indivíduo encapuzado, empunhando uma faca reluzente e determinado a atacá-lo sem piedade.

O choque inicial deu lugar a um instinto de sobrevivência aguçado em William, que buscava desesperadamente uma forma de se defender da ameaça iminente já que ele ainda não estava autorizado a usar magia. Antes que pudesse reagir, o agressor investiu com violência, lançando golpes mortais em sua direção.

Alguns segundos antes:

Max estava a a caminho do dormitório de William com passos rápidos apressado para as próximas aulas. No entanto, ao chegar lá, deparou-se com um estranho de capa escura e olhar enigmático, que parecia emanar uma aura de mistério e poder.

Sem dizer uma palavra, o estranho fez um gesto misterioso com a mão, invocando faíscas brilhantes que dançavam no ar ao seu redor. Max, confiante em sua habilidade mágica e determinação, preparou-se para enfrentar o desconhecido e proteger seu amigo William, dando início a um confronto mágico que mudaria o rumo dos acontecimentos naquela noite sombria.

No auge do desespero, quando parecia que o pior estava prestes a acontecer, uma presença inesperada fez-se sentir no dormitório. Max entrou no quarto com determinação nos olhos e os dedos estendidos em gestos precisos.

Com uma concentração intensa e uma conexão profunda com os elementos da natureza, Max convocou o poder da água ao seu redor. Em um instante mágico e surpreendente, as correntes líquidas se ergueram do chão, formando um escudo protetor ao redor de William e bloqueando os golpes afiados do assassino.

A água dançava no ar, refletindo a luz do sol como uma obra de arte fluida e efêmera. Max canalizava sua energia e habilidade mágica para controlar as forças elementares em defesa de seu amigo, demonstrando coragem e destreza incomparáveis diante da ameaça mortal que pairava sobre eles.

Após a intervenção  de Max, que invocou o poder da água para proteger William do ataque do assassino, um momento de tensão pairava no ar do dormitório. O agressor, surpreendido pela reviravolta inesperada e pela manifestação dos poderes mágicos do estudante, recuou momentaneamente, avaliando a situação com olhos furiosos e calculistas.

Enquanto a água continuava a dançar ao redor de William, formando um escudo defensivo impenetrável sob o comando habilidoso de Max, o assassino percebeu que sua tentativa de violência fora frustrada. Com um misto de raiva e desespero, ele lançou um olhar ameaçador em direção aos dois jovens e, num movimento rápido e furtivo, aproveitou-se de uma brecha na proteção mágica para escapar pela porta entreaberta.

A fuga do assassino foi rápida e silenciosa, como uma sombra desaparecendo na penumbra do corredor. Enquanto William se recuperava do susto e processava o que acabara de acontecer, Max permanecia alerta, seus sentidos aguçados pela tensão do momento. A magia da água ainda fluía ao seu redor, testemunho tangível da habilidade extraordinária que possuía.

Após a fuga rápida e furtiva do assassino, o dormitório mergulhou em um silêncio tenso, interrompido apenas pelo som suave da água fluindo ao redor de William.
Enquanto observava o estranho  dormitório, William não conseguia conter a torrente de pensamentos que invadia sua mente. Quem poderia querer fazer um atentado contra sua vida na academia de magia? Seria alguém ligado ao seu passado misterioso ou uma força oculta que buscava impedir seu crescimento e descobertas?

A   atmosfera carregada de magia deixavam William inquieto, mas também despertavam nele medo em desvendar os segredos que envolviam sua própria existência.
Max, com sua serenidade característica e seu olhar solidário, aproximou-se de William com cuidado e compaixão. Com gestos gentis e palavras reconfortantes, ele buscou acalmar a agitação do amigo, cujo rosto refletia uma mistura de medo e gratidão pela proteção mágica que recebera.