capítulo 11 "Um pesadelo sob a árvore"

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Em meio à escuridão opressiva, uma voz sussurrou em sua mente, carregada de malícia e promessas sinistras. Palavras de tormento e desesperança ecoaram em seus ouvidos, fazendo-o questionar a própria sanidade diante da terrível visão que se desdobrava diante dele.

Os demônios avançaram ainda mais, suas garras afiadas brilhando à luz sinistra que emanava do ambiente encharcado de medo. William sentiu-se encurralado, sem saída aparente diante da ameaça iminente que pairava sobre ele como uma sombra nefasta.

No auge do terror, William despertou abruptamente com a voz de Max o chamando sob a árvore no Jardim.

Max percebeu uma mudança sutil no ambiente ao seu redor. Uma sombra parecia pairar sobre o local onde William repousava, e um murmúrio inquietante ecoava pelo ar, desafiando a tranquilidade aparente do jardim.

"William, acorde, meu amigo. Você está tendo um pesadelo. Estou aqui com você."

À medida que as palavras de Max penetravam na consciência de William, o jovem mago começou a se debater levemente, os olhos ainda fechados contra a visão assustadora que o aprisionava em seu próprio subconsciente. Gradualmente, a agitação diminuiu e a respiração de William tornou-se mais calma, como se a presença reconfortante de Max trouxesse um alívio bem-vindo à sua tormenta interior.

Ao despertar finalmente do pesadelo, William encontrou o olhar preocupado e compassivo de Max sobre si. Um sentimento de gratidão e vulnerabilidade tomou conta dele, reconhecendo o apoio inabalável do seu amigo nos momentos mais sombrios da sua jornada.

Max permaneceu ao lado de William, oferecendo-lhe conforto e segurança enquanto os resquícios do pesadelo desvaneciam lentamente da sua mente atormentada.
Após o episódio perturbador do pesadelo com demônios que assolou William sob a árvore. Max sentiu uma urgência crescente em buscar ajuda para o amigo. A expressão de preocupação em seu rosto refletia a determinação em garantir que William encontrasse o suporte necessário para lidar com os desafios emocionais que aquela experiência havia desencadeado.

Com gentileza e empatia, Max se aproximou de William, cujos olhos ainda denotavam vestígios da angústia do pesadelo recente. Colocando uma mão reconfortante em seu ombro, Max falou com serenidade: "William, acredito que seria prudente procurarmos ajuda com algum professor da academia e compartilharmos o que aconteceu. Ele pode nos orientar sobre como lidar com essa situação e oferecer o suporte necessário para descobrir o que aconteceu!

A sugestão de Max ecoou no ar como um farol de esperança, apontando para a possibilidade de encontrar respostas e auxílio diante do desconhecido. William assentiu, reconhecendo a sabedoria nas palavras do seu amigo e a importância de não enfrentar sozinho os desafios que se apresentavam em seu caminho.

Juntos, os dois jovens magos dirigiram-se ao escritório do professor Edgar, cuja presença imponente e acolhedora inspirava confiança e respeito na comunidade acadêmica. Ao adentrarem o recinto, foram recebidos com cordialidade pelo professor Edgar, cujos olhos perspicazes captaram de imediato a seriedade do momento.

Com sinceridade e franqueza, Max relatou ao professor Edgar os eventos que haviam levado William a ter o pesadelo sinistro sob a árvore no jardim da academia. Ele enfatizou a importância de buscar orientação e apoio para garantir o bem-estar emocional do amigo e assegurar que ele pudesse superar essa experiência traumática.

O professor observou William com olhos compreensivos, percebendo a curiosidade e a inquietação que o envolviam após o episódio do pesadelo sob a árvore no jardim. Com uma expressão serena, ele convidou o jovem mago a sentar-se e compartilhou com ele a história por trás da árvore ancestral que havia sido testemunha de tantas experiências ao longo dos séculos.

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