capítulo 25 " Um novo futuro?

3 1 0
                                    


Em meio à escuridão silenciosa que envolve sua mente adormecida, ele se encontra imerso em um oceano de pensamentos e sensações indescritíveis.
No limiar entre a vigília e o sonho, William experimenta uma jornada interior. As memórias do passado se desdobram diante dele como cenas de um filme em câmera lenta, revelando nuances e detalhes há muito esquecidos.
Em sua consciência expandida, ele vislumbra visões enigmáticas e símbolos misteriosos que parecem sussurrar segredos antigos e verdades ocultas. Sensações de paz profunda e serenidade envolvem sua alma enquanto ele flutua em um estado de suspensão entre a vida e a morte.

Enquanto William transitava por esse estado etéreo em seu longo sono, sua consciência foi levada a um lugar familiar, porém agora envolto em uma aura de magia antiga. Diante dele erguia-se imponente a majestosa Árvore da Sabedoria, o centro da academia mágica onde ele havia iniciado sua jornada como aprendiz de mago.

As sete luzes que emanavam dos galhos da árvore iluminava seu caminho, guiando-o até o coração pulsante do conhecimento arcano. À medida que se aproximava, William sentia a energia ancestral fluir através de suas veias, despertando lembranças antigas que não eram suas, ele vai um campo de guerra a morte pairava no ar, era uma guerra sem fim, ele via o sacrifício dos primeiros magos pelo bem das raças.
Diante da Árvore da Academia Mágica, as vozes sussurrantes que ecoavam em sua mente se intensificaram, revelando profecias veladas e mensagens enigmáticas. William enxergava sete magos acorrentados a grande árvore.
Os primeiros magos, com olhos sábios que parecem enxergar além das aparências, revelam a William visões sombrias de uma nova guerra iminente contra forças demoníacas antigas e terríveis. Em suas palavras carregadas de significado, eles alertam sobre o desequilíbrio iminente entre os reinos da luz e das trevas, e a necessidade premente de novos  destinados a enfrentar essa ameaça.

Com vozes que ecoam como trovões distantes, os primeiros magos confiam a William a responsabilidade de ser esse herói escolhido, aquele destinado a liderar a batalha contra as forças malignas que se ergue no horizonte. Eles o instruem sobre os dons e poderes latentes espalhados pelos reinos esperando para serem despertados no momento crucial.

Enquanto sua consciência absorve as palavras dos antigos magos e as visões sombrias do futuro que eles revelam, William sente um chamado profundo ecoando em seu ser adormecido. Mesmo em seu estado de coma, ele compreende a gravidade da missão que lhe foi confiada.

Assim, envolto pela luz dos primeiros magos e pelo conhecimento ancestral que compartilharam com ele, William aguarda pacientemente o momento de despertar.

O despertar de William do sono é como um renascimento em um mundo mergulhado na penumbra da incerteza e do perigo iminente. Enquanto seus olhos lentamente se abrem para a realidade que o cerca, ele sente um arrepio de temor percorrer sua espinha ao perceber a gravidade da situação.

Enquanto olhava ao redor, reconhecendo os rostos preocupados de Max, seus tios e os médicos que o cercavam, flashes da visão da Árvore da Academia Mágica e das profecias misteriosas ecoavam em sua memória. Um sentimento de urgência e determinação cresceu dentro dele, como se o tempo para agir estivesse se esgotando.

Com a voz ainda fraca, William sentiu a urgência de pedir que chamassem o Duque. Consciente da gravidade das visões que o assombraram durante seu sono, ele sabia que era crucial compartilhar com o líder  da cidade as profecias sobre a iminente guerra contra as forças do mal. A escuridão ameaçava envolver o mundo dos magos e das criaturas místicas, e ele precisava alertar o Duque sem demora.

Com a mensagem urgente de William em mãos, o Duque não hesitou em convocar uma reunião de emergência com os oito regentes  na grande academia de magia, o único lugar neutro onde nenhum dos 8 regentes tinha total controle. A notícia das visões proféticas que alertavam sobre a iminente guerra contra as forças do mal se espalhou como fogo pelos corredores do castelo, gerando apreensão e inquietação entre os presentes.

Os regentes, cientes da seriedade da situação, concordaram com a súbita reunião à. O Duque, no centro da mesa, ainda enviava cartas para outros reinos que não faziam parte do conselho das oito grandes nações. Os representantes da academia procuravam por  pergaminhos antigos e artefatos mágicos que poderiam auxiliar na interpretação das visões de William.

Enquanto o destino se desdobrava diante dele, William se via cansada em meio a todo aquele caos, ele precisava de um tempo sozinho com aquele que estava sempre com ele.

Sussurros das Trevas: Segredos Ocultos  Onde histórias criam vida. Descubra agora