Escrito por: dntfarway
Notas Iniciais: Digam oi para mais um capítulo cheio de intrigas e pistas que vão deixar o coitado do jimin doido daqui pro final da fanfic :))
~~~~— Ainda não acredito que você convenceu nosso chefe a te dar o caso. — A voz de Taehyung soava robótica, vinda do alto-falante do celular de Jimin, o qual estava largado no banco do passageiro do carro.
— Acho que ele só me deu porque queria me ver fora da delegacia — respondeu o Park, sem tirar os olhos das ruas residenciais pela qual passava. Estava procurando um condomínio em específico, mas todos os prédios pareciam cópias exatas um do outro e os nomes ficavam cada vez mais escondidos em placas que iam diminuindo ao decorrer da rua. — Você sabe que ninguém da nossa divisão gosta de mim. Porque nossa geração está perdida e não sabe o que faz, blá blá.
Do outro lado da linha, o Kim soltou uma risada seca.
— Nah, não é por isso. Eu tenho a sua idade e ninguém aqui me odeia. É só porque você trabalhava em uma divisão chique de Seul e esses velhos todos daqui são invejosos — Taehyung provocou, sarcástico, querendo ouvir a risada rara de seu melhor amigo. Não teve sucesso, o que o fez suspirar e continuar: — Mas, ahn, depois do que aconteceu as coisas melhoraram um pouco, não foi?
— Porque eles sentem pena de mim — retrucou Jimin, sem hesitação.
Seus olhos, enfim, encontraram o que procuravam e o jovem detetive soltou um suspiro aliviado, estacionando o carro em frente ao prédio no mesmo instante que a voz de seu melhor amigo preenchia o automóvel, cuidadosa:
— Eu diria vergonha.
Vergonha por terem fracassado em encontrar Min Yoongi? Ou vergonha por não quererem assumir, em voz alta, o verdadeiro motivo para terem arquivado o caso do músico? Fosse o que fosse, Jimin não se importava. Suspirando, soltou o seu cinto de segurança e apanhou o celular largado no outro banco, tirando-o do viva-voz e grudando-o em sua orelha enquanto saía do carro para o exterior úmido que era aquela tarde nublada em Daegu.
— Que seja — cortou o assunto, tentando evitar pensar demais naquilo. Precisava se concentrar. — Eu tenho que ir, Tae. Meu mandado para revistar o apartamento da Suyeon-ssi expira daqui algumas horas, é melhor cuidar logo disso.
— Ok, cuidado. Se precisar de ajuda, me liga.
A ligação com o Kim encerrou com o loiro concordando com um murmúrio, enquanto observava a fachada verde desgastada do Residencial Solace, onde Cha Suyeon morava sozinha. Uma manhã inteira interrogando os amigos que estavam com a jovem na noite do seu desaparecimento tinha levado o detetive até o lugar. Segundo uma colega de Suyeon, passava de meia noite quando ela deixou a Cha em casa porque essa não estava em condições de voltar sozinha e, no dia da ocorrência, Juhyun estava visitando os pais que moravam fora do distrito, por isso não pôde acompanhar a namorada. A jovem garantiu, em todas as vezes que o Park insistiu na pergunta, que só foi embora quando se certificou que sua amiga estava na segurança do interior do prédio e que não tinha visto nenhuma anormalidade nos arredores.
O residencial, diferente dos postes da rua, não possuía câmeras, então todas as gravações as quais Jimin teria acesso seriam as das movimentações no exterior da construção. Ele esperava encontrar alguma coisa, qualquer coisa, que provasse que Suyeon não tinha desaparecido só porque quis. Algo gritava dentro de si que aquele não era o caso. Era a mesma intuição que lhe dizia que havia muito mais por trás da morte de Yoongi do que havia sido revelado. Entretanto, nessa pista, ele não podia insistir.
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Wanted | Yoonmin
Fiksi PenggemarAo ser obrigado a abandonar o seu trabalho dos sonhos como detetive em uma grande divisão policial de Seul para que possa retornar a Daegu, a cidade natal da sua família materna, Park Jimin acredita que sua vida está fadada a ser uma grande pilha de...