Chapter One: party

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POV Jennie

— Me arrependo de ter colocado meus pés nesse lugar e a gente ainda nem entrou, podemos ir embora? - olhei para a minha amiga, que pareceu não se importar com as minhas constatações e continuou andando em direção a enorme casa do Pattison (o carinha rico da faculdade).

— Pare de drama Jennie-ya, a gente nem chegou no lugar e você vai adorar lá dentro.

— Pelo amor de Deus! Quem ama esse tipo de lugar? Minha omma sempre ensinou que esses lugares são frutos do capiroto.

— Claro, o rei do inferno está super preocupado com o que a gente faz numa festa, super coisa dele. - ela disse naquele seu tom cínico que na maior parte do tempo me irrita. — Pare de dar bola nas coisas que sua mãe diz, ela só é uma fanática que encheu a cabeça da filha de abobrinha e não se esqueça, ela está longe para o caralho, não deveria estar lhe importunando.

— Ela não gosta de Vegas, então é meio óbvio que ela não me queira aqui. - disse, olhando aquela casa.

Esse lugar parece um bordel a céu aberto, agora é por volta das 21h, que segundo à Nayeon e o melhor horário para esse tipo de coisa, mas no meu ponto de vista e uma grande bobagem. Voltando a explicar como está a situação dessa casa, que é enorme e tudo bem, a gente até entendo o porque dela ser desse tamanho e segundo Im, os pais de Pattison estão viajando (clássico clichê americano, mas é a pura realidade). A casa parece ter dois andares e tem pilastras estilo grego e com algumas luzes refletoras amarelas que iluminam um pouco, tem alguns caras sentados na grama com as camisetas abertas e com copos vermelhos de cerveja, com uns negócios que sai cerveja. Provavelmente a casa (me refiro dentro dela), deve estar um caos, pois imagino aquele lugar lotado cheio de gente bêbada e fazendo impurezas no ponto de vista de Deus, eu devo dizer uma coisa: eu já vim nessa casa uma vez com o meu "namorado" – a gente está junto, mas as vezes parece que não, pois como eu disse para Nayeon "sexo so depois do casamento" e ele não é muito apto a isso –, lá dentro tem uma elegante escada que você da de cara assim que entra a duas portas enormes, que dão para uma sala gigantesca com caixas de som e uma pista, se eu não me engano, também tem um bar improvisado (que deve ser do seu pai), num geral, na casa tem tudo isso.

— Nunca entendi sua tática para sair das garras religiosas da sua mãe, se ela achava esse lugar o inferno na terra, por que permitiu você vir?

— Meu sonho, ela não poderia negar e eu amo essa cidade, mesmo que não frequente os seus lugares favoritos.

— Hm, sua mãe é biruta, para mim não ter que dizer outras coisas e eu tenho medo de algum dia ser amaldiçoada por alguma língua antiga.

— Eu não sei fazer essas coisas.

— Eu espero mesmo. Agora vamos entrar, preciso de álcool dentro de mim. - assenti, meio contrariada.

Porém, antes que eu seguisse Im para dentro daquela casa enorme, fui segurada por dois braços musculosos e rapidamente olhei para trás, encontrando Bruce.

— Ei princesa, você veio! - deu um sorriso ladino, seu "charme".

— É, não é como se Nayeon tivesse me dado uma escolha. - dei de ombros.

— Você me deve vinte dólares, quero esse dinheiro na minha conta amanhã. - ela disse, como se eu não estive ali ouvindo-a.

Seven Deadly Sins - Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora