Seven Deadly Sins - Jenlisa G!P

Chapter Six: photograph.

POV Jennie

Olhos... tudo que eu consigo ver são grande olhos vermelhos, que me encaram como se eu fosse uma pedra valiosa. O chão que eu piso é pegajoso demais, era como se eu tivesse derretido gummy bear e tivesse tacado-a sobre o chão negro, na verdade, todo o local é negro, era como se que, a única cor destacada, seja o vermelho.

Um barulho sinistro ecoou atrás de mim e senti todo o meu corpo estremecer, meus pelos se eriçaram na mesma hora e meu única pensamento era fugir, mas parecia impossível sair correndo dali. Passei minhas mãos pelos meus braços, tentando recuperar um pouco do calor que havia sumido do meu corpo.

— Q-que-quem es-esta a-a-aqui? - perguntei tremendo, tanto pelo frio, quanto pelo medo que toma conta de todo o meu corpo.

Eu sei que é um sonho, só pode ser um, certo? Eu me lembro de ter tido algo parecido com esse quando eu tinha 12 anos, foi assustador e depois disso, minha mãe me levou a um padre pedindo socorro. Com certeza deve ser mais um desses sonhos... mas eu pensei que tivessem parado.

Os olhos vermelhos piscaram uma... duas... três... quatro vezes. Até se fecharem, sumindo daquele mar negro que circula todo o meu redor. Tremi mais uma vez quando senti uma respiração esquisita atrás de mim e eu quase dei um sobressalto, mas novamente, meus pés pareceram presos sobre o solo.

— Seu medo alimenta eles ainda mais, Jennie. - uma voz áspera foi dita sobre os meus ouvidos.

Isso é assustador demais, o clima que tudo isso se habita me deixa nervosa e ansiosa, com medo do que vem a seguir e eu sei, que não vai vir nada de bom depois disso.

— Caralho Jennie... não seja a fraca que sua mãe criou, seja a garota forte e poderosa que seu pai deseja! - aquela voz, eu reconheço ela de algum lugar.

Levanto meu pé direito com cuidado e aquela gosta grudenta que prendia meus pés sobre o chão, parecia ter sido dissolvido misteriosamente e eu, num puro ato de covardia me virei, encontrando orbitas tão vermelhas que eu podia ver a minha morte. Aquele troço abriu – o que eu acho ser a boca – e seus dentes pontiagudos apareceram, num vermelho cintilante e que começou a escorrer pelo canto da sua "boca" e pingava no chão. Engoli em seco, não sabendo como reagir com isso, essa criatura abriu ainda mais a boca e deu um passo em minha direção, ele andava pesadamente, como se quisesse se aproximar de mim.

— Caminho errado, Jennie. - aquela voz novamente recuou. — Siga o caminho contrário e você ira me encontrar.

— E s-se e-eu na-não quiser? - merda! Eu não consigo falar direito.

Pude escutar uma gargalhada ecoar por todo lugar e uma espécie de barulho de corvos assustados começaram a ecoar juntamente com a risada sinistra.

— Você não tem que querer, minha jovem. Esse é o mundo dos sonhos perversos... vamos, tente entender o que seu sub-consciente tem a lhe dizer.

Eu não quero. Não me importo com o que meu subconsciente quer me dizer, mas tendo essa criatura vindo na minha direção é assustador, ela é como uma lesma grande com dentes afiados e cheio de sangue.

Engoli em seco e dei meia volta, ficando de costas para esse bicho esquisito. Comecei a dar passos lentos na única direção possível, pois só havia um único caminho, um caminho de tijolos negros – é como é o Mágico de Oz da deep web (eu não deveria ter assistido isso ontem a noite, ta influenciando em um modo negativo) – e ele vai ate o infinito.