My salvation - Vinnie Hacker (Concluída)

Capítulo 13

Chase na mídia.

Bryce Hall

Dias.

Passaram dias desde que ela foi internada, ainda continua  desacordada devido a perda, em excesso, de sangue. E eu aqui sem ter como ajudar, nem fazer nada pela minha irmãzinha, porque meus queridos amigos não deixam eu ficar com ela, muito menos visita-la. Me sinto um merda, ela é minha irmãzinha e precisava de ajuda e eu não percebi e nem estava lá por ela.

Estou no meu quarto, deitado no chão, pensando no que poderia ter acontecido se o Vinnie não tivesse ido ver ela. Por um lado achei estranho, mas... Confesso que foi bem estranho, o que ele tava fazendo no quarto dela essa hora. Mas isso já não me importa mais, o que importa é minha irmã, bem e em casa, quem ajudou não importa, o que importa é que graças a ele ela vai melhorar. Penso também no que pode ter acontecido de tão ruim para chegar a esse nível. Quando uma pessoa chega ao nível de tentar suicídio é porque a coisa não está boa, e isso não é de um dia para o outro. Não vou preciona-la muito menos obrigar ela a me contar. Vou esperar ela se sentir confortável e confiar em mim o suficiente, apesar de ficar triste só de pensar que minha irmã não confia em mim. Mas essa não é a questão.

Desperto dos meus pensamentos com batidas na porta.

- Não tem ninguém - grito para quem quer que seja o ser atrás da porta.

- Muito engraçadinho - fala meu melhor amigo - Vinnie ligou - levanto - ela acordou e pediu por você.

Nem o respondo.

Corro para fora do quarto, pego a chave do meu carro e saio de casa. Entro no carro com meu melhor amigo logo atrás e corro para o Hospital.

S/N Hall

Depois da conversa, um tanto desconfortável que eu tive com o Vinnie, peço para ele ligar para o meu irmão.

Não demoram nem vinte minutos e meu irmão entra no quarto do hospital e para na porta.

- Bryce, eu - não consigo terminar de falar, ou sequer tentar me explicar, se é que o que eu tentei fazer tem explicação, pelo susto que levei quando surpreendentemente meu irmão corre e me abraça.

- Fiquei com tanto medo de te perder - ele fala.

- Na medida do possível, eu tô bem agora - falando o abraçando forte, tentando o tranquilizar.

- Só quero que você saiba que pode contar comigo, ok? - pergunta meu irmão com a testa encostada na minha, sua mão segurando meu rosto e seus olhos carregados de preocupação.

- Ok - digo simples.

Quando ele ia falar mais alguma coisa uma enfermeira entra no quarto.

- Pensei que o loiro era seu namorado - ela fala do nada.

Meu irmão me olha com uma cara estranha.

- Não entendi - falo.

- Aquele loiro. Vinnie acho que é o nome dele. Ele passou todos os dias aqui, e não saia do seu lado de jeito nenhum, nem sequer soltava a sua mão. Daí agora você está aqui, com outra pessoa - fala ela se intrometendo demais para o meu, e pelo visto do meu irmão, gosto mas ok.

- Primeiro - começa meu irmão - somos irmãos - fala dando ênfase no irmão - segundo ele é apenas amigo dela - quando meu irmão ia concluir ela interrompe.

- Não pareciam só amigos. Pelo jeito que ele cuidou e protegeu você, tem alguma coisa a mais.

- Esse era o terceiro ponto - fala - você não acha que está se intrometendo demais na vida alheia - completa.

- Oh, sinto muito - ela fala - desculpe mesmo.

- Tudo bem - falo ao perceber que meu irmão ia responder grosseiramente, ele odeia que se metam na vida dele.

- Então, eu vim aqui para avisar que pela quantidade de sangue que você perdeu você vai ter que passar mais umas horas aqui para ficar forte o suficiente, depois terá alta - conclui anotando algumas coisas em uma prancheta.

- Obrigada por avisar - agradeço.

A enfermeira acena com a cabeça e sai do quarto parecendo desconfortável.

Converso sobre coisas idiotas com meu irmão até ouvir batidas na porta. Segundos depois oito pessoas invadem meu quarto falando ao mesmo tempo, vindo em minha direção e me abraçando todos, com a exceção do meu irmão e do Vinnie que ficou parado em um canto do quarto.

- Calma gente, nem deu tempo de sentir saudade - falo rindo.

- Nunca mais faz isso com a gente - diz  Tayler com olhar suplicante.

- Ei, calma, eu tô bem ok - falo tranquilizando todo mundo.

É por isso que eu gosto tanto deles. Ninguém me preciona ou me obriga a falar alguma coisa.

Ficamos horas e horas jogando conversa fora. Falamos também sobre a festa que eles insistem em fazer. Até que não vai sei má ideia, eu tô precisando me distrair.

Algumas horas depois a enfermeira passa no meu quarto para me dar alta.

Finalmente vou para casa.

xxx

O que vocês querem que aconteça nessa festa?? Ou oque vcs acham que vai acontecer.

Não esqueçam de votar babys.

Amo vocês

Beijuss até o próximo capítulo.