GENTE NAO SEI PQ, MAS EU SOU MUITOOOOOOO BOIOLINHA POR ESSE CAPÍTULO !!!!!
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Uma semana depois, Clarke ainda não sabia em que pé estava seu projeto de seduzir Lexa . A morena parecia feliz — e ela sabia que estava —, mas o primeiro mês chegava ao fim, e ela não tinha certeza de que o acordo seria renovado.
Naquela noite, jantaria de novo na casa da mãe dela. Ela vasculhou seu cérebro em busca de maneiras inteligentes de pedir conselhos à família dela. Se havia alguém que a conhecia, eram aquelas mulheres. Mas como não levantar suspeitas de que havia alguma coisa errada em seu relacionamento? Todos achavam que o namoro era real.
Clarke entrou sem tocar a campainha, conforme as instruções de Lexa , e tirou os sapatos de salto, deixando-os junto à parede. Pareciam menos que outros, até de Lexa, mas ela gostou de vê-los juntos. Aquilo a agradava num nível quase irracional.
Colocou uma caixa com peras na mesinha, perto do buda de bronze, então grunhidos e respirações ofegantes chamaram a sua atenção para a sala de visitas. Clarke foi até lá e ficou olhando para o emaranhado de troncos e membros no carpete ao lado do piano. Parecia ser Lexa com uma garota.
Clarke normalmente ficaria com ciúmes, mas elas não pareciam nada felizes.
— Desiste logo — , Lexa grunhiu.
— Não, minha chave de braço estava encaixada. Você só conseguiu sair porque toma bomba.
— Eu não tomo bomba, e você só conseguiu me pegar porque eu não queria esmagar seus peitos.
— Da próxima vez vou mirar no seu saco.
Olhando mais de perto, Clarke viu que lutavam. Como sucuris em um embate mortal, ambas se recusavam a soltar.
— Que tal declarar um empate? — , Clarke sugeriu.
— Oi, Clarke .— O rosto da irmã de Lexa estava coberto por uma cortina de cabelos escuros, então ela não fazia ideia de qual delas era.
Havia muitas. — Sua namorada está aqui, Lexa . Desiste.— O jantar fica pronto em dez minutos.— A vermelhidão no rosto de Lexa era preocupante, mas totalmente sua culpa, pelo que Clarke podia ver. — Falo com você em um segundinho.
— Só se você desistir. Quem é que manda aqui?— , a irmã perguntou enquanto apertava a gravata em torno do pescoço dela.
— Não uma pirralha como você.
As duas rolaram no carpete, chutando e esperneando.
— Vou cumprimentar sua mãe e sua avó — , Clarke falou. Ela preferia ter a companhia de Lexa ao falar com as duas, mas parecia que aquilo ainda ia demorar um bom tempo.
Nenhuma das duas respondeu. Provavelmente não tinham oxigênio para desperdiçar falando.
Ela adentrou a casa, que era bem maior do que aparentava do lado de fora. A mãe e a avó de Lexa estavam sentadas na sala de estar, descascando e picando toranjas enquanto conversavam no ritmo musical do idioma. Dois homens vestidos de macaco e porco voavam na tela da TV sem som.
— Oi… Wai?— Ela fez uma mesura desajeitada com a cabeça. Não conseguia fazer o movimento necessário com a língua para pronunciar a palavra vietnamita para avó, Naluy .
A mulher sorriu e acenou para que ela se sentasse no sofá de couro gasto. Como sempre, tinha um lenço na cabeça, amarrado sob o queixo. Era adorável.
Clarke acenou para a mãe dele. — Oi, Me..— Ela se sentou no local indicado, sentindo o estômago vazio e os músculos tensos. Apesar de já terem se encontrado algumas vezes, ela ainda ficava nervosíssima diante da mãe de Lexa . Cada palavra precisava ser bem medida antes de sair de sua boca, cada gesto precisava ser pensado. Ela não queria estragar tudo de novo. Me. era a mulher mais importante da vida de Lexa . A ideia de pedir conselhos sobre ela desapareceu de imediato diante da ansiedade.
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Love Numbers
RomanceClarke Griffin tem dificuldades de se relacionar com as pessoas, ela tem síndrome de Asperger e muitas vezes não consegue filtrar o que diz ou simplesmente "trava". É uma mulher sensível e odeia desorganização. Sendo econometrista, ama números e é a...