Elas se encaixavam perfeitamente

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esse capítulo 💕💕💕💕💕😝🙃
Depois de todos os acontecimentos (tristes) , momentos de felicidade  !!!

BOA LEITURA CARALHOOOOO


Cuidado com os gifs   🔞

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Clarke acordou lenta e gradualmente. Percebeu a luz do sol sobre o rosto, o latido distante do cachorro do vizinho e o cheiro delicioso de Lexa , que a cercava por completo, quente e concentrado. Ela se enfiou sob os lençóis com um sorriso de alegria.

Um peso considerável ao seu lado a impediu de se enrolar no lençol, e Clarke franziu a testa. O que era aquilo? Levantou as cobertas e ficou olhando, em choque, a perna musculosa que envolvia sua cintura. Sua cintura nua. Ela havia dormido de calcinha e sutiã.

E não seguira sua rotina. Estava toda suja. E sua boca… Um ecossistema inteiro devia estar se formando nela para bactérias resistentes a antibióticos. Clarke levantou da cama num pulo, totalmente concentrada em correr para o banheiro. Fio dental, escovação, chuveiro, pijama. Fio dental, escovação, chuveiro, pijama. Lexa  a puxou de volta e beijou sua nuca. — Ainda não.

— Estou nojenta. Preciso me limpar. Eu…

Lexa chupou seu pescoço e puxou seus quadris, se projetando para a frente e deixando-a ciente do membro rígido que se insinuava na parte posterior de suas coxas, por baixo da cueca.

O corpo dela quase entrou em colapso. Seus braços e pernas enfraqueceram. Clarke sentiu um calor e uma alfinetada de vontade no meio das pernas. A intensidade do desejo a deixou assustada e envergonhada. Ela precisava segurar sua mente e seu corpo. Mas seu autocontrole tinha ido para o espaço.

— Bom dia.—  A voz dela, rouca e áspera, provocou um arrepio em sua espinha.

— Bb-om di…—  Uma mão se enfiou por dentro de seu sutiã e agarrou um seio. Lexa  brincou com a pontinha até arder e latejar, despertando uma sensação potente em seu ventre. Quando começou a descer, os músculos da barriga dela se contraíram.

— Quero passar a mão em você aqui.—  Lexa pôs a mão espalmada sobre seu sexo num movimento ousado, e o calor do toque por cima da calcinha a deixou em chamas.

Clarke agarrou o pulso dela com a intenção de afastá-la, mas sua mão se recusava a colaborar. O antebraço de Lexa  era firme, com uma musculatura bem definida e pele macia, o que a distraía. — Isso é uma permissão?— , Lexa murmurou. Ela já havia dado sua permissão antes. Clarke queria, mas não sabia como lidar com aquele seu lado. Seu corpo a mandava dizer — sim — . Sua mente a empurrava para o — não.

O corpo venceu a batalha, e seus quadris se arquearam na direção da mão dela. Lexa  puxou de lado sua calcinha, beijando sua nuca enquanto traçava com o dedo a entrada úmida de seu corpo. Uma respiração profunda abalou seus pulmões. O pânico e o prazer entraram em colisão.

— Você já está molhadinha, Clarke . Parece uma Lamborghini. Vai de zero a cem em menos de cinco segundos.

— Você gosta de Lamborghinis?—  Ela tentava desesperadamente se agarrar a um pensamento coerente. Precisava raciocinar o tempo todo, medir seus atos e suas palavras. Quando se soltava, sempre cometia erros; se atrapalhava, chateava os outros e morria de vergonha.

Lexa continuou tocando-a de leve, circulando seu sexo com movimentos enlouquecedores. Os dentes  roçaram sua pele antes de dar uma lambida e um beijo em sua nuca. Um arrepio se espalhou por sua pele. — Gosto. Mas não vai me comprar uma — , falou.

— Por que não?—  Ela esfregou os pés nas canelas de Lexa , cravando as unhas nos braços dela. Sai de perto. Chega mais. Recupera o controle. Deixa rolar.

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