Ora, ora, ora

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O DRAMA TA ONNNNN

BOA LEITURA !!!!!

* SEM REVISÃO *****

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Lexa  passou a mão pelos cabelos enquanto observava os ternos pendurados no closet de Clarke , tentando escolher o que usaria no evento beneficente daquela noite. Ia conhecer os pais dela. Todos os nervos de seu corpo pareciam querer dizer que seria um desastre, mas ela precisava ir.

Clarke a tinha convidado.

Clarke a espiava da porta, sorrindo. — Não consegue decidir qual usar?

— Escolhe você.

Com um jeito tímido, ela entrou no closet. Segurava o vestido feito por Lexa na altura do peito. — Fecha o zíper primeiro?

Sem conseguir resistir, Lexa beijou o pescoço dela, sugando a pele doce enquanto tateava sob o vestido aberto e apertava seus peitos. Quando beliscou os mamilos, Clarke inspirou fundo, de um jeito absurdamente sensual.

— Vamos chegar atrasadas se você continuar com isso.

— Todo mundo se atrasa nesse tipo de coisa.—  mordeu a nuca dela, desceu uma mão para sua barriga e se preparou para enfiá-la sob a calcinha. Adorava tocá-la, e a maneira como reagia.

— Meus pais nunca se atrasam. E querem conhecer você.

Lexa interrompeu o movimento. Como não conseguia dizer que queria conhecê-los também — porque sabia que não iam aprová-la —, Lexa  falou: — Isso vai ser interessante.

— Obrigada por ir comigo. Sei que preferia estar fazendo outra coisa.

Ela preferia estar ajustando vestidos de formatura, mas não disse nada. — Você sabe que gosto de usar terno.—  Aquilo pelo menos era verdade. Lexa tirou a mão de dentro do vestido e fechou o zíper.

— Que tal um de três peças? Adoro te ver em um.

— O preto, então. Vai combinar mais com seu vestido.

Clarke sorria quando virou para ela. — Meu vestido combina com muita coisa. As pessoas vão querer saber onde eu comprei. Posso dizer que é uma criação original de Lexa  Larsen Woods?

Ela hesitou ao ouvir aquilo sair da boca dela. — Você sabe meu sobrenome.

Clarke baixou os olhos. — Estava na conta de luz no seu apartamento e no seu uniforme no álbum. Ficou brava?

Você ficou? Ela teria feito uma busca no Google sobre ela e sua família? Havia matérias bem detalhadas nos jornais locais explicando as merdas que seu pai fizera. Clarke poderia ter lido? Não era possível. Ela não a encarava com uma desconfiança velada. Mas era só questão de tempo.

Seu coração disparou, sua pele queimava. Tique-taque, tique-taque. A contagem regressiva não era mais para saber quando ele explodiria e acabaria magoando todo mundo. Marcava o tempo até que Clarke descobrisse tudo e terminasse o que havia entre elas.

Clarke levantou um ombro, mas não olhou para ela nem disse nada.

— Você ficou brava — , ela falou quando se deu conta.

— Brava não é a palavra certa.

— Então qual é?

— Não sei. Sinto que você não confia em mim.— Clarke abraçou o próprio corpo. — Como se não quisesse que eu fosse capaz de te encontrar quando isso terminar.

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