You save me (Finalizada)

Viagem?

SARAH

  Juliette acabou dormindo no meu colo e logo seus pais chegaram, Lourival a levou para o quarto e Fátima ficou na sala.

   - Juliette jogou vídeo game? - Fátima perguntou.

  - Não, na verdade foi o meu filho. Minha irmã estava ocupada, e não deu para buscá-lo na escola, então Juliette deu a ideia dele ficar com a gente...

  - Prontinho, ela está dormindo. - Lourival falou entrando na sala.

   - Bom, já vou indo. - Falei me levantando.

  - Não, espera... - Fátima falou. - O que fizeram hoje? Aonde foram?

  - Bom, nós fomos em uma lanchonete, por coincidência minha irmã estava lá, depois levei ela ao parque, passeamos um pouco de carro, buscamos meu filho e voltamos pra cá.

  - Ela passou mal, ou algo do tipo? - Lourival perguntou.

  - Ela deu alguns espirros, o que é normal... E tossiu bastante, foi quando decidimos voltar, fiz os exames e não deu em nada, então qualquer coisa, uma respirada diferente podem me ligar a hora que for que eu venho.

  - Muito obrigada doutora Andrade.

  - Eu gostaria de saber se eu poderia levar a Juliette em uma viagem? - Perguntei nervosa.

   - Viagem? Para onde? - Fátima perguntou assustada.

  - Minha família tem uma casa em Veneza... Juliette falou que queria conhecer.

  - Ela é apaixonada pela Itália. - Lourival disse.

  - Então... Eu poderia?

   - Se ela estiver bem, prometo que eu e minha esposa iremos pensar no assunto. - Sorri e sai.

No outro dia eu fui ao parque caminhar.

  - Bom dia doutora. - Me virei e vi o senhor Freire.

   - Bom dia senhor Freire.

  - Sério? Você namora a minha filha, está mais na minha casa do que eu... Acho que já pode me chamar de Lourival.

  - Lourival, eu posso te fazer uma pergunta?

  - Claro.

   - Mas é bastante pessoal. Por que não tiveram outro filho?

  - Podemos nos sentar?

   - Claro.

   - Bom, nós tivemos outro filho. - Falou e eu o olhei assustada. - Ou pelo menos achávamos que sim. Os médicos não consideravam o feto como uma criança então medicamente falando, não tivemos outro filho.

  - Mas... Então?

  - Não podíamos tê-lo, os médicos nos deram três opções, nós podíamos ter a criança e tirar Juliette de casa, colocando ela em um quarto hospitalar, o que destruiria ela. A segunda opção era  termos nosso filho e ele não ficar com a gente, o que acabaria com a gente, e a última opção que infelizmente foi a que tomamos era o aborto, não me orgulho e isso me destrói, mas... Não tivemos escolha.

   - Juliette sabe?

   - Não, e por favor não conta pra ela.

  - Tudo bem, não vou falar.

  - Bom, eu tenho que ir. Até mais Sarah.

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Me desculpem pelo capitulo pequeno e por não estar tão bom, ainda estou sem internet e a empresa nem deu uma previsão de quando irão ajeitar, aí vim aqui na minha vó e escrevi as pressas, prometo que o próximo capítulo é melhor. Beijos, boa noite.