Novos ares

2K 275 133
                                    


VIVIANE (POCAH)

   Ninguém entendia como a filha dos Freire estava se recuperando, mas nos mantiamos em busca de respostas. Passávamos cerca de 18 horas, as vezes mais, dentro do escritório procurando respostas.

   - Eu não aguento mais. - Rodolffo falou jogando alguns arquivos no chão. - Chega, deixa ela morrer logo, ou sei lá.

   - Ah cala a boca. - Carla gritou do outro lado da sala.

   - Ela vai morrer de qualquer jeito. - Rodolffo voltou a falar.

  - Cara, se você não quer ajudar então por que está aqui? - Caio perguntou.

- Como se vocês não soubessem a resposta. - Camilla falou sem tirar os olhos dos livros. - Ele está de olhos nos prêmios, uma descoberta com o nome dele e da Dra. Andrade é claro.

   - Acho melhor você tomar cuidado, Camilla. - Rodolffo disse em tom de ameaça.

   - Ou então vai fazer o que? - Ela se levantou encarando Rodolffo.

   - Acho que todos nós precisamos nos acalmar. - Falei tentando manter a calma. - Por que não vamos tomar um café na lanchonete da dona Geralda?

   Todos aceitaram a ideia, Rodolffo relutou um pouco, mas no fim acabou aceitando.

SARAH

  Cheguei na casa de Juliette, e sua mãe me atendeu sorrindo, algo que nunca acontecia.

  - Podemos conversar? - Ela perguntou animada. - A sós... Lá fora. - Então ela me guiou para o quintal, no qual havia um mini parquinho infantil.

   - Por favor, sente.

   - Estou bem de pé. - Falei.

   - Eu sei que você e minha filha se beijaram.

   - É... Acho melhor sentar. - Falei já me sentando.

   - Eu queria dizer que acho ótimo. Quer dizer, quero explicações e também quero saber se Juliette está bem, mas estou feliz por ela está vivendo.

   - Mas... Como você soube? - Falei tentando entender a situação.

  - Juliette me contou, é claro. Ela estava tão feliz.

  - Espera, só para eu entender, você está tranquila em saber que estou com a sua filha?

   - Não diria tranquila, na verdade estou bem preocupada. Juliette está vivendo e isso é tudo que eu sempre quis que ela fizesse.

- Sra. Freire, se Juliette estiver bem, eu posso levá-la a um lugar hoje?

  - Como assim? Sair de casa? - Ela perguntou assustada.

   - Sim, acha que fará bem a ela...

   - Sarah, eu te dou permissão para namorar minha filha e você já quer...

   - Fazê-la viver, como a senhora disse. - Ela relutou um pouco, mas acabou aceitando.

   Subi as escadas depois de ter me trocado e Vi Juliette observando a janela.

   - O que você tanto olha?

   - O mundo. - Ela disse e me olhou sorrindo.

   - Vamos fazer alguns exames e dependendo dos resultados, eu tenho uma surpresa para você. - Ela estava curiosa, mas não contei até terminar todo o procedimento. - Juliette, se agasalhe pois daremos uma volta hoje.

JULIETTE

   Eu não podia estar acreditando no que estava ouvindo, Sarah estava mesmo me curando, comecei a sentir esperanças, algo que eu não sentia a muito tempo.

   - Não brinca comigo, Sarah.

  - Não estou brincando.

   - E como pretende driblar minha mãe?

  - Sua mãe não precisa ser driblada, Ju. - Minha mãe surgiu já falando. - Acho melhor irem logo, antes que eu mude de ideia. - Ela sorriu e rapidamente troquei de roupa. Descemos as escadas e eu parei na porta.

   - Tudo bem sentir medo, Juliette. - Ela falou colocando uma máscara branca em mim.

  Entramos no carro e eu estava tão surpresa com tudo aquilo.

   - Provavelmente sentirá enjôo quando o carro andar, mas não se preocupe, é normal. - Eu apenas concordei com a cabeça. Dito e feito, me senti enjoada, mas não passei mal.

   - Primeiro vamos tomar algo quente, Juliette. - Ela disse e foi me guiando para entrarmos no local. Entramos e todas as atenções se voltaram para nós.

  - SARAH! - Uma mulher loira gritou por ela, me assustei e segurei sua mão por reflexo.

   - Calma. - Susurrou para mim. - É só a louca da minha irmã. - Fomos na direção de sua irmã.

__________________

Estrelinhas? Por favor.

You save me (Finalizada) Onde histórias criam vida. Descubra agora