|⚜️| Capítulo 3: O Baile: Onde tudo quase se arruinou

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•─🌜 ❝ ɭá, զ ʝáʂ ɱơơռ!❞ 🌛─•

ɾҽƈιҽɱ ơ ƈρíƚυɭơ ҽ ƚҽռԋɱ υɱα ơ ɭҽιƚυɾ

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CAPÍTULO REESCRITO!!!

⚜️

Uma sensação estranha de vazio, que falta algo, mas nunca sabes o porquê. Um aperto no peito que inunda tudo que está à sua volta. Uma coisa que não se consegue explicar, que não se consegue desenhar, parece que nada está bom, que nada é suficiente.

Eu ansiava por algo. Por risos, por toques apaixonados, lindos sorrisos tímidos sobre uma fala um pouco mais ousada ou romântica. Eu apenas desejava. A minha tenra carência desde pequeno sempre foi o toque. Não consigo esclarecer muito bem o que há na minha mente ou nos meus mais variados e confusos sentimentos, mas eu ansiava algo bom. Não conseguia entender porquê de tal maneira eu pensava em coisas assim sem nunca ter sido tocado antes por algum alfa, mas eu queria saber o que era sentir.

Como se estivesse e no fundo soubesse que minha mente já sabia como era o toque. Mas não me explicou como algo bom. É tudo desordenado.

Adquiri todos os tipos de roupa que consegui. Queria poder prová-las e simplesmente esquecer desses pensamentos estranhos que atrapalham meu julgamento. Levei todas que consegui com a ajuda de Seokjin  e caminhei vagarosamente pelas ruas da cidade, observando as pessoas vivendo suas próprias vidas, carregando seus próprios pesos nos ombros, enquanto eu, o único peso que posso carregar é o das minhas roupas. Afinal, ômegas não precisam se preocupar com nada, se não causará rugas em sua pele macia.
Não fui criado de um modo mimado ou rigoroso, sempre houve muito amor na minha casa e agradeço por isso. Os meus ensinadores e babás da época me ensinaram como um ômega deve se portar e agir. Apesar de meus ideais serem outros, uma criança de cinco anos não esquece tão fácil assuntos tão insultuosos.

Me sinto preso a essas palavras, mesmo me portando de outra maneira.

– Está andando muito rápido, milorde. Há algo lhe preocupando?

Porque estou tão preocupado?

– Nada com que deva se preocupar, Seok. – Parei. Virei pra ele e sorri de modo fraco, apenas para que pare de fazer perguntas. – Estava apenas pensando sobre o baile.

– Presumo que suas opiniões estejam indo pelo caminho certo. Se não pode mudar a sociedade, adapta-se a ela. Sei que não lhe agrada a ideia de ser exposto de tal forma perante pessoas com segundas intenções, mas tenho plena certeza que não estará sozinho em momento algum. – Colocou a mão no meu ombro e sorriu.

– Apenas você tem o poder certo de me acalmar. Obrigado, Seok.

Entrando na carruagem, enquanto escuto o som das rodas batendo contra pequenas pedras no caminho e o trotar de cavalos, penso em como a projeção do baile foi feita de maneira inteligente.

O Nobre Manco | Ji + Kook | (ABO) Onde histórias criam vida. Descubra agora