|⚜️| Capítulo 15: A Linhagem Jeon

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•─🌜 ɭá, զ ʝáʂ ɱơơռ!  🌛─•

ɾҽƈιҽɱ ơ ƈρíƚυɭơ ҽ ƚҽռԋɱ υɱα ơ  ɭҽιƚυɾ

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CAPÍTULO REESCRITO!!!

Há duas maneiras de fazer política. Ou se vive 'para' a política ou se vive 'da' política. Nessa oposição não há nada de exclusivo. Muito ao contrário, em geral se fazem uma e outra coisa ao mesmo tempo, tanto idealmente quanto na prática.

Quando entrei pro exército, não tinha grandes ambições ou alvos a se cumprir. Eu quis defender meu país, reconquistar a independência que nos foi tirada, nossa cultura e costumes arrancados de nós de modo violento. Um jovem esperançoso que não sabia como as coisas realmente funcionam para quem queria de verdade uma independência.

Querer uma coisa não é simplesmente desejar que aconteça, se precisa lutar para conquistar. Quando entendi isso, já era tarde demais. Eu tinha 23 anos quando fui recrutado pelo Exército da Independência.
Eles se auto intitulam assim porque lutam por direitos que os cidadãos de Joseon perderam, onde atacam bases japo-alemães e causam ruína do jeito que conseguem para desestabilizar a força militar e política dos nossos invasores.

Participar disso sempre foi um perigo violento, porque quando soldados da independência são capturados, os torturam para buscar informações sobre o resto de nós. Da última vez, seis soldados foram capturados, seus olhos foram arrancados e foram expostos no centro de Joseon para que o povo entendesse, que pela visão dos japo-alemães, nada podia os deter.

Como meu dever, fui obrigado a matar os capturados para que não cedessem a tortura e contassem algo para os inimigos, denunciando nossa base ou planos futuros. Tenho lidado com isso há muito tempo, participando dos dois lados. Sendo um soldado da independência e ao mesmo tempo um membro importante do capitólio coreano, onde a maioria deles é ocupada por japoneses, que também desestabilizam a estrutura da nossa política.

Tenho vivido assim, em sombras por muito tempo. Um assassino que mata seus compatriotas como sacrifício a fim de liberdade, enquanto de outro, luto desesperadamente para mudar pelo menos um pouco da política jeosonitas.

Meu povo têm sido pior do que vira-latas de rua, são mortos, torturados, os homens de família são obrigados a trabalhar enquanto as mulheres são vendidas como escravas sexuais e as crianças se tornam órfãs. Por muitos anos, eu não conseguia entender porque o Exército da Independência atacava diretamente os exércitos inimigos se os verdadeiros culpados estavam dentro do Palácio, usufruindo da riqueza e do poder do nosso Rei, que já não tem mais controle de nada.

Um dia, eu finalmente entendi. O ataque às bases inimigas eram um pretexto e uma distração do que estaria por vir.
Eles matariam Vossa Majestade e sua linhagem real para que os políticos fortes do Japão e da Alemanha não tenham ninguém mais a controlar. Seu fantoche morreria junto com sua linhagem.

Percebi que estava ficando perigoso demais levar essa vida dupla, principalmente agora que conheci Park Jimin. As crises traumáticas ficaram mais fortes depois que o conheci, não por sua causa, mas sim por medo de perdê-lo caso algo aconteça.

O Nobre Manco | Ji + Kook | (ABO) Onde histórias criam vida. Descubra agora