Boa noite meu povo, demorei mas voltei, teve imprevisto e não foi possível postar o fim de semana passada, só quero lembrar que essa fic já está toda escrita, apenas sendo ajustada por minha filha linda, e as vezes também faço alguma mudando, bom vamos lá?
LEMBRETE: ESSA CAPÍTULO CONTÉM CENAS PARA MAIORES DE 18, TAMBÉM COMO P ANTERIOR ESTARÁ MARCADO NO INCIO #18#, SE FOR SENSÍVEL PULE ESSA PARTE.
Boa leitura 😉
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Na manhã seguinte, Lan Zhan foi o primeiro a acordar, observou o outro dormir em seu peito, um sentimento de amor e ternura o enchia por dentro e também um sentimento de culpa. O que faria? Estava condenado! O que o Wei falaria se contar quem realmente era? Permitirá que eu o ame? Não sei o que fazer, pensou angustiado.
Beijou o cabelo da pessoa em seus braços, sentindo ele se mexer, acordando. Olhos azuis sorridente o encararam. Ele é lindo, perfeito, tudo nele pedia por carinho e proteção, suspirou e beijou os lábios que foram oferecidos. Tinha que pensar em uma forma de tirar Wei Wuxian daquela situação. Trocaram um beijo longo, repleto de amor.
— Bom dia meu amor. — Ouviu a voz rouca do sono dele. — Estou quebrado. — Risonho. — Mas feliz. — Passou a mão pelo peito nu do outro. — Eu amo você. — Encostou sua boca na dele, sendo prontamente correspondido.
— Bom dia. — Lan Zhan apertou os braços em torno dele, lembrando da cena anterior e sentindo um frio gostoso na barriga.
Com muita troca de beijos e carinhos foram tomar um banho, era tão gostoso aquele sensação de leveza, amar e ser amado. De mãos dadas desceram as escadas, então lembraram das roupas, que deixaram espalhado pela sala, provavelmente a moça que fazia a limpeza se assustara quando chegou. Elas agora estavam dobradas no braço do sofá.
Se olharam, riram juntos e deram de ombros ao mesmo tempo. De mãos dadas entram na copa para o café, aí a surpresa: Wen Ning encontrava-se sentado na mesa, tomando café. Ele olhou para os dois.
— Achei que ficariam na cama o dia todo. — Votou as vistas para a comida.
— Não foi por falta de querer. — Wei riu. — Mas sabe né, precisamos repor as energias. — Gargalhou quando viu as orelhas do outro ficarem vermelha.
Wen Ning não falou mais nada, podia ver que estavam feliz, seu chefe era só sorrisos e os seus olhos brilhavam. O olhar do Lan era estranho, não podia decifrar, mas desde que ele fizesse seu chefe feliz tudo bem.
— Vim avisar que não conseguimos falar com Cho, ele se recusa a dialogar conosco, o bom é que sumiram as drogas no nosso território.
— Wen Ning não vamos atrapalhar meu dia , estou muito feliz para falar desse traste hoje.— Pediu. — Falaremos sobre isso outra hora. — Virou para seu homem. — Hoje só quero namorar e ficar agarradinho com esse homão aqui.
— Wei Ying! — repreendeu o outro já sentido sua orelhas esquenta.
Wei riu, aproximou seu rosto do dele e cochichou:
— Agora ficou tímido? — Beijou sua bochecha num grande estalo.
— Vou embora antes que eu passe mau. — Disse Wen Ning fazendo que ia vomitar. — Também não quero ficar de vela.
E assim os dois passaram o dia no sofá trocando carinhos e beijos apaixonados.[...]
Mais dois meses haviam passado, Lan Zhan era pressionado pelos superiores para efetuarem a prisão, diziam que já tinham provas suficientes para prenderem Wei Wuxian. Ele sempre falava para esperarem a transação de algo maior, tentando adiar o máximo possível enquanto seu cérebro se quebrava para encontrar uma forma de evitar a prisão. Sempre que chegava de uma reunião amava o outro com loucura e desespero, e sempre que o via dormir em seus braços, pedia perdão , chorando, estava ficando sem tempo, não sabia mais o que dizer.
Aflição era tanta que agora era ele que não dormia, velava o sono do amado a noite toda, acariciando os seus cabelos. Certa madrugada Wei anunciou, depois de terem se amado na loucura:
— Daqui uns dias receberemos uma mercadoria cara, em quantidade grande. — Sua mão alisava os pelos do peito do outro. — Amanhã faremos uma reunião para acertamos os detalhes. Depois disso daremos um tempo, vamos viajar, curtir nosso namoro.
No seu mudinho, não percebeu que o outro ficou tenso.
— Quantos dias?— Perguntou.
— Se tudo correr como planejado uns 20 dias, na verdade ela já está a caminho, está saindo da Bolívia e vem pelo mar.
Lan Zhan sentiu o seu pulso acelerar.
— Como sabe que já saiu da Bolívia?— Tentou parecer desinteressado.
— É a data meu amor. Temos agendados todos os nossos trabalhos e, além do mais, contatos de lá também avisaram. — Ajeitou a cabeça no peito do outro. — Não se preocupe, estamos acostumados, só precisamos manter a polícia longe até distribuir toda a mercadoria e para isso que contamos com os nossos contatos lá na polícia.
— O que vem de lá?— Sem ele perceber ligou o mini gravador em sua corrente, precisava do nome dos policiais para o delegado, essa foi a única coisa que ainda manteve os policiais longe de Wei Ying.
— Joias. — Respondeu. — Anéis, relógios, acessórios masculino e feminina, todos de ouro. — Brincava com os mamilos do outro. — Tudo já tem dono, pessoas que só estão esperando para receber e nos pagar, claro. — Riu. — Por isso também precisamos de uma boa quantia para os contatos na polícia.
Lan Zhan sentiu seu corpo retesar.
— Quem são eles Wei? Você pode dizer? Ou é um segredo? — Wuxian ergueu a cabeça e olhou para o amante.
— Claro que posso te dizer amor. A essa altura que segredo nos temos? — Voltou a deitar. — São três: Meng Yao, Fei Tian e Zhou Yue, todos trabalham na DP do centro.
Lan Zhan reconhece os nomes, eram da mesma delegacia, eram companheiros de trabalho. Ficou tenso.
— Uns lixos devo te dizer, mas não me interessa. Eu pago, eles fazem o trabalho deles e pronto. — Deu de ombros. — Vamos parar de falar de coisa chata.
Começou a chupar os mamilos do outro, sua mão indo para intimidade de Zhan e sentido ele ficar duro. O Lan desligou a escuta e encostou sua boca na do outro, beijando com remorso e paixão.
Aquela noite amaram-se até a madrugada, e como sempre dormiram um nós braços do outro.
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Entre o dever e o amor (WangXian) (Concluído)
FanfictionDois homens de mundos e lados apostos, que por acaso do destino, ou nem tanto, se apaixonam. As vezes o destino gosta de pregar peças. Um policial se infiltra em uma máfia de contrabandistas para pôr um mafioso na prisão, mas ninguém espera que el...