capítulo 12

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Oiê!
Trouxe mais um episódio para você (nós) kk como disse no anterior aqui já vamos falar depois te ter passado alguns anos, então caso alguém estiver na dúvida entre o anterior e esse, REPITO leia o prólogo, e boa leitura

Basicamente: ALERTA DE CHORO.

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[12 anos depois...]

Xichen abriu a porta do quarto do irmão, ficou por uns minutos olhando ele dormir. Seu irmãozinho não era o mesmo, desde aquele dia terrível, lembrou de receber um telefonema de seu namorado Cheng, dizendo que o seu irmão estava bêbado, em frente do hospital, e gritando em plenos pulmões, Lan Zhan era fraco para bebidas e não foi necessário muito para fica bêbado.

- Wei Wuxian me perdoa por favor, eu te amo, o que foi que eu fiz Cheng? Eu amo ele, me deixem vê-lo! Eu preciso de seu perdão! - O amor da sua vida havia dado entrada ali para retirar a bala alojada no ombro, não deixaram ele entrar por estar descontrolado, tiveram muito trabalho para fazê-lo soltar o homem ferido desacordado em seus braços, era de seu conhecimento que dali ele já sairia para a penitenciária, onde aguardaria o julgamento, o que desesperou o Lan mais novo.

Lan Xichen saiu correndo para ir buscar o irmão e a cena que viu não iria esquecer jamais: Zhan coberto de sangue - que achou que ele estava ferido -, todo molhado por causa do forte temporal que havia acabado, gritando aos berros por alguém que o mais velho não conhecia, tornando-o ele uma pessoa irreconhecível, totalmente descontrolado.

O seu coração doeu pelo irmão. Era crueldade do destino, que gosta de pregar peças. Seu irmão se apaixonou por alguém tão diferente dele, uma pessoa completamente o oposto.

Com muita carinho conseguiu levá-lo para casa naquela manhã e tudo que ele dizia entre muitas lágrimas eram:

- Irmão, eu perdi ele irmão! - As lágrimas desciam sem pausa, em abundância. - Ele nunca vai me perdoar. - Em todos os anos cuidando do mais novo nunca tinha o visto tão descontrolado, tão desesperado.

O Lan mais velho não sabia o que dizer e, em silêncio, deu banho no irmão, podia ver no corpo dele, marcas do amor vivido, mordidas e chupadas que demorariam dias para sumir. Colocou o pijama nele, colocou-o para dormir, deu um calmante. Ele estava como morto, não esboçava reação, o que preocupou Lan Xichen.

Aquela dia velou o sono do irmão, sempre acalmando-o quando ele acordava gritando por Wei Ying. Quando finalmente ele dormia mais tranquilo, saiu dali e ligou para o Jiang Cheng. Ele sentiu toda a dor do irmão ouvindo a história.

Quando Zhan acordou mais calmo, observou ele olhar no espelho as marcas do amor vivido com o amante, lentamente passando os dedos por elas e com as lágrimas encharcado o seu peito, misturando com as marcas. Quando elas sumiram, ele entrou em desespero pois elas eram a única ligação com o homem que ele amou e perdeu.

Xichen fitou o irmão dormindo, devia acordá-lo? Dizer para ele que finalmente teve notícia de Wei Wuxian? Como ele reagiria?

Mais uma vez deixou sua mente vagar para quando o seu irmão pediu ajuda para tirar o Wei Wuxian da cadeira. Concordou na mesma hora, faria de tudo para ajudar o irmão.

Assim Lan Xichen foi a delegacia visitar o amor do seu irmãozinho:

- Bom dia, sou o advogado do senhor Wei Wuxian. - Disse, entregando o seu cartão.

- Rápido em? - Disse o delegado da DP. - Aquele marginal foi rápido em conseguir um bom advogado.

- Devia moderar as palavras senhor, Wei Wuxian é meu possível cliente e posso processá-lo por essa fala. - Teve raiva do delegado. Talvez se Wei Wuxian estivesse onde seu irmão trabalhava, ele não ouviria tais comentários, só que ele foi considerado de alta periculosidade e assim encaminhado para outro distrito. Tinham medo que os capangas dele resolvesse resgatá-lo.

Entre o dever e o amor (WangXian)  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora