capítulo 16

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Oiê! Com vcs estão?
Chegou o capítulo dessa semana, desculpem os erros e curtam a leitura.

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Wuxian foi emburrado para a casa do Lan e não dizia uma palavra. O maior sorria, não sabia dizer o porquê, mas ficou feliz vendo a obstinação do outro. Parou o carro e viu o irmão abrir a porta, para recebê-los.

O Wei ainda fazia pirraça, de braços cruzados e sem querer sair do carro. Lan Zhan ria e com seu peito transbordando felicidade, sem ligar para a pirraça, pegou ele no colo, fazendo-o se assustar e seu irmão rir com a cena.

— Ponha-me no chão. — Disse bravo. — Não estou inválido, sabia? — Assustou-se com a copia do outro na porta, rindo. — Posso andar. O que o seu irmão vai pensar?

Escondeu o rosto, envergonhado, no pescoço do outro, se lembrando de quando se encontrou com Xichen na prisão. Sem conseguir encará-lo, apertou a face no pescoço do Lan Zhan, ouvindo este sussurrar no seu ouvido.

— Vai pensar que sou o homem mais apaixonado do mundo. — Riu ao ser beliscado no peito pelo outro, que resmungou algo.

Xichen estava sereno enquanto via o irmão sorrir depois de tantos anos. Um misto de alívio e alegria enchia sua alma.

— Vejo que sua carga é bem preciosa irmão. —  Xichen falava, rindo e provocando. — Preparei o quarto de hóspede, ‘pra colocá-lo lá.

— Obrigada irmão!— Lan Zhan passou pelo irmão e foi para o quarto de hóspede. Seu desejo era colocar ele no seu, mas se contentaria em tê-lo ali na sua casa, perto dele, quanto ao resto tinha esperanças que viria com o tempo. Wei ainda resmungava contra o seu peito, algo que não compreendia.

Xichen sorria feliz. Ver o seu irmão carregar a pessoa amada, perceber que a sombra do homem que ele foi um dia estava de volta e com um sorriso nos lábios — que o mesmo tinha perdido — encheu o seu coração de paz e tranquilidade. Finalmente o irmão encontraria a paz que almejava.

Nos próximos dias, Wei com petulância reclamava sem parar que não era um inválido, que queria sair do quarto, depois ficava emburrado, dizendo que eles estavam mantendo-o preso, mas comia e dormia bem. Alguns dias cismava que não queria comer, fazendo bico. Lan Zhan ouvia as reclamações sempre sorrindo, sem nunca reclamar ou perder a paciência.

Certa manhã, Wuxian recebeu uma vista que desestabilizou Lan Zhan, que se corroeu de ciúmes... era Wen Ning, que chegou com um buquê de flores, pirraçando o Lan, mas tudo o que ele queria era saber como o amigo estava sendo tratado.

Na época dos acontecimentos Ning não matou o policial, pois sabia que Wei Wuxian o amava muito e mesmo com a traição, se tivesse o matado, nunca teria sido perdoado. Óbvio que adorou torturar ele com as palavras e ter visto a dor transbordar nos olhos do outro homem. Ning sempre soube que ele e Wei só eram amigos e nunca seria nada mais que isso... sim, teve uma paixonite por ele, mas não foi nada mais que isso. Transformou o amor que achou sentir em fidelidade e em uma amizade que valia muito a pena, porém, não pode deixar de alfinetar o Lan.

Agora, assistir o amigo fazer drama por estar preso com Lan Zhan, deixou Ning feliz. Wuxian reclamava, mas na sua face transbordava serenidade e havia um brilho feliz que foi o suficiente para deixar Wen Ning satisfeito.

Quando o policial apareceu de novo, ficou irado com ele. Ter visto o amigo definhar de tristeza fez doer o seu coração, mas ali na sua frente estava um novo homem, diferente de quando retornou. Sorrindo, se despediu do amigo.

Lan Zhan ficou feliz ao ver aquele encosto se levantar para ir embora e quis pular no pescoço dele quando ele beijou a bochecha de Wei Ying. Se fosse possível não o deixaria nem entrar na sua casa, mas não podia fazer isso, seu amado apreciava a amizade dele.

Entre o dever e o amor (WangXian)  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora