capítulo 9

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Olá meninas e meninos! Estou feliz porque amanhã é meu aniversário e aqui estou eu um dia antes postando um capítulo que adorei escrever, lógico gosto de todos, gosto não AMOOOO! 🤭, não esqueçam de ler um aviso que tem aí bem importante. Bjs e boa leitura.

👇 POR FAVOR LEIAM:

⚠️ ATENÇÃO ⚠️ ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE SEXO EXPLÍCITA, PALAVRAS IMPRÓPRIAS PARA MENORES DE 18, NO INÍCIO HAVERÁ UM MARCAÇÃO ASSIM ( #18#), QUE INDICARÁ  O INÍCIO, SE NÃO GOSTAR  NÃO LEIA, FICA AQUI A DICA 😉😊

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Dois meses se passara desde daquela noite, Lan Zhan passou a evitar Wei Ying, procurava nunca ficar só com ele, se não estivessem trabalhando recolhia para o seu quarto cedo, porém, ele não lhe dava mais sossego, sempre flertando, mandava beijos, soprava  palavras indecentes na sua orelha em qualquer hora do dia, muitas das vezes até assoprava no seu ouvido ou passava a língua fazendo um arrepio percorrer seu corpo e o fazendo desejar agarrar ele ali mesmo, algumas vezes até na frente do seus subordinados. Wei Wuxian percebia que o outro tentava se controlar mantendo uma expressão fria, sabia que aquilo era só fachada e se divertia provocando ele, veria até onde iria esse controle, e sempre  deixava o outro numa situação bastante constrangedora.

Não tiveram retorno do Yang Chao e nesse meio tempo não encontram mais vestígios de drogas, talvez  aquele traste tenha entendido o recado.

Nesse tempo, Lan Zhan evitava conhecer a irmã adotiva de Wei Ying, não queria se envolver com mais ninguém que estivesse relacionado com ele, sempre que ia almoçar lá ou jantar dava uma desculpa qualquer e não ia. Estava ficando complicado demais, já lutava contra sentimentos proibidos e  sabia que se fosse lá ficaria pior.

Já estava no fim do  terceiro mês ali e seus superiores queriam algo grande para dar fim a operação. O que tinham já era possível enquadrar o outro, mas eles ainda esperavam algo maior, fora que ainda não sabiam quem eram os policiais corruptos, por eles atrás das grades era uma prioridade no momento. Pensar nisso trouxe um aperto, um sentimento de traidor, ele tinha feito um juramento quando entrou para polícia, era sua obrigação para com a sociedade, por mais que Wei Wuxian aparentasse ser uma pessoa pacífica, era violento sim. Viu aquele homem matar outro sem um pingo de remorso, só aquilo já rendia uns bons anos na cadeia  Sabia que ele gostava de defender os mais fracos,  mas ele ainda burlava a lei, se envolvendo com coisas ilegais e até assassinatos. Doía só de lembrar da expressão fria com que ele atirou, matando sem dó e nem piedade.

Mas Zhan sentia que algo estava errado, Wei há alguns dias tinha deixado de perturbá-lo e estava distante, bebia dia e noite, tinha um olhar triste e muitas vezes Lan Zhan pegava ele resmungando sozinho, deixando-o preocupado. Queria perguntar se estava tudo bem, porém, não se atrevia por medo da resposta.

Aquele dia quando levantou viu ele deitado com cabeça para trás no sofá, certamente passará a noite toda ali e havia várias garrafas em cima da mesa de centro. 

— Não foi para a cama? Passou noite aí? — perguntou o Lan.

Ele abriu os olhos e ficou vendo o outro se aproximar. Sorriu lindamente para Lan Zhan, mas não respondeu de imediato, seu olhar era vazio, triste.

—  Você não estava lá, nela. — Foi a resposta descarada após um tempo. — Hoje vou almoçar com minha shijie, gostaria de ir?— Já sabia a resposta, das outras vezes que o chamou ele nunca quis ir, bom não podia obrigá-lo.

— Não irei. — Respondeu sem olhar e sem ver o olhar triste que ele tinha para si. — Vou aproveitar e resolver algumas coisas, se você não precisa de mim claro.

Entre o dever e o amor (WangXian)  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora