Já se passou uma semana desde que nossa donzela "subiu a bordo", desde aquele sonho estranho, o que me lembra não tenho mais sonhos desde aquela noite por que agora sempre bebo, o que faz eu acordar meio tonta mais ninguém percebe exceto o Marcus mais ele não fala nada sobre isso.
A donzela anda mais calma, não tentou mais me atacar, nem nada do gênero. Talvez tenha se conformado com sua new life , talvez... Ou então ela simplesmente não quer mais um galo na cabeça não é.
Com o bom comportamento dela, meu irmão (e Eu quero deixar isso bem claro por que eu também mando nessa bagaça aqui) decidiu deixar ela subir ao deck, acho que a essa altura ela está cor de café com leite (essa cor existe certo? ) por falta de sol.O dia estava lindo, o sol não estava forte mais nos fornecia calor, a brisa marítima era deliciosa, o mar estava calmo, amo dias assim no verão. A donzela estaca no lado norte do navio perto da escada que levava ao deck de navegação onde meu irmão e o Austin ( o único além dele que ele permite navegar o perdição ela fala que sou imatura demais e tonta ) já eu e os outros piratas estávamos nos divertindo a "moda da casa".
Praticando com as espadas e cantando, ok eles tentavam cantar, por que pela barba de poseidon eles eram desafinados segundo eles tenho uma voz bonita mais não é por isso que vou cantar. A última luta havia acabado, o Juan havia derrotado o Dakota, em seguida me lançaram minha espada para eu entrar na roda porém não tinha ninguém para lutar comigo todos já haviam perdido para mim e quero me divertir hoje. Foi aí que o mundo começou a enlouquecer.
A donzela pegou uma espada e me desafiou.
- Lute comigo Mellody
Todos me olharam com atenção inclusive Marcus que tinha um sorriso no canto da boca, ninguém sabia de sua tentativa de fuga não queria ser taxada como idiota, cresci aqui neste navio os piratas me treinaram tinha que honrar isso, por isso aceitei.
Aí você pensa essa luta já está ganha, sou treinada em combate desde os 7 anos tô com 18, 11 anos de pura bravura ( Sim eu me acho) fora o fato de que minha espada é de prata enquanto ela brandia uma simples espada de ferro.
Detalhe importante agora ela estava vestidas com algumas roupas minha, seria crueldade demais deixa - la com aqueles farrapos, aí vem a humilhação ficou meio folgada nela...
Me coloquei em posição de ataque hoje eu que iria surpreender ela, só que ela, ELA veio pra cima de mim, me atacando com rapidez, não tive tempo de contra atacar , somente de me defender. Ela usava a espada com destreza, ela tentou me golpear nas pernas mais pulei, por uma fração de minutos tentei atacar fazendo minha espada ir na direção de seu coração mais ela usou a espada como escudo o tilintar das lâminas se tocando se tornava a percussão da cantoria, o sol foi diretamente em minha espada a luz por segundos me segou acabei por tropeçar nas cordas do mastro principal e cai.
Levei ela junto comigo, ela caiu sobre mim, poderia empurrar ela, poderia socar sua barriga, poderia virar e prender ela, poderia mas ela foi mais rápida.
Ela se ajoelhou sobre minha barriga colocando a lâmina de sua espada no meu pescoço, todos os homens se colocaram em posição o clima ficou tenso, meu irmão olhava a nós duas com tamanha naturalidade que meu corpo relaxou.
Ela se levantou, jogou a espada de lado e lançou sua mão para eu me levantar, assim que me pus de pé, ela me olhou com um sorrisinho sinico. Ela parou frente a porta que levava ao andar inferior, olhou sobre o ombro e disse em alto e bom som.
- Não sou a inútil que você acha - ela fala olhando diretamente pra min- Mellody você não me conhece
- Como...?
- E pare de me chamar de donzela. .. Tenho nome e é Dominique.
Dito isso ela entrou no andar de baixo, fiquei olhando a entrada sem entender muito bem o que tinha acabado de acontecer.
Meu irmão veio sorrindo até mim. .
- Acho que finalmente tem alguém a altura
- Ah! Cala boca Marcus- bufei- Foi questão de sorte
- Jura, você perdeu mana e da primeira vez foi sorte sua
-... Como você sabe- eu fiquei surpresa - Não. .. Não contei a ninguém
- Mana nada acontece nesse navio sem eu saber.
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O Coração Azul (Concluído)
Historia CortaCorrer era tudo que meu corpo fazia, estava ainda em choque, os gritos de todos que morreram ecoavam em minha mente. Se eu olhasse pra trás podia ver o clarão que se fazia pelo fogo queimando minha vila, minha vida. Eu consegui fugir, mas agor...