capítulo trinta e um

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Ele não planejara propor em seu escritório, não planejara declarar
como se sentia diante de seu pai, mas isso lhe trouxe uma sensação
estranha de paz por ter feito assim. Ele olhou para as pessoas que
acreditavam no amor, que usavam essa palavra de quatro letras, como mais
fracas. Aconteceu que, na prática, dizendo que lhe dava força. Ele
proclamaria na capa da Revista People, se ela precisasse, porque amá-la
poderia ser facilmente considerada a melhor coisa que ele já fez.
Quando ela disse que achava que ele valia a pena lutar, ele desejava
que eles tivessem um pouco mais de privacidade. Embora inclinar seus
lábios nos dela - o gosto dela mais doce que a água depois de estar preso no
deserto - nunca poderia ser considerado menos do que satisfatório, os
aplausos que irromperam o lembraram de que não estavam sozinhos.
― Venha para casa comigo, esposa. - Ele sussurrou.
Seu lábio sobressaltou-se.
― Estamos em casa, ou um andar abaixo de qualquer maneira. Você mora
no seu escritório, garoto rico.
― Bom ponto. - Ele concordou. Com o lábio dela saindo daquele jeito, ele
lembrou-se do primeiro encontro e de sua curiosidade sobre o gosto da
boca dela. Agora que ele sabia, de fato, tinha um sabor maravilhoso, seu
corpo se agitou para a vida.
Ele a pegou nos braços e olhou por cima do ombro.
― Vou tirar o resto do dia de folga, então aguarde minhas ligações. - A
alegria voltou à vida, silenciosa quando as portas do elevador se fecharam
atrás deles.
Seus olhos ainda estavam um pouco inchados de tanto chorar, mas
seu sorriso iluminou partes dele que ele não tinha percebido que eram
escuras.
― Oh, você pensa que é esperto, Sr. James.
― Eu sei que sou inteligente.
As portas se abriram, e ele caminhou até os quartos e se dirigiu para
a sala de estar de frente para as janelas da sacada. Ele a pôs de pé e depois
se virou para trancar a porta.Ele a levou para o lugar onde ela passou a noite em seus braços. Ele
se sentou e cuidadosamente colocou as alianças no dedo dela. Seu suspiro
suave era um bálsamo.
Ele balançou a cabeça, satisfeito por ver os anéis de volta onde eles
pertenciam, depois tirou o equilíbrio de seus elegantes saltos, para que ela
caísse em seu colo, um pacote de mulher com cheiro exótico, que ele não
conseguia se cansar.
― Assim é melhor. Eu queria ficar sozinho com você. Eu inventei todos
esses planos..., mas então eu vi você e decidi que seria agora, aqui. Espero
que você não se importe de não lhe dar o grande gesto romântico que lhe
devo.
Seus dedos brincaram com os cabelos dele, e ela relaxou em seus
braços.
― Você teve que esperar uma semana inteira...? - Ela parou e encontrou o
olhar dele com o seu esmeralda.
Ele beliscou sua bunda, e ficou satisfeito ao vê-la se contorcer.
― Ei, você me deixou, não o contrário.
O brilho em seus olhos o avisou antes que suas unhas cravassem em
seu couro cabeludo, e ela se moveu para montá-lo em vez de se sentar sobre
as pernas dele.
― Eu não deixei você, você me assombrou a cada momento. - Um giro de
seus quadris fez sua cadeira chiar quando ela se esfregou contra seu pau
duro, e sua respiração gaguejou em um suspiro. ― Senti sua falta. - Ela
confessou, a voz falhando um pouco.
Ele deslizou uma mão pela cintura dela e brincou com um mamilo
até que ele se apertou o suficiente para aparecer visivelmente sob o sutiã e
a blusa de seda. Mais interessado nos olhos dela, ele observou como eles
vidraram em paixão. Ele poderia passar o resto de sua vida simplesmente
observando as emoções dela flutuarem como nuvens em seu rosto
expressivo.
Ele chupou um dos mamilos dela em sua boca, e sua língua
umedeceu a blusa dela a tal ponto que ele podia ver a pele espreitando
através da renda. Ele se recostou e considerou seu trabalho.
― Eu também senti sua falta e tenho pensado muito em como podemos
fazer isso funcionar. Eu disse que não te mereço e não mereço, mas farei o
meu melhor para fazer você feliz, Jeanie.Ela o observou de perto enquanto ela riscava beijos sobre o peito
dele.
― Eu também tenho pensado bastante. Eu não quero ser uma daquelas
esposas ricas que ficam sentadas o dia todo, ficando polidas e enceradas.
Também vou te merecer, já que acho que você é muito mais especial do que
se credita por ser.
― O que você quer fazer? - Ele soltou os botões da blusa dela e empurrou-
a dos ombros. ― Embora eu seja feliz com a ideia de você polida e depilada
o dia todo, se você mudar de ideia.
― Bem, eu sempre fui boa com números, o que significa que eu poderia
fazer algo em contabilidade, Oh. - Quando ele puxou o sutiã para que ele
pudesse dar mais atenção aos mamilos endurecidos, ela suspirou e seus
quadris se mexeram novamente. ― Não estou eliminando completamente
a contabilidade, mas acho que quero fazer algo para ajudar crianças, se isso
não parecer muito ridículo.
― Não parece nem um pouco ridículo. - Parecia que ele desejava apenas vê-
la. O sabor e a sensação dela fritaram sua capacidade de pensar. O fio da
conversa desapareceu quando ele se concentrou nas reações dela, não
satisfeito até que suas coxas tremeram ao redor dele e ela gritou sua
necessidade de mais. Suas mãos ficaram frenéticas, como se a fome por ela
fosse contagiosa e ela estivesse infectada pela proximidade.
Sua noiva ansiosa logo o ajudou a despi-la e eles se juntaram em
desespero.
Seus gritos se tornaram palavras.
― Camden. Deus eu te amo.
― E eu te amo. Lamento não ter dito a você antes. Eu amo você, muito
mesmo. Enquanto corriam em direção ao pico de tensão, ele percebeu que
ela havia lhe dado o maior presente que ele já havia recebido. Ela. Sua única
tarefa restante era compensar todos os momentos que ela deveria ter tido.
Felizmente, ele teria uma vida inteira para compensar seus erros.

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