São quase uma da manhã quando deixo Fabiana no seu prédio. Desligo o motor do carro para nos despedir.
— Foi uma noite incrível, Leo. A melhor que já tive.
Não sei se posso dizer o mesmo.
— Você não quer subir e entrar?
Hesito.
— Acho melhor não.
— Ah, vamos. Você nunca entrou na minha casa.
— É que... tá meio tarde, né?
— Ah, Leo. Vai mesmo me fazer essa desfeita? — Ela diz alisando meu braço. — Vamos subir só um pouquinho. Por favor — ela insiste. Solto um suspiro.
— Está bem.
Pegamos o elevador e subimos até o sétimo andar. Ao contrário do prédio onde eu moro que só têm três andares, o de Fabiana é bem alto e com muitos andares. Ela abre a porta com a chave e entramos. Quando ela acende a luz da sala vejo que o lugar é bem organizado, assim como o meu apartamento, mas um pouco maior e com móveis mais modernos.
— Gostou?
— Sua casa é bem bonita.
— Comprei este apartamento faz só um ano. Vem, vou te mostrar os outros cômodos da casa — ela diz me puxando pela mão. — Ali é o banheiro. Aqui fica o quarto de hóspede. E ali... fica o meu quarto.
Antes que eu possa dizer qualquer coisa ela já está me puxando pra dentro dele. Os móveis são brancos e a cama uma King Box bem maior que a minha. Mal percebo quando Fabiana se aproxima e captura meus lábios com os seus e o rosto com as mãos.
A afasto, desgrudando nossos lábios.
— Acho melhor não, Fabiana.
— Por quê? Eu gosto tanto de você, Leo — ela volta a me beijar, mas a afasto de novo.
— Eu... olha, eu não quero ser indelicado. Desculpa se fiz você entender outra coisa com esses encontros, mas... não estou interessado em um compromisso.
— Quem disse que falei em compromisso? Eu só quero ter uma noite de prazer. A gente é adulto, podemos nos divertir sem compromisso.
— Mesmo assim, eu não acho que seja uma boa ideia.
— Tem certeza?
Gemo quando sua mão aperta a parte mais sensível do meu corpo, que instantaneamente começa a ficar duro. Ela até poderia não causar aquele alvoroço que Mariana me causava, mas quando uma mulher toca o seu pau não há homem que aguente. E Fabiana é uma mulher atraente. Sem os óculos ela se torna quase uma femme fatale, uma mulher muito diferente daquela mulher doce que conheci nos primeiros dias de trabalho.
Agora ela é ousada. Sem tirar a mão de lá e apertando cada vez mais, ela me beija. Seus dedos abrem o zíper da minha calça e mostram um volume que eu não pude conter. Estou duro e muito excitado.
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Apartamento 302 (Série Apartamento - Livro 2)
RomanceMariana não é aquela garota que precisa de um príncipe para se sentir amada. Ela mesma faz esse trabalho. Além de se vestir bem, usa e abusa de sua beleza para conquistar os rapazes e não se importa em cumprir horários. Quem não gosta nada disso é o...