Encanto e Confusão 4 - Meu Salvador

Capítulo 1

Taehyung olhou seu adversário com cuidado. Em sua mente, ele identificou a ordem dos ossos para quebrar que causaria mais dor. Eles estavam em um armazém abandonado, úmido dentro de um ringue de gaiola. A luz fluorescente acima banhando tudo em uma luz áspera, implacável e lançando sombras das trevas. Para ele, o mundo tinha desvanecido para vários tons de cinza, então nem o sangue correndo de sua presa parecia preto.

Já não o chocava pensar em seus oponentes como presas. Em sua mente, o homem diante dele não tinha nenhum significado. Taehyung sabia que sua alma era tão amaldiçoada que nem mesmo essas lutas, que uma vez mantiveram a raiva longe, já não podiam ajudá-lo a controlar seus pensamentos assassinos. Era outra razão para ele passar tanto tempo longe de Lycaonia e na propriedade Alfa. Quando ele finalmente perder o controle, ele não queria estar perto de sua família.

— Vamos lá, bonitão, é tudo o que tem? — O homem de peito largo provocou. Taehyung suspirou. O minúsculo ser humano desconsiderou sua altura e só viu o rosto dele. Ele estava cometendo o mesmo erro que muitos outros cometeram no passado. Eles viam um rosto bonito e longos cabelos loiros e assumiam que ele não podia lutar.

Sem hesitação, dirigiu-se para a frente e o tempo pareceu desacelerar. Ele facilmente se esquivou de as tentativas fúteis do outro homem acertar um soco. Taehyung puxou seu braço para trás e deu um soco no peito. Ele sorriu quando ouviu os ossos se quebrarem após o impacto.

Em torno dele, ele podia ouvir as vaias e os gritos dos espectadores. Eles queriam uma morte, e ele daria a eles.

Como os gladiadores antigos, ele circulou o ringue, levando os pedidos ensurdecedores e desumanos para a morte do homem. Ele andou ociosamente em volta do homem que tossia sangue. Ele colocou o joelho nas suas costas e virou a cabeça do homem para trás em um ângulo estranho.

— Taehyung, não! — Uma voz jovem masculina gritou na parte de trás.

As mãos doíam para matar e antes que ele pudesse ser detido, ele torceu e o homem caiu molemente para o tapete. Segundos depois, ouviu Minho gritar acima da multidão.

— Obliviscaris!

A multidão se acalmou ao redor dele e todos estavam de pé rodeando como se estivessem em transe. Minho tinha apagado as memórias deles desta noite. Taehyung encolheu os ombros, levantou e caminhou até a porta. Ele chutou aberto e saltou do ringue, pegou uma toalha e começou a limpar o suor e sangue quando Minho caminhou até ele.

Quando Minho finalmente o alcançou, seu rosto era uma máscara de pânico e medo.

— Deuses! Taehyung você o matou; você realmente o matou! O que diabos está acontecendo?

Taehyung encolheu os ombros.

— Não se envolva. Não é nada.

— Porquê?

— Porque por um tempo, a luta ajudava com a raiva. — Taehyung jogou a toalha e pegou sua mochila.

— Raiva, que raiva? Por que não veio a nós? — Minho exigiu.

— Você sabe o que está acontecendo Minho. É realmente algo que você pode ajudar? — Taehyung virou-se para a saída.

Minho agarrou seu braço e girou em torno dele. A única razão que seu punho o acertou foi porque Taehyung não esperava que o menor membro otário da sua unidade fosse socá-lo.

— Seu filho da puta! Você só vai desistir? — O rosto de Minho foi liberado com raiva.

Taehyung esfregou o queixo. O merdinha sabia bater.