Entre palavra de amor,
Mentiras foram contadas.
Entre carinho e afeto,
Mentiras foram contadas
Entre a paixão e o amor,
Mentiras foram contadas.
Mentiras,
Mentiras,
Mentiras,
E mais mentiras.
Acreditei em todas as suas palavras.
Mas todas elas eram...
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4 anos depois...
A primavera aos poucos dava as boas-vindas nos parques,jardins e ruas de Nova York. Tulipas de todas as cores imaginaveis plantadas em jardins,canteiros e parques. A época perfeita para um passeio de bicicleta e piquiniques. O sol agraciava a todos com o seu calor,todos aproveitavam,pois era a época de dar adeus a roupas pesadas,baixa temperatura e a neve.
-Mamãe! Olha! Uma borboleta amarela!
O garoto de fios igualado a ouro apontou para uma borboleta que voava encantadoramente pêlo parque. Sua cor amarela chamava atenção,e ainda mais sua delicadeza e a forma suava que voava.
-Estou vendo querido,é realmente muito bonita. Agora vamos,temos que achar a tia Anne sim?
O menino desviou a atenção da delicada borboleta para a mais velha.
-Sim. Ela trouxe a cesta?
Perguntou curioso.
-Sim piccolo,com frutas,sanduíches e docinhos.
-Eu gosto de docinhos! Ela trouxe aquele docinho?
Perguntou se lembrando do doce que experimentou certa vez em uma confeitaria Italiana.
-Torrone?
Perguntou sorrindo.
-Sim! Eu gostei muito mamãe,é um docinho daquele lugarnão é?
Falou fazendo a maior sorrir levemente.
-Sim. Daquele lugar.
Os dois andavam pêlo Central Park a procura da cacheada que deu a ideia de fazerem um piquinique,já que fazia algum tempo que se reuniram para um momento de diversão. Encontraram a mesma perto de uma árvore próximo ao lago.
-Ei! Por quê demoraram tanto?
Falou colocando a cesta na toalha quadricular que estava estendida no chão.
-Henrique esqueceu o caderno na sala dele,então tivemos que voltar.
Falou enquanto se sentava na toalha e olhava o pequeno abraçar Anne que retribuía e sorria alegremente.
-Tia Anne você trouxe docinhos?
Perguntou com os olhos brilhando. Ele realmente salivava por aqueles docinhos.
-E você realmente achou que eu iria esquecer?
Falou apontando para uma vasilha na cor vermelha que continha os doces.
-Oh! Devem está maravilhosos!
Falou lambendo os lábios.
-Sim...mas não são da mesma doceria que o seu tio te levou.
