Capítulo 6 - Eu te odeio.

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POV Abraxas

Acordo de repente, ainda sonolento olho para o relógio em cima de meu criado-mudo, vejo que são duas e vinte da manhã, com relutância sento-me na cama, ao meu lado, S/n dormia como um anjo, decido ir a comunal.

Com muito cuidado me levanto da cama indo em direção a porta, abro e fecho com muita delicadeza, o corredor estava mal iluminado. Ao chegar na ponta do corredor, vejo uma garota no sofá, escuto um choro baixinho, me aproximo e vejo Hope, ela cobria seu rosto com suas mãos em uma tentativa falha de abafar a sua tristeza.

Me aproximo do sofá fazendo a garota chorosa notar minha presença, e sem pensar, a abracei. O seu abraço apertado partiu meu coração.

- O que aconteceu Hope? –questionei-a sentindo o seu abraço apertar mais.

– O Fleamont terminou comigo por carta. – falou entre soluços, S/n já havia me contado sobre ele, mas não imaginava que seria tão babaca desse jeito, a garota não parava de chorar.

- Shhhh, está tudo bem, ele não merece você. – Acariciei seus cabelos tentando acalmá-la, parece que deu certo, seu choro diminuiu e se soltou do abraço, ela me encarou, parou de chorar, encarando-a percebo que seus traços eram diferentes de sua irmã, seus cabelos eram castanhos, lisos e compridos, em seu rosto havia pintinhas, seus olhos eram caramelos, os mais lindo que já vi. Hope, assim como eu, me encarou de um jeito diferente, percebi um brilho em seu olhar.

Ela esta tao atraente, Hope Stuart era a mulher mais linda que já vi em minha vida. Como ima nos aproximamos até ficarmos tão perto que sentíamos a respiração um do outro, nossos lábios ficaram a poucos centímetros de distância, até que finalmente ela toma a iniciativa e me beija. De imediato a afastei tentando entender o que acabou de acontecer.

- Desculpa, não sei por que fiz isso, melhor eu volt... – a interrompo puxando para um novo beijo.

Ela aprofundou o beijo, fincou seus dedos em meus cabelos platinados, o clima estava esquentando, deitei-a ficando por cima, minha mão passeava por seu corpo.

Afastamos quando o ar fez falta, sem perder tempo beijei seu pescoço, maltratei toda aquela pele, percebi que lá era seu ponto fraco, gemia baixinho com meus beijos.

Assim que escutamos passos vindo em direção a sala, saímos da posição rapidamente nos recompondo, torcia para não ser S/n.

Palmas ecoaram e uma risada sarcástica nos atingiu, reconheci na hora.

POV Tom

- Não bastava uma, mas duas Stuarts de uma vez.

- Você não tem mais nada para fazer Riddle? - percebi o nojo em sua voz, mas decidi ignorar – Noite animada a sua né Malfoy?

Na entrada do corredor dava visão perfeita da sala, Abraxas claramente irritado se levantou e de despediu, passa do meu lado, esbarrando em mim propositalmente, eu fiquei irritado, mas resolvi ignorar e voltar o que vim fazer, então, ando até a cozinha, tomo um copo de água.

Eu havia acordado por conta de um pesadelo, "esses malditos pesadelos nunca vão acabar?" pensei.

Os tais pesadelos começaram quando coloquei o pé nessa escola, eles sempre eram a mesma coisa, eu sempre via a mesma garota, ela me lembrava alguém.

Andando pelo corredor de volta ao meu dormitório, vejo a porta de Abraxas ser aberta, S/n estava saindo de fininho, ela não me viu, então espero ela sair do meu campo de visão para abrir minha porta, infelizmente o meu dormitório ficava ao lado do de Abraxas.

Assim que sumiu de lá, abro minha porta, fecho-a e me jogo na cama, adormeci logo em seguida.

Acordei com um pouco de sol batendo em meu rosto, virei para o lado onde ficava Mattheo, vi meu irmão com alguma menina dormindo em sua cama, sentei me espreguiçando, levanto-me para acordar Mattheo e assim que me aproximei, vi quem era a tal garota, "O que ele estava fazendo com a Ruby Stuart?" pensei e comecei acordá-lo.

– O que você está fazendo com ela? - pergunto baixo, surpreso e totalmente despreparado para tal informação a essa hora da manhã.

– E desde quando se importa? Acho que está meio obvio o que estava fazendo com ela. –  Me respondeu embargado de sono, mesmo assim conseguiu ter o tom malicioso em sua voz.

– Ela é uma Stuart seu imbecil.

– E algum problema com isso? Porque nem eu e muito menos ela se importa com o que você pensa maninho. – Saio do quarto, não controlando o meu corpo e minhas ações a seguir.

Meus pés pareciam ter vida própria e me levaram a um lugar que não queria estar, o quarto dela.

Entrei sem bater e lá estava ela, arrumando sua cama bem cedo em pleno sábado.

Quando me viu, automaticamente se aprontou para o que possa acontecer.

- O que você está fazendo aqui Riddle? – questionou jogando o cobertor que dobrava na cama.

- Você sabia que sua irmã está transando com o meu irmão? -  Assim que disse, a vi empalidecer, ela ficou um tempo digerindo o que tinha acabado de falar – Qual delas? – Me pergunta com medo da resposta – Ruby. – disse.

- Eu não tenho nada a ver com a vida pessoal dela, você deveria fazer o mesmo, acho que deviria cuidar mais da sua vida. – falou ignorando minha existência ali voltando a dobrar o cobertor.

Eu estava furioso, então sem pensar fui até ela e a fiz largar o que ela tinha em suas mãos, deixando cair no chão a nossa frente, a prensei contra a parede, nós estávamos a centímetros de distância, consegui sentir seu coração bater rápido.

- Eu te odeio – disse em um sussurro raivoso, mas camuflado de desejo, levantei uma de minhas mãos e coloquei em seu pescoço o apertando.

- Eu também – disse com um pouco de dificuldade, eu não sei por que fiz isso, mas o que aconteceu nem eu esperava.

Nossos lábios estavam muito próximos e como se meu corpo me traísse eu a beijei, com muita fúria, muita necessidade.





























Votem e comentem.

Xoxo Sra. Riddle.

Surto atras de surto esse capítulo.

Darkness- Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora