Capítulo 11 - Stuart, Stuart...

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POV S/N

- Eu sei quem é você, o meu é Murta. – disse animada, ela se levantou e me deu um firme aperto de mão, seu sorriso iluminava seu rosto, meu coração foi aos poucos se aquecendo.

Após um pouco mais de conversa, decidimos voltar para nossas comunais. No caminho, Murta falava empolgada sobre seu dia e suas coisas favoritas, estaria mentindo se dissesse que estava escutando, minha mente voava longe.

Eu a acompanhei até sua comunal, para verificar que chegaria bem, então, assim que paramos em frete sua porta, nos despedimos, dei-lhe um abraço apertado, sussurrando em seu ouvido. - Vai ficar tudo bem, se precisar que eu azare alguém, voce sabe onde me chamar, estarei por aí. - Ela balança a cabeça, confirmando o que havia dito, ela então diz sua senha e entra.

Ela desaparece de minha vista, me viro e começo uma longa caminhada até a minha comunal, aproveito esse tempo e tento colocar minha cabeça no lugar.

Chego à porta, digo a senha e entro, tento subir o mais rápido, mas assim que pisei no primeiro degrau da escada, sinto um par de mãos subindo por minhas costas até chegar em minha cintura, apertando, se eu não estou errada, conheço quem é.

Falei lentamente, seus olhos se encheram de puro ódio, eu consegui pegar o ponto fraco dele, ele fervilhava raiva, então, ele se aproxima rápido demais para conseguir reagir, pega minhas bochecha e aperta para eu olhá-lo.

- Nunca mais me chame assim de novo, ou senão, o último rosto que você irá ver será o meu. – disse Tom friamente. - Vamos ver então, mestiço. -  Com isso ele me solta, e simplesmente sai de lá.

Assim que ele sumiu, me recompus e subi as escadas, entro em meu dormitório e me jogo em minha cama, meu olhar fica fixamente no teto, tento digerir tudo que aconteceu, em menos de vinte quarto horas eu fui ameaçada de morte duas vezes, não é nem a primeira e nem vai ser a última.

Horas se passaram e eu ainda estava de uniforme, olho o relógio ao meu lado e vejo que em vinte minutos seria o jantar, então crio coragem, me levanto, vou direto ao meu armário e pego minha blusa do time e uma calca verde larga. Me visto, olho o horário, faltava dez minutos para começar, então me apresso e saio do quarto.

No caminho do salão, começo a pensar, não tinha me ligado que o Natal seria em três meses, isso significa que iria ver minha família problemática, todos de minha família são preconceituosos, eu, minha mãe Eleanor Stuart e minhas irmãs, somos as únicas que não compactua com a família, mas se voce discordar, poderá pagar muito caro por isso. Para minha avo, todos que não são nascidos sangues- puros são um erro que deveria ser exterminado. Meu pai nunca cheguei a conhecer, já que ele abandonou minha mãe quando eu tinha um ano de idade e minhas irmãs eram recém-nascidas, não sei de muita coisa dele.

Em relação ao Riddle, pensei que era apenas um boato, mas parece que não é, o afetou mais do que eu imaginava.

No meio do caminho, encontro Druella, Abraxas e Cygnus, assobio chamando a atenção, o grupo se vira e abre um sorriso assim que me vê, dou uma corridinha para alcançá-los, eles me recepcionam contando como foi o treino, pelo que escutei, eu vou ter muito trabalho esse ano, o time está péssimo.

Entramos no salão, eu estava à procura de minhas irmãs, olhando um pouco ao redor, as encontro, digo ao pessoal para nos sentarmos ao lado delas e estranhamente Malfoy ficou nervoso e um pouco corado, assim que nos aproximávamos, Hope avisa a Ruby de nossa chegada, então elas abrem espaço para nos sentarmos.

Nos ajeitamos em nossos assentos, Hope contava sobre algo que aconteceu na aula de poções. Olho para Druella, ela estava sentada ao lado de Cygnus, que beijava seu pescoço e sussurrava coisas em seu ouvido, eu então, fico quieta, pego meu prato e me sirvo, dou a primeira garfada, comi em extremo silencio.

Finalizei minha refeição, apoio meus braços em cima da mesa e começo a olhar ao redor, assim que passei meus olhos pela nossa mesa, vejo Tom me olhar descaradamente, o encarei de volta, me perdi nele, meu coração palpitava, sentia que só havia nos naquele lugar, meu corpo pedia por Tom Riddle. Alguns minutos depois, sou retirada de meu transe por Ruby que havia falado algo, mas como não havia respondido, ela me cutuca até eu acordar.

- S/n, você está bem? – pergunta Ruby. – Estou sim, o que voce estava falando? - digo, ela volta a falar do seu namorado misterioso que a ocupou o final de semana todo, em minha mente só havia uma coisa, Tom Riddle, seus olhos verdes penetraram em minha mente.

Assim que o jantar acabou, decidimos voltar para nossa comunal, nos levantamos e saímos todos juntos, sinto falta de Ruby, a procuro e não acho, penso que ela poderia ter ficado ou alguém a chamou.

Entramos na comunal, nosso grupo se separou, uma parte ficou na sala, e a outra foi para os seus quartos, eu decidi ficar com Hope, Abraxas e Druella, estendemos uma manta no chão em frente a lareira, o dia estava frio, e magicamente, Hope aparece com marshmallows para assarmos, todos agradecemos. Espetei meu doce no graveto, a conversa fluía, eu estava com muita saudades deles.

Comemos todo o saco de marshmallow, e horas se passaram, Ruby havia voltado e ido ao seu dormitório, Hope dormiu no chão, Abraxas foi para seu quarto e Druella também, havia ficado só eu, vendo aquela cena, decido chamar Hope para ir ao seu dormitório. Minha irmã subia as escadas ainda com muito sono, eu fiquei para limpar e dobrar a manta, e assim que termino, sinto uma presença atras de mim.

- Stuart, Stuart, de novo fora de seu dormitório? Eu deveria tirar dez ponto da sua casa.















































O que acham da relação dela com o Riddle?

Xoxo Sra. Riddle.

Darkness- Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora