Capítulo 2 - Você não cansa?

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POV S/N

-Riddle? – saiu como um sussurro, eu fiquei em choque, não esperava o ver, soltei seu braço, dei dois passos para trás me afastando dele, mas sem querer, parei para olhá-lo melhor e... meu merlin.

"Como alguém consegue ficar tão sexy sob a luz da lareira?", sem pensar, um sorriso malicioso se formou em meu lábios, eu o analisei de cima a baixo, ele estava com uma calça moletom cinza e uma blusa preta com corte em V que mostrava parcialmente o seu peitoral que agora era musculoso.

O clima esquentou, Riddle se aproxima de mim com um sorriso cafajeste. Percebo e logo fecho a cara, dou um passo para trás a cada passada dele.

Meus pensamentos eram sujos, não conseguia parar, "nossa que vontade de rasgar toda essa roupa, ele está tão gostoso." assim que pensei, Tom abriu mais seu sorriso.

"Será que ele sabe o que estou pensando? Impossível, teria que ser um bruxo muito experiente para conseguir fazer tal feitiço." logo após isso, sinto algo duro atras de mim, merda, encostei na parede.

- Talvez sim, talvez não, mas acho que sim. – disse apoiando suas mãos ao lado do meu rosto, me deixando encurralada, arregalei meus olhos de choque.

"Como assim? Merda. ", obvio, ele usa Legilimens.

"Você não mudou nada." - pensei gritando em minha mente.

Ele não se afastou, mas apenas abriu um sorriso diabólico, e com o tom mais arrogante disse.

- Bingo, descobriu, parece que você não é tão burra assim.- se virou de costas, se afastando de mim, mais à frente ele olha por cima do ombro e diz.

- Sei de muitas coisas que você não entenderia. – ele começa a andar, mas logo para bruscamente.

- Como o que eu não entenderia? –falei me aproximando, parei em sua frente colocando as mãos uma em cada lado de seu rosto, o puxei para perto, encostei meus lábios em seu ouvido e sussurrei. – Me diz Riddle, o que eu não entenderia?

O vi puxar o máximo de ar possível, após isso dei um sorriso, virei minhas costas indo em direção a escada. Comecei a subir o primeiro degrau quando senti duas mãos em minha cintura me puxando para trás, me fazendo ficar colada ao seu peito.

Sua respiração em meu pescoço fazia meu corpo todo arrepiar, ele se aproximou de meu ouvido e sussurrou. – Isso não vai ficar assim Stuart.

- Pois bem, é o que veremos – subi as escadas o mais rápido que consegui, corri para o meu dormitório, abri a porta e a fechei pouco me importando com o barulho, logo joguei-me na cama e me cobri, tentei fechar os olhos e pegar no sono, mas minha cabeça estava em outro lugar.

Um sorriso se formou em meus lábios ao me lembra dele, "Oh meu Merlin, por qual motivo estou tão atraída por ele, aquela ameaça a sociedade. Para s/n, pensa em outra coisa, cachorrinhos felizes correndo no parque com o Tom segurando a guia, não, outra coisa, carneirinhos branquinhos pulando, gatinhos fofinhos " eu tentava, mas tudo voltava a ele.

Eu acordei com um pouco do sol batendo em meu rosto, acabei pegando no sono e nem me dei conta, sentei-me na cama, olhei para o relógio e vi que já eram seis e meia da manhã.

Olhei ao redor do quarto, vi a cama de Druella ainda feita, isso significava que ela ainda não havia chegado, muito provável que ela veio buscar sua roupa, porque sua mala estava desarrumada.

Sete e dez da manhã eu já estava arrumada para o meu primeiro dia de aula, a ansiedade estava a flor da pele.

Coloquei uma camisa branca, meia calça preta, uma saia xadrez verde, minha capa e nos pés um all star verde musgo. Deixei meu cabelo solto, peguei minha varinha, coloquei-a dentro da capa, peguei os livros que eu precisaria agora, verifiquei se não tinha esquecido de nada e sai do meu quarto.

Desci as escadas e quando cheguei na comunal, vi que meus amigos não estavam lá, então segui o caminho ao salão principal, muito provável que estariam lá me esperando.

Sai da comunal e como estava sozinha, decidi continuar meu caminho no absoluto silêncio. Os corredores estavam agitados.

Quase chegando no salão, senti uma mão pegar meu pulso e me virar, e sem perceber, peguei minha varinha e apontei para a pessoa, era Cygnus.

- Bom dia lutadora – disse ele em meio a uma risada. – Bom dia- respondi, baixei minha varinha colocando de volta na capa, entrelaçamos nosso braços e poucos passos à frente chegamos ao grande salão.

Quando entramos, olhamos para nossa mesa e como de costume, Druella e Abraxas já nos esperavam. Cygnus se sentou do lado de Druella e eu ao lado de Abraxas.

- Bom dia senhorita s/n, como você está? – Druella disse enquanto pegava uma torrada, mordendo-a. - Bom dia senhorita Druella, estou bem e você? – ela olha para Cygnus e suas bochechas coram automaticamente. – Estou bem senhorita s/n.

Desde sempre a gente tem essa mania de ficar se chamando de senhorita, é um apelido que nos demos no primeiro ano, desde então não paramos mais.

Olhei para a entrada e vi Riddle passar pelo grande portão, ele estava com um livro em suas mãos, não consegui identificar do que se tratava, o garoto estava com a cara emburrada.

Quando todos nós acabamos, levantamos e fomos rumo as nossas primeiras aulas. Em um certo momento, nos separamos e segui para minha sala, a aula seria história da magia.

Assim que adentro a sala vejo Riddle. Procuro uma mesa disponível, e para minha má sorte, o único lugar que tinha era ao lado dele. Respiro fundo, lá vou eu para a jaula dos leões.

Me aproximei dele e com uma cara de paisagem coloco meus livros ao seu lado.

- Terei que me sentar aqui, você querendo ou não. - disse me sentando e não dando oportunidade de ele contestar, logo após a professora entra, Tom me olha e suspira fundo.

Entre desavenças a aula toca, minha paciência já tinha se esgotado, eu estava quase jogando-lhe uma maldição imperdoável quando a velha professora nos liberou, sai correndo de minha carteira, queria chegar primeiro que todos na minha próxima aula.

No meio do caminho, encontro o professor Slughorn que automaticamente me para.

- Bom dia senhorita, já pensou na monitoria? – ele me pergunta sorridente. - Claro professor, eu ficaria muito feliz de voltar. - Após dizer isso, sinto uma presença atras de mim. - Riddle, olha que coisa boa, S/n vai fazer companhia para você na monitoria. - O professor animado diz, Tom para ao meu lado, olho em seu rosto que está o puro ódio.

- Ótimo professor, ficarei muito feliz. - A raiva transbordava em sua voz, após isso, Slughorn despediu-se de nós e seguiu para sua sala.

Esperei o professor sair de minha vista para seguir meu caminho, assim que aconteceu, comecei o trajeto, mas fui impedida, senti uma mão em meu pulso me puxando, Riddle estava furioso.

Ele me puxa até uma parede me pressionando contra ela, ele em um movimento rápido, consegue prender minhas duas mãos acima da minha cabeça, me impedindo de fazer qualquer coisa, ele era muito mais forte do que eu.

Devagar ele se aproxima de meu rosto, parando a centímetros de meu rosto ele diz baixinho.

- Você não cansa?

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Xoxo Sra. Riddle 

Darkness- Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora