Dina Abrams mora em um orfanato próximo à casa do professor desde que tinha sete anos. Com a vinda dos Pevensie eles acabam se conhecendo, e é claro, viajam para o reino mágico de Nárnia, e juntos vivem várias aventuras (e um romance também).
Indica...
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Pedro
Droga! Dina havia feito um barulho que fez um dos lobos ir para perto da pedra em que ela estava escondida, pude ver tudo de cima da árvore. Lúcia olhava para mim com uma feição de espanto, eu tinha que fazer alguma coisa, ela não pode morrer! Ela é nossa amiga... eu acho.
Foi então que tive a brilhante ideia de pegar um dos galhos da árvore em que estava e jogar para longe, o que fez com que o lobo parasse de caminhar até a pedra de Dina e fosse farejar em outro lugar mais longe.
Depois de cinco segundos esperando para ver se todos os lobos realmente haviam saído, nós descemos da árvore. Susana e os castores foram ver se a Raposa estava bem, e eu e Lúcia fomos ver Dina:
— Dina! Você está bem? — Perguntou Lúcia.
— Estou! — Disse Dina tirando a neve de sua roupa. — Muito obrigada Pedro! Você acabou de salvar minha vida!
— De nada, não podia deixar que você se machucasse, ou melhor, que ninguém aqui se machucasse... — Falei corando, fazendo Lúcia rir.
— A Raposa está bem? Fiquei muito preocupada — Perguntou Dina, indo em direção a Raposa.
Depois disso todos nós continuamos a nossa viagem em paz, nada de lobos, nem Feiticeira. Acabara de anoitecer e nós resolvemos parar para descansar, acendemos uma lareira e sentamos para comer:
— Obrigada pela gentileza, porém não tenho mais tempo. — Disse a Raposa.
— Vai partir? — Questionou Lúcia.
— Foi uma honra minha rainha, mas o tempo é curto e Aslam me adicionou para reunir as tropas.
— Você viu Aslam? Como ele é? — Perguntou o Castor.
— Ora, como tudo que já ouvimos falar antes... Será um prazer ter vocês ao nosso lado na batalha contra a Feiticeira.
Essa não, eu só quero meu irmão! Não participar de uma guerra! Edmundo vai levar a maior bronca de sua vida quando me encontrar.
Dina
Não pode ser! Guerra? Não, não e não:
— Mas nós não pretendemos lutar contra a Feiticeira. — Falou Pedro, obrigada!
— Mas Rei Pedro... A profecia!
— Nós só queremos nosso irmão de volta. — Disse Pedro.
— Pois bem, já vou indo... Espero de verdade que estejam lá. — Falou a Raposa indo embora.
Todos estavam dormindo, menos eu. Por mais que estivesse cheia de sono, não conseguia dormir, então decidi ir até um arbusto que havia a frente de onde estávamos. Tomei todo o cuidado do mundo para não acordar ninguém.
