Dina Abrams mora em um orfanato próximo à casa do professor desde que tinha sete anos. Com a vinda dos Pevensie eles acabam se conhecendo, e é claro, viajam para o reino mágico de Nárnia, e juntos vivem várias aventuras (e um romance também).
Indica...
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Pedro
Estávamos tentando achar o caminho certo. Eu sabia. Eu sempre soube o mapa de cor, mas parecia que tudo estava diferente. Ignorei esse fato e resolvi liderar o percurso, sabia o que estava fazendo. . . eu acho.
— Não me lembro desse caminho. — Susana falou atrás de mim.
— Esse é o problema das garotas, não guardam um mapa na cabeça. — falei e ouvi Dina bufar do meu lado.
— Quer saber? Se você nos levar ao lugar certo eu te faço um favor. — ela me parou parecendo irritada.
— E se você errar — ela continuou. —, você me faz um favor.
Se eu falasse que não, elas zombariam de mim. Se eu falasse que sim, estaria correndo um grande risco.
Isso é comigo mesmo.
— Combinado. — falei.
— Se ferrou — Saulo falou.
— Queria que ele tivesse ouvido NCA logo de cara.
— "NCA"? — olhei para Susana.
— Nosso Caro Amiguinho.
Revirei os olhos e continuei o caminho. Já estava quase sem paciência quando resolvi parar.
— Eu não estou perdido. — falei um pouco alto de mais para mim mesmo.
— Oh, oh. . . — Dina veio até mim. — Parece que alguém está me devendo um favor.
Suspirei.
— Está bem, o que você quer?
Ela pensou um pouco.
— Vou pensar ainda, só queria ver a sua cara.
— Espertinha.
Ela deu um sorriso cínico.
— Agora, NCA, nos ajude! — Lúcia riu.
— Finalmente — o Anão correu e chegou em minha frente.
— Não mecha com as meninas, cara. — Saulo chegou perto de mim. — Elas sempre dão um jeito de dar a volta por cima.
Dina
Susana, Pedro e Lúcia estavam olhando para a passagem de água. O Anão — que acabou ficando perdido por conta da confusão que Pedro fez — olhava para eles de saco cheio.
— Tem como descer lá em baixo? — Saulo perguntou.
— Tem, caindo.
Eu tampei a boca.
— O que é aquilo? — Saulo perguntou. — Um leão! — ele apontou para o outro lado da floresta parecendo assustado.
