Capítulo 10-Experimentem

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Dina

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Dina

No dia seguinte, como de costume, acordei com o barulho de George, um centauro que ficava encarregado de administrar o castelo.

— Senhorita Dina, acorde!

Sua voz vinha de trás de minha porta.

— Já estou indo! — Disse ainda em minha cama com os olhos quase fechados e os cabelos embolados.

Lavei o rosto com água gelada e me vesti.

— Hoje você ficará encarregada de preparar a mesa para as refeições. Os reis e rainhas devem tomar café às oito, almoço às uma e jantar às nove.

— Certo. — Ainda estava meio inconsciente, não sou a pessoa mais paciente de manhã. — Tenha um bom dia.

— Igualmente!

Desci até a cozinha e peguei os panos e pratos para por a mesa do café. Cheguei na grande sala de jantar, que estava muito bem arejada e iluminada. E comecei a pôr a mesa.

Estava feliz de pensar que mais tarde (quando tivesse tempo), iria cavalgar com Anid. Era o meu passatempo favorito, e a única coisa que restou da minha antiga vida aqui.

— Desculpe atrapalhar, posso entrar?

Olhei para trás.

— Hm, claro, vossa alteza.

Pedro começou a pegar os pratos e colocá-los na mesa para tentar me ajudar.

— Você sabe que não precisa me chamar assim, não é?

Era fácil falar isso quando se é o rei, eu literalmente me acostumei a chamar todos eles assim depois que comecei a ser tratada do jeito que sou.

— E você sabe que não precisa me ajudar, não é? Sou independente suficiente para fazer minhas obrigações sozinha.

Ele colocou o prato de volta e saiu. Fiquei com peso na consciência por um segundo.

— Me perdoe. Mas é muita audácia você falar isso comigo. — Falei.

— Mas por quê? Só estou tentando te ajudar.

— Porque em algum dia da minha vida, alguém decidiu por mim que eu deveria trabalhar aqui. Como se eu fosse uma ninguém! Na verdade, todos vocês me tratam assim. Como se eu fosse um nada!

— Você sempre se isola quando tentamos falar com você, a culpa não é nossa.

Eu comecei a suar.

— Claro que não é! Vocês fizeram de tudo para me ajudar quando viram que eu estava trabalhando aqui! — Disse com uma voz irônica.

— Realmente, nós não fizemos... Mas... Achei que fazia isso porque você gostava.

Guerra de Ilusões- Pedro PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora