Capítulo 6-Poder e merecer

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— Dina! Acorde!

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— Dina! Acorde!

Pude ver um borrão em minha frente.

— O que foi? — resmunguei.

— Lúcia sumiu. — a voz agora estava mais alta e parecia pedir por socorro.

Voltei a ter consciência de onde estava e me levantei num pulo, o que fez com que eu ficasse tonta.

— Vamos! Ande! — Pedro fez sinal para eu o acompanhar.

Não sabia o que estava acontecendo, mas seja lá o que for, não parecia nada bom. Peguei uma espada ao lado de Edmundo por precaução. Ele, Saulo e Susana ainda estavam dormindo. Edmundo roncava tanto que dava para ouvir do outro lado do mundo.

— Ela está alí! — falei quando vi Lúcia próxima das árvores.

Corri até ela e quase tropecei nas folhas, mas consegui tapar sua boca a tempo.

— O que você tá fazendo? — sussurrei para Lú em um tom de bronca.

— Gente — Pedro chegou atrás de nós e apontou a cabeça cuidadosamente para um centauro.

Minha primeira intuição foi pular de alegria, os narnianos não estavam extintos! Mas foi então que uma lembrança veio em minha mente: o urso era selvagem, será que o centauro também? Levantei e fui até ele com a espada de Edmundo como proteção.

Quando estava próxima da criatura, uma voz me assustou.

— Argh!

Não vi quem ou o que era, mas automaticamente as espadas começaram a fazer um barulho enorme, começamos a lutar tão rápido que fiquei tonta de mais. Uma voz que eu conhecia bem de mais ecoou nos meus ouvidos, foi a última coisa que eu me lembro de ter escutado.


Pedro

— Dina! — corri até ela quando percebi que o homem estava derrotando-a. Peguei minha espada e enterrompi a luta dos dois.

— Eu acho que . . . eu não estou . . .

— Dina! — Saulo gritou vindo acompanhado de Susana e Edmundo.

Minha espada ainda continuava batendo com a de alguém. Mas quando eu vi que Dina estava no chão, uma força surgiu de repente e eu consegui tirar a espada do homem.

— Já chega! — Lúcia gritou e apontou a cabeça para o lado.

Vários narnianos chegavam de todos os cantos, era como se tudo estivesse normal.

Nárnia estava viva.

— Quem é você? — o "alguém" perguntou com um sotaque bem forçado.

— Quem é você?

— Eu perguntei primeiro.

Quando estava prestes a falar, fui interrompido.

— Não pode ser . . . — ele levantou as sobrancelhas. — Grande Rei Pedro.

Guerra de Ilusões- Pedro PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora