• XVIII - Desculpas aceitas.

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Talvez fosse a hora de Marinette revelar que sabe a identidade secreta de Adrien. Segredos demais não fazem bem para ninguém.

E Marinette guardava muitos segredos... E a melhor pessoa para de desabafar seria, ele.

Adrien Agreste vulgo Chat Noir, seu fiel parceiro e amigo. Também, seu futuro marido de acordo com Emma, e ela nunca mentiria para sua mãe.

Cinco horas da tarde...
Ela só conseguiu fazer um chá de camomila para beber, nem dois minutos se passaram, ela foi interrompida por uma batida em sua janela.

Ele sabia que não precisava de permissão, poderia entrar, a qualquer momento, quando quisesse.

— Entra — Marinette permitiu.

O rapaz loiro abriu a janela, seus olhos esmeraldas fitaram imediatamente o prato de croissant sob a bancada.

— Marinette, me...— a menina nem o deixou terminar, simplesmente o abraçou.

E foi aí que percebeu que havia dois objetos entre o abraço, uma caixinha de bombons e um buquê de malva-rosa negra.

— N-não precisa se encomodar Chat! — ela exclamou.

— Claro que sim My Lady, eu errei feio com você...

“E eu mais ainda.” — pensou, ao se lembrar das coisas que escondia de Chat.

— Por favor, aceite meu pedido de desculpas. — pediu, entregando o buquê e a caixinha.

— Pedido de desculpas aceito. Você quer ficar para tomar uma xícara de chá? — os olhos do gatuno brilharam.

— Se não for te encomodar... — a garota logo o puxou até a bancada com os aperitivos.

— Pode pegar o que quiser.

Ela cheirou o buquê que o rapaz havia lhe dado, e logo após colocou as flores em um vaso com água. Depois se sentou na cadeira, como Chat já havia feito.

— Paris está calma? — a jovem perguntou quebrando o silêncio.

— Não mude de assunto... Por favor, Marinette. — ela suspirou.

— Você quer saber o que aconteceu não é?

Ele sabia que Marinette estava escondendo algo, ele se esforçava sempre para conseguir descobrir. Mas parecia que o segredo estava guardado às 777 chaves. O que tornava a tarefa impossível.

— Eu... — A mestiça quis contar, mas uma batida de porta a interrompeu.

— Atrapalho? — o homem franziu o cenho.

— Su-han! Já terminou seu jejum de três dias?! — Marinette perguntou surpresa.

— Oras criança! Que dia você acha que é hoje?!

— hMm... Terça... Ai meu Deus! Hoje é Quinta! Vai ter uma festa lá na casa da Juleika! — ela exclamou.

— Ah, tudo bem se quiser que eu vá embora... — Chat disse.

— Ah sim! Vem vou te acompanhar até a janela.

Su-han só revirou os olhos e voltou para seu quarto, trancando a porta.

Eles foram até a janela. O gatuno não podia se conter em olhar para os lábios rosados de Marinette, a cada tempo que passava, a vontade de beijar-los era maior. Maior do que ele aguentaria.

— Errr... — ela desviou seu olhar para a caixa de bombons na bancada. — Obrigada pelos presentes!

— Não foi nada... — o loiro respondeu sério. — Marinette — ele se aproximou, deixando seus corpos próximos.

Podiam sentir as respirações um do outro, olhar profundamente nos olhos.
Um turbilhão de emoções, borboletas no estômago, faces coradas.
Tudo, sintomas da paixão.

Ele colocou as mãos no rosto de Marinette, e o aproximou para um beijo lento e calmo.

Marinette poderia esperar de tudo, menos, um beijo.

— C-chat... — ela o afastou.

— Desculpa... — o rapaz saiu pela a janela.

*****

*Notas finais da autora:
Ok, saiu atrasado... Estou com um mega bloqueio criativo! Desculpa...
Maaaaas ok!

O nome do próximo capítulo é: Au revoir identidade secreta!

Beijos e... Até domingo!

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