Se adentrando mais ao laboratório da Ladybug da Terra 15, pode ser percebido que no fundo da maca havia uma parede falsa escondendo um cômodo, onde refugiava. O que ela não sabia era que o ataque já havia acontecido, e ela havia perdido. Pode escutar vários gritos fora dali, rachaduras vermelhas encheram o seu corpo, e uma luz vermelha saiu delas e saiu dali.
Gritou alto, gotas de sangue começaram a pingar de seu nariz — ela perdeu. Sua magia era de Locustbug agora.
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Locustbug deu um grande grito de vitória que pode ser ouvido até dos cantos mais distantes dali. Adrien sem opção correu atrás de uma parede e se transformou em Chat Noir, para que a batalha começasse — novamente. Ele correu até a maldava que suspirou com rispidez ao vê-lo.
— Vocês não sabem o que é perder, não é? — queixou colocando as mãos no quadril. — Eu não tenho tempo para você! Já consegui o que eu queria! Você agora é inútil para mim! — o desprezou.
— Ah... — ele sorriu erguendo uma das sobrancelha. — Já que é TÃO poderosa, não irá fazer diferença em lutar com esse mero gato-vira-lata. — a provocou.
Ela o analisou de cima a baixo enquanto fazia algumas caretas.
O gatuno não pode deixar de olhar para sua Lady, que agora estava aparentemente — morta. Aquela imagem o fez engolir a seco, aquilo ficaria em sua memória para sempre. As memorias vieram à tona, Marinette sempre demonstrou o amor que sentia discretamente, e agora via isso. Aquilo o aborrecia. Tudo poderia ter sido mais fácil, sim. Mas, ele não via, 2 anos atrás, ele era muito cego para isso. Ele tinha que batalhar por ela, tinha que vencer por ela.
Finalmente, Locustbug formulou a sua resposta.
— Cuido de você depois, eu não tenho tempo para isso. — retrucou distante, enquanto relembrava de seu plano maléfico. — Agora irei destruir essa cidade de merda.
"Droga" pensou. O que poderia fazer nesse momento? Ele se sentia um nada naquele momento, ele não possuía o poder da criação, apenas, o caos, a destruição, a morte — era o que pensava. Aquele garoto não sabia o quão importante era e continua sendo. Mas, nós sabemos. "Sou apenas o portador da destruição, o que poderia fazer?" se perguntou. Sua mente pode ser completamente iluminada por uma ideia e ao mesmo tempo uma lembrança. "Destruição..." repetiu a si mesmo. Ele se lembrou de antes dela, sua amada, ter seus poderes evoluídos, a cada vez que suas mãos se tocavam, um choque acompanhado de faíscas vermelhas surgia — "faíscas..." ele pensou. E se quando se tornou Misterbug ficou com faíscas do poder da criação?
Chat Noir apertou seus punhos e cerrou os olhos com força — estava tentando acessar seus poderes. Mas, fazendo isso sentiu uma grande dor invadir seu corpo, sentiu como se algo o devorava por dentro. Para sua surpresa, a voz de Plagg soou em sua mente.
Droga Adrien! Você não é um inseto vermelho de bolinhas pretas — a voz em sua mente exclamou irritada — Você não pode acessar os poderes da criação por dois motivos: 1 – Você não tem "faíscas" suficientes para isso. 2 – Há mais destruição em você do que criação.
Porcaria! Usar aqueles poderes também estava fora de questão. Se Plagg estava falando com ele, poderia o ouvir. Nada melhor do que perguntar à sua fonte de poder o modo de usá-los.
"Plagg!" o chamou. "Plagg! Precisa me ajudar!"
Como usar seus poderes? Há! Você não tem maturidade para isso, Adrien. — afirmou, irritando o rapaz.
"Então o que eu faço?" questionou em pensamento.
Eu não sei explicar direito, garoto! A maioria das vezes, os portadores descobrem sozinhos. — Plagg zombou da burrice do rapaz. — Vou te ensinar um golpe! Meio que abra os punhos e, tente formar uma esfera de energia escura destrutiva; ela tem as mesmas consequências do cataclismo, mas desta vez, minimizadas. Você pode lança-la para onde bem querer.
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« A Realidade De Ladybug »
RandomPrimeira fanfic da trilogia IMPARÁVEL 1 - A Realidade de Ladybug (completa) 2 - Minha outra eu (em andamento) Marinette ainda tem traumas de Chat Blanc, sua vida está mais bagunçada do que nunca. Passou a se isolar em seu quarto por dias, sem comer...