Capitulo 4 (Visita constante) [Revisado]

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Uma promessa a uma criança, algo que Azure achava que nunca alguém além dela levaria a sério, porém aquele homem, ele que surgiu do nada em suas vidas, ele estava cumprindo uma promessa a alguém que havia acabado de conhecer.

Passou uma semana visitando a família, ia todos os dias, no mesmo horário, passava cerca de quatro horas lá, só isso foi o suficiente para conquistar a confiança das crianças que sempre ficavam ansiosas pela visita.

Izumi parou de compara-lo a um Hipopótamo, bom, pelo menos na frente dele, Akio sempre ficava encantada em ver o quanto ele e Sua cuidadora se davam bem, Ren apesar da desconfiança e "rivalidade", por sempre que o mais velho aparecer ele tirar seu posto de homem da casa, gostava dele.

-sabe... Ele daria um otimo marido- disse Akio.

-pare de tentar me arranjar casamentos Akio, e nos conhecemos ele a uma semana, nao tem como alguém se apaixonar por outra pessoa em uma semana- disse se defendendo para a garota que estava com um ar de superioridade.

-ELE TA CHEGANDO ELE TA CHEGANDO- Izumi Gritou entrando na casa para pegar seu coelho de pelúcia.

E bom, a garotinha nao estava mentindo, o homem estava vindo, no mesmo horário de sempre, mesma postura e o mesmo sorriso gentil de sempre, algo que nunca se tornava chato para a pequena família, era um pequeno costume reconfortante.

-ola Himejima-san- Azure o comprimentou e ele fez um sinal com a cabeça para a comprimentar também- vêm vou te preparar um café.

O homem sentou na mesa ao lado de fora da casa e começou a conversar animadamente com Izumi que mostrava pela quinta vez seu coelhinho para o homem.

-aqui esta Himejima-san- disse entregando o Café.

-Obrigado Yamamoto-san- falou tomando um gole- esta ótimo.

A tarde passou de forma tranquila, conversas banais entre o grupo, parecia que ele queria falar algo então antes dele ir embora Azure pediu para as crianças entrarem, ja que elas provavelmente o enterromperiam.

-Tudo bem, todos entrando- disse para as crianças.

-Tiaaaa- Izumi Protestou.

Nao demorou muito para que elas obedecerem sua ordem e entrarem, Azure se virou para Gyomei que se mantinha sentado.

-Queria falar alguma coisa Himejima-san?- perguntou se sentando a frente dele.

-a senhorita é muito perspicaz, eu tenho que ir embora amanhã- disse surpreendendo a Mulher- vim aqui a procura de algo, porem nao o encontrei.

-ah... Entendo, sinto muito por nao ter encontrado oque queria- disse com a voz um pouco atordoada.

Sabia que nao seria bom se apegar, ele nao morava na vila nem havia se mudado para ela, estava apenas de passagem, porem nao pode evitar que as crianças e ela se apegassem a ele, afinal como nao se apegar a alguém com uma presença tao reconfortante.

-eu gostaria de saber se... Tem problema eu mandar cartas?- perguntou calmamente fazendo a animação da mulher voltar.

-nao tem problema nenhum Himejima-san- falou animada.

Ele sorriu para ela.

-eu tenho que ir agora- falou se levantando, a fazendo levantar também.

-tchau Himejima-san- se aproximou dele e recebeu um carinho em seus cabelos, ficou surpresa pelo ato do maior, afinal ele nunca havia a tocado, além das conversas.

Quando ele fora embora e ela entrou em sua casa viu suas três crianças com olhares cabisbaixos.

-vcs ouviram certo?- perguntou e eles a olharam.

-o tio vai embora- disse Izumi chorosa.

-mas vcs ouviram, ele vai mandar cartas- disse, porem isso nao os animou muito.

Ela abriu os braços e eles correram para um abraço apertado, izumi chorou enquanto os outros tentavam segurar as lágrimas.

Era extranho pensar o quanto as pessoas podiam se apegar as outras em tão pouco tempo.

Com Himejima.

Ele nao havia pq realmente ir embora, a nao ser que fosse chamado para outra missão ou uma reunião dos hashiras, oque nao era o caso, nao havia achado o Oni ao qual foi buscar entao deduziu que nao havia um ou que ele nao se mostraria com ele por perto.

Sabia que ele estava pela floresta, iria investigar melhor agora, sabia que nao tinha pq se preocupar com a família, afinal a mulher sempre acendia incensos de Glicinia e as crianças eram de confiança.

Iria tirar aquela noite como ultima para achar o Oni, caso nao encontrasse avisaria o QG e então receberia outra Missão.

Ao anoitecer, perto de uma cachoeira que havia na floresta, um homem chorava desesperado.

-p...por favor, eu faço qualquer coisa, mas me deixe viver- suplicou pela sua vida.

Um ser de forma masculina estava a sua frente, ele era completamente preto como uma sombra, seus olhos vermelhos e um sorriso macabro em seu rosto.

Ele se uniu a escuridão chegando perigosamente perto do homem que chorava.

-Sabe a casa do Jardim de Girassóis...

Continua...

• U•

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805 Palavras.

805 Palavras

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Muro Protetor (Gyomei Himejima)Onde histórias criam vida. Descubra agora