|C A P I T U LO 1|

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< Começo >

A minha vida não é um conto de fadas, onde vou ser a princesa que fica presa em uma torre, esperando o grande príncipe chegar, com o seu cavalo branco para me salvar, não sou a princesa que vai ser irresponsável de comer uma maça envenenada, ou de esperar um beijo verdadeiro enquanto estou em um sono profundo...eu vou me salvar da torre, eu não sou irresponsável, eu não espero um grande amor.

 Eu sou Jane Carson, e hoje você vai ler a minha história.

Sou uma garota simples que mora em uma cidade grande, algumas pessoas notam a minha presencia e outras nem sabe que existo.

Meus pais morreram em um acidente de carro me deixando a única sobrevivente. Até a sete anos atrás, minha avó cuidava de mim, porem, minha avó começou a ter dores nos ossos e não conseguia mais andar, então tive que começar a trabalhar cedo, para sustentar a casa, os remédios de minha vó e minha vida.

Depois do almoço trabalho em uma lojinha de conveniências, e a noite trabalho como... Assassina de Aluguel.

Quer saber como cheguei aqui? Vem comigo...

   < Flashback >

Na época eu tinha 10 anos, a morte de meus pais mexeram muito comigo, mas com a minha avó ao meu lado, tudo era carregado com mais leveza. Desde então minha avó cuidou de mim.

Quando completei 13 anos, minha avó começou a ter dores nos ossos e depois de um tempo, não conseguia andar, comecei a trabalhar. No começo não era fácil, uma garota de 13 anos, que aparentava ser mais velha, era frequentemente assediada pelos patrões ou até mesmo clientes. Porem se aquela garota no caso eu, não aguentasse isso, iria perder casa e a pessoa que mais amava.

Em uma segunda feira de manhã, acordei e fiz minhas higienes matinais, cuidei da minha vó e fui trabalhar em uma lanchonete que na época era muito movimentada. As pessoas abriam a porta fazendo aquele sininho dos infernos tocar. Cinco homens (Muito elegantes por sinal) entram ali, como eu era a única que estava anotando os pedidos, fui até eles.

- Bom dia Senhores, o que desejam? – Perguntei com um bloquinho de papel na mão e uma caneta preta.

- Bom dia senhorita – O que aparentava ser mais novo falou. Sua voz era firme, e tinha um sotaque diferenciado, talvez, México ou Itália.

- Queremos três cafés, um cappuccino e um leite quente. – Um que tinha uma aparência de gente nobre falou, mas não tirava os olhos do celular.

- Apenas isso? – Pergunto, terminando de anotar tudo que estava sendo dito, pelo mais velho.

- Apenas... – Disse curto e seco.

Fui até o balcão passando o que estava escrito para dona Santa que era uma velha rabugenta, ignorante e sem noção, que trabalhava na cozinha.

- Mesa Sete – Depois de alguns minutos a Velha disse me entregando uma bandeja com as bebidas, com aquela cara de mongo, não a suporto.

Vou até a mesa em que aqueles homens estavam sentados – Aqui...três cafés – coloco a mesa – Um cappuccino e um leite quente.

- Obrigada gatinha! – O mais novo diz e logo saio do local sem da importância.

Estava atendendo um casal no caixa que estava pagando os itens consumidos na lanchonete. Observo os mesmos saindo da local abrindo aquela porta tocando aquele sininho infernal, sem querer meus olhos vão direito para uma perua preta, saindo de lá quatro homens suspeitos. Eles eram parecidos com aqueles na lanchonete, mais estavam de calças jeans preta junto com jaqueta preta, boné e mascaras...do lado da calça do homem vejo um relevo grande, um dos homens se movimenta e consigo identificar...uma arma.

Assassina de AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora