|C A P I T U L O 34|

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*< Jane Carson >* 

As mãos dele agarravam meu corpo fortemente, sua respiração pesada e seu cheiro invadia minhas narinas, Brian escondia seu rosto em meu cabelo balançando a cabeça fortemente. Ele estava tendo um pesadelo.

Me virei e o encarei, seus olhos estavam apertados e gotinhas de suor era presentes em sua testa. 

- Brian - O chamei - Ei, é um pesadelo... Calma! - Quando ele abre os olhos bem devagar e se depara com o meu rosto, seu corpo tenso relaxa e sua respiração volta ao normal, ele olha ao seu redor e vê que está seguro. - Esta tudo bem! - Falo e acaricio seu maxilar - deite-se - Coloco meu braço em volta de ser pescoço e deito ele ao meu lado, Brian agarra minha cintura e aconchega sua cabeça em meus peito, apoio minha perna em seu quadril e voltamos a dormir.

[...]

- Bom dia - A voz de Brian era baixa em um sussurro, abro meus olhos devagar e observo o rosto calmo a minha frente. - dormiu bem? - Balanço a cabeça positivamente. - Hoje temos muito o que fazer! - fecho os olhos novamente, não queria sair do quentinho. - E também está nevando. - Ele complementa com um sorriso, levanto a cabeça e observo a janela a minha frente, pequenos flocos de neve caíam do céu, forrando o chão e os pequenos chalés.

- Que lindo! - Falo admirada, meus olhos estavam pesados.

- Peguei algumas roupas que combinam com você para irmos a cidade... o que acha? - Volto a encara-lo e abro um sorriso sincero.

- Seria ótimo, senhor Clifford! - Ele sorri e me abraça fazendo carinho em meu cabelo.

[...]

Monte Livata e tão calmo, apesar das crianças correndo, dos adultos rindo e o cheiro doce das casas. Mesmo andando ao lado de Brian, eu sentia um sensação boa e de acolhimento, o vento gelado batia contra meu rosto o deixando vermelho.

- Cadê suas luvas? - Brian pergunta.

- Não gosto de luvas de lã! - Digo colocando as minhas mãos no bolso de meu suéter que vinha acompanhado com três blusas e um cachecol vermelho. 

- Está menos quatro graus! - Ele diz.

- Tá. - Percebi que ele fica incomodado com minha indiferença.

- Vamos ali! - Ele puxa a minha mão e me leva até uma loja de doce.

- Serio? Doce? - Pergunto para ele enquanto subo os degraus do estabelecimento.

- Cala boca! - Ele diz serio, dou um sorriso.

O lugar era enorme, tinha doces para todo lado o cheiro doce e leve, me fazia viajar e querer pular em um grande nuvem de algodão doce cor-de-rosa. As paredes coloridas dando o ar bem chamativo, tinham doces de todas as formas, grandes, pequenos, médios, tortos, achatados e compridos.

- Não existe tudo isso e doce! - Declaro admirando o lugar.

- Claro que existe, pegue o que quiser! - Olho para ele.

- Eu vou pegar mesmo... - Saio igual criança pegando uma cestinha e colocando algumas guloseimas que eu sabia que gostava e outras apenas porque me chamavam atenção.

[...]

- Esse chapéu é horrivel! - Falo dando risada de Clifford.

- Eu amava isso aqui! - Minha risada estava descontrolada olhando para cara dele. Brian ameaça tirar o chapéu de Elfo.

- Não, não! - Coloco o chapéu de novo em sua cabeça, e volto a beber meu leite quente com marshmallow, encaro a janela de vidro e observo as crianças correndo em volta de um boneco de neve, mas feio que elas.

- O que tanto olha? - Clifford que estava sentando ao meu lado pergunta perto de meu ouvido. Dois policias entram na cafeteria e ignoram Clifford. 

- Eles não sabe quem você é? - Pergunta olhando em seus olhos castanhos bem próximo ao seu rosto.

- Não, ninguém sabe quem eu sou... apenas aqueles que deixo. - Ele fica ainda mas próximo de mim, encarando meus olhos. - Essa cidade e de minha liderança, assim como outras na Itália, Japão, México e assim vai. Meu pai deixou tudo para mim, claro, dividiu com Giovanna também. 

- Muita responsabilidade... - Digo por fim.

- Sim.

- Nunca... nunca dividiu o cargo com alguém? - Me encosto no sofá que estava sentada.

- Cargo? não posso, sou dono da Máfia.  - Ele diz em um tom de deboche. 

- Não estou dizendo esse cargo, estou falando desse aqui... - Coloco minhas mãos em seu ombro e aperto, vejo seus olhos se arregalarem um pouco e seu coração bater mas rápido. Brian olha para frente e respira fundo. 

Como no estabelecimento tinha apenas a gente e os dois policias que estavam do outro lado, apoio minha outras mão em seu ombro e o puxo para um abraço, eu sei que todos nos temos nossos demônios, mas um abraço pode mudar o sentimento de alguém em segundo.

- Obrigada! - Brian agradeceu - Obrigada por ficar comigo no meu pesadelo - Aliso sua nuca devagar aproveitando a sensação.

O resto da tarde foi assim, depois da loja de doce fomos para cafeteria, andamos pela cidade e admiramos as arvores com neve. Brian do jeito criança dele, balançou a arvore e caiu neve em minha cabeça, entrando na minha roupa.

- SEU FILHO DA PUTA, EU VOU TE MATAR! - meu corpo quente em atrito com o gelado, joguei os sacos de doce no chão q corri atrás dele, derrubei-o e enterrei sua cabeça na neve. 

- AI MEU NARIZ! - Ele grita, me levanto pego a sacola de doces e volto em direção a casa que estávamos ficando. - Me espera. - Continua a andar sem dar atenção ao homem, ele chega perto de mim dá um grande sorriso e segura minha mão dentro de seu bolso.

- Coisa cafona! - Digo bufando mas gostando da sensação de seus dedos unidos aos meus.

- Sei que gosta! - Não disse nada, mas também não tirei minha mão. 

Já em casa, retiro as blusas que estavam me sufocando e falo para Clifford.

- Vá tomar banho! - vou até a cozinha.

- Não quero... - Ele diz.

- Temos algum assuntos pendentes a ser resolvidos, Clifford! - Ele vira de sua cabeça em minha direção e me encara, me encosto na parede e dou um sorriso malicioso e bebo o copo d'agua que estava em minhas mãos.

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Não revisado.  1044 Palavras

Sei, sei, fiquei sumida! MAS ESTOU VOLTANDO!

Beijão da Lsix <3 <3 <3


Assassina de AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora