*< Brian Clifford >*
A claridade bateu forte em meu rosto, e meus olhos se abriram, devagar para me acostumar com a luz. Minhas mãos estavam dormentes e algo pesado estava apoiado nelas. Jane.
Ali estava, seu rosto sereno, seus lábios grossos avermelhados. O vento bateu forte e a cortina branca se movimentou. tive um visão esplendida de Jane, apoiada sobre o meu braço forte, seu cabelo curto espalhado pelo travesseiro, e as mãos entrelaçadas como se estive rezando.
Percebi sua tristeza assim que chegou. Para ter certeza entrei no banheiro para confirmar minhas suspeitas. Sim, ela não queria papo.
O vento bateu mas forte, fazendo a cortina ir mais longe do chão e o cabelo de Jane cair sobre o rosto. Tampando a visão de suas bochechas macias, estendi minhas mãos devagar indo até seu rosto e empurrei o cabelo para trás de sua orelha. Linda.
Pessoas como eu e ela, sempre sentem uma solidão, e tentam disfarçar... conheço bem esse sentimento.
Fiquei hipnotizando em seu rosto, nunca amanheci com uma mulher ao meu lado, nunca permiti sentir nada desse tipo, carinho, amor. Mas com Jane ali, fez eu querer ela todas as manhãs comigo.
Passei novamente meu dedo em sua bochecha, desci as mãos passado pelo ombro, braço, e chegar em sua cintura. Sem maldade, sem ser pervertido, apenas, acariciei sua cintura.
Apesar da Jane ser independente, ela faz meu lado homem despertar, não só na parte do sexo mas também, querer proteger, guardar, e amar...
Coloco toda a minha palma da mão em sua cintura e a puxo para mas perto de meu corpo, seu cheiro incendiou minhas narinas e sem demora, seu rosto estava ali, junto ao meu... a gente se completava perfeitamente, eu a queria...
Jane se mexe um pouco e começa a piscar devagar, fecho meus olhos rapidamente fingindo estar dormindo... Senti sua cabeça se inclinar para cima, e seu olhar fixo ao meu rosto. Ela devagar, passa suas mãos pelo meus olhos, nariz, bochecha e boca, onde a mesma da uma leve puxadinha para baixo. Abro meus olhos a encarando e rapidamente ela se levanta, se espreguiçando, sem dizer nada, vai até o banheiro.
[...]
- Você sabe o que tem que fazer certo? - Ela me pergunta pegando uma bolsa de palha.
- Sei... - Digo colocando um boné preto.
- Mantenha a escuta sempre ligada.
- Sei, sei, mas você é chata.- Me viro para ela. A mesma usava uma saia branca com um top que valorizava seu colo. Jane me encarava a minha frente - Oque foi?
- Nunca vi você assim... - Ela me olha decima a baixo - Todo Badboy, jaqueta de couro preta, blusa preta, calça preta... enfim - Dou um sorriso safado.
- Você se excita, com homens de preto? - Ela fica corada... que garota interessante.
- Te encontro as seis da tarde, na saída de ferro. - Ela saí pegando um chapéu.
Dou um sorriso, e começo a arrumar o que vou levar. A mala grande escura, leva todo tipo de armamento pesado. Coloco facas em locais como minha coxa, cintura e na bota que usava.
- Serviço de quarto! - Olho para porta - dois - Terror, ele entra de roupa como se trabalhasse no local. Dou minha mala para ele e o mesmo coloca em um saco para roupa suja que ficava no carrinho de limpeza. Terror, tira os lençóis e coloca dentro para esconder a mala. Ele puxa uma portinha que ficava os produtos de limpeza, que na verdade não obtinha nada de limpeza, e sim, um esconderijo para pessoas. O encaro.
- Cabe o senhor!
- Eu sei. - Me encaixo ali perfeitamente.
Depois dessa missão eu vou, com certeza, me aposentar de missões assim, o dor nas costas.
[...]
O carrinho começou a balançar e ouvi algumas vozes e gargalhadas, sapatos batendo contra o piso de mármore.
- Com licença! - Uma voz masculina diz, e logo o carrinho para.
- Sim? - Terror diz calmo... esse ai é treinado.
- Qual setor você é? - Pego minha faquinha que estava em minha bota, com o meu corpo desse jeito, não conseguia nem me mexer direito.
- Setor quatro de vinte cinco! - Oque esse doido está falando. A voz desconhecida tosse exarada mente e diz:
- Claro, desculpe-me. - Os passou soam longe agora.
[...]
Entramos na lavanderia, Terror abre a porta e eu saio. O mesmo começa a tirar a roupa e por baixo aparecer com uma roupa preta, parecida com a minha.
Preciso de uma massagem, não estou em boa forma...
Abro uma porta que dava para o esgoto da cidade, que na verdade não era esgoto, e sim, uma passagem para facilitar o mercado do Rei, mulheres traficadas, drogas, até mesmo, tecidos, peixes e madeira.
A portinha era de metal, a porta bem pesava e ficava na parede, parecendo um elevador de cozinha... me posiciono encima da maquinha e escorrego. Uma adrenalina me correi de dentro para fora, a velocidade daquilo era paranormal, claro, o negocio era reto, não tinha onde se apoiar.
Caio encima de um colchão velho. Dois segundos depois a bolsa cai e logo depois terror, ele se levanta e começamos a andar por aquele infinidade de corredores, com a bolsa em suas costas.
- Vamo andando, putas! - Uma homem diz. Voltamos dois passos e entramos por outro corredor que chegaria a nosso destino.
Andando mas alguns metros outra voz masculina diz, eu e terror nos enterramos na sombra no túnel.
- Tem certeza que a droga está aqui...?
- Tenho Senhor, contamos duas vezes - outro diz.
- Então, conte uma terceira vez... - Dou uma espiada e vejo um cara com uma arma SVD, armamento pesado. Pequenas luzes amareladas, ficavam sobre o teto, balançando com forme o vento batia, ou alguma porta se abria, o cheiro era empoeirado, e as vezes cheirava a peixe. Rapidamente eu e Terror, pegamos a esquerda e esquerda de novo. Então chegamos.
Essa parte do túnel, não era muito usada, era praticamente abandonada, nenhum capanga vinha até aqui... esse lugar e como uma segurança máxima para o Rei, se por algum a caso entrasse em perigo.
Uma, duas, quatro batidas soaram quando eu bati na porta escura pesada, então a porta se abre devagar, revelando nosso arsenal de arma, e meus capangas sentados e outros em pé. Eles fazem uma referencia e então todos ficam em pé. A porta atrás de mim e fechada.
- Revisamos esse plano muitas vezes. Não quero ver deslizes, não quero ver arrependimento... depois que passarmos por aquela porta não tem volta. - Eles concorda. Pelo um calibre Ts 9 e coloco um silenciador. - A coisa vai ficar feia...
..........................................................................
Não revisado. 1112 Palavras.
Ontem a plataforma não queria abrir para mim...
Olha que só vem adrenalina!
Um beijão <3 <3 <3
VOCÊ ESTÁ LENDO
Assassina de Aluguel
Romance¨Pensei que você era como eu, atraído pela escuridão... mas você é a escuridão¨ Jane Carson, é uma garota que começou a passar dificuldade desde novinha. Quando tinha 13 anos, trabalhava de garçonete. Acaba acontecendo um tiroteio, onde a mesma e...