Assassina de Aluguel

|C A P I T U L O 8|

| Oi gente, esse capitulo vamos relatar um assunto abordado muitas vezes pelas sociedade... o estupro. Se você tem gatilhos com esse tipo de assunto, aconselho a não ler. Não vai ter nada detalhado nesse capitulo, embora que nos próximo pode ter mais detalhes sobre o acontecimento. Se você conhece alguém que sofre algum abuso, ligue imediatamente para 180. Boa leitura a todos! |

     Jane Carson  

       Não era pra eu ir até lá, afinal, Aurora nunca gostou de minha presencia com sua mãe. Sua voz no telefone estava tremula e sentia que estava nervosa. Poderia ser uma urgência ou até mesmo uma emboscada.

Ser for uma emboscada ela está fudida nas minhas mãos.

[...]

A moto parou em frente da loja. A porta estava entreaberta, entrei bem devagar tentando evitar qualquer barulho. Estava uma completa escuridão, ligo a lanterna no celular e vou andando sorrateiramente pelo corredor escuro. Sem prestar atenção piso em uma poça de água. Água? Baixo a luz do meu celular e vejo uma poça de...

Sangue.

Vejo vestígio de sangue, como se alguém tivesse arrastado a vitima até algum certo local. Apresso mais os meus passou e dou a volta no corredor. O sangue continuava até o quartinho de bagunça. Vou até a porta e a abro devagar e vejo a cena mais triste. Aurora segurava sua mãe nos braços completamente nua. Seu cabelo louro bagunçado e o rosto vermelho assim como algumas partes de seu corpo. A Dona estava desmaiada em seus braços.

O que aconteceu aqui...?

- Meu Deus! – Vou até a Dona e coloco dois dedos em sua garganta procurando algum sinal de vida.

Morta.

Olho pra ela e nego com a cabeça, mais lagrimas escorriam em seu rosto, seus olhos claros estavam com a pupila completamente pequena. Eu conseguia sentir a sua profunda tristeza...

Me levantei e peguei uma coberta empoeirada que ficava no armário da Dona. Meu coração doía ou ver aquela cena, eu também perdi alguém querido e foi difícil, ainda mais quando você é uma pessoa sozinha.

Coloquei a coberta em suas costas tampando sua nudez, ela estava completamente cheia de sangue. Levantei seu rosto até mim, ela parecia ser uma criança indefesa perdida no meio da multidão do parque a procura de seus pais. Limpei suas lagrimas com as mãos e deitei sua cabeça em meu peito, tentando dar algum tipo de conforto para seu coração partido. Peguei meu celular e disquei 190.

- Delegacia San... – Uma mulher atendeu a chamada.

- Moça, tem uma mulher morta a minha frente junto com a sua filha. Por favor venham imediatamente. – Ouvi a mulher clicando alguns botões.

- Me diz o local. – Dei a localização para ela e a mesma me disse que em dois minutos estariam aqui.

[...]

Algum tempo depois a policia já estava lá interrogando a Aurora. Algumas pessoas saíram para ver o que estava acontecendo, algumas desceram de seus prédios de pijama perguntando ao policial quem tinha morrido.

Sem noção...

A pericia estava tirando foto de do corpo da Dona e do ambiente coletando algumas amostras de DNA e fazendo o trabalho deles. Estava de longe observando cada detalhe. A fita amarela esta envolta da loja. Estava chateada pela morte da Dona, gostava dela, mais meu coração estava apertado quando vi à Aurora nua, eu sabia que ela tinha sido... estuprada.

- Vamos te levar ao hospital, precisa fazer exames e entrar com a queixa – O delegado disse, ele era alto e sua roupa o deixava com ar de superioridade. – Você tem alguém que possa te acompanhar? – Aurora abaixou sua cabeça, chorando silenciosamente. Seu corpo foi invadido por homens asquerosos e pior ainda viu sua mãe morta em sua frente...