|C A P I T U L O 20|

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*< Jane Carson >*

Para ser sincera, eu estava uma grande gostosa nessa roupa. Já tinha feito alguns rascunhos sobre o plano, mais precisava elaborar mais algumas coisas. Às vezes sentia o olhar do Clifford me penetrar enquanto escrevia algumas ideias e estratégias que aprendi ao longo do tempo.

Mais o Clifford era fora do normal. Seu cheiro, seus braços fortes que me envolvendo, seu lábio carnudo... Mais não o quero. Não vai rolar mais sexo com Clifford.

Ele vai me ferir...

Passei meu perfume, e coloquei brincos e o meu tênis. Sim, eu poderia ser mais princesa e usar um salto igual à Giovanna, mas não queria. A sai ficou bem justa na minha bunda e fez uma ótima curva em minha cintura. O cropped ficou lindo, deixando os meus seios bem marcados por conta da gola V... ficou ainda mias bonito, com a corrente que coloquei no pescoço.

Giovanna abriu a porta com tudo.

- Vamos, todos estão nós esperan... – Ela me encara – Você é uma grande gostosa Jane.

- Você também Giovanna! – Dou um meio sorriso. Ela usava o vestido prato, com a uma sandália preta delicada de 10cm.

Essa tem força no pé.

Descemos as escadas, e lá estava o Clifford com o Jucca conversando. Seus olhos caíram sobre mim e descendo para os meus seios. Ele usava uma calça escura que deixava suas pernas bem marcadas, uma camiseta escura junto com uma corrente acompanhada de uma jaqueta preta também.

Gostoso demais...

- Vamos garotos! – Giovanna diz, entrando no carro. Sem dar muita importância entro também.

A limusine era bem grande, dentro era toda branca, tinha algumas bebidas e doces do meu lado esquerdos. Jucca se sentou de frente pra Giovanna e eu de frente para o Clifford. Seus olhos pairavam entre meu corpo e rosto, mais como sempre estava entretida demais olhando a rua e sua movimentação, que nem dei bola.

Eu nem sei se gostava da sensação de ser desejada era boa ou ruim. Ás vezes não gostava de ser notada. Apesar de eu gostar de usar algumas roupas mais justas como essa. Tomo cuidado. Quando era mais nova, o meu corpo era muito avantajado e não chamava apenas atenção de meninos da minha idade – Entre 15 á 17 – sempre chamava atenção de homens mais velhos, asquerosos, que ficavam assoviando ou buzinando dentro daquela porra de carro. Nem sempre é a roupa que estava usando, sempre eram safadeza desses caras, que não pode ver uma mulher que já viram caçadores – Ainda mais uma menina adolescente de 16 anos -.

Eu quero ser livre, como mulher eu tenho todo o direito. Não quero ficar presa em um mundo machista – E cai sobre nos, por conta desses merdas de antepassados, que colocavam a mulher em trabalhos domésticos sem ter ou poder ser ouvida. – Graças a muitas mulheres que se revoltaram, hoje temos voz sobre a maioria dos assuntos. Mais se você for olhar para mim, trabalho em um mundo machista. Mafiosos que preferem putas a uma verdadeira mulher para ajudá-lo a governar a porra de seu negocio. Mais como eu sempre digo: Sou a Jane Carson, e não vou baixar a minha cabeça... A NINGUÉM.

Com esses pensamentos me envolvendo, já tínhamos chegados a boate. Vários carros de luxos junto com algumas mulheres e homens na fila para entrar. Saímos do carro. Clifford saiu na frente, e antes de colocar o pé na calçada o segurança já abriu a fita vermelha que estava entra a porta.

Entramos e logo fui invadida com cheiro de droga, narguilés, e bebida. A musica alta estava sendo abafada pelas paredes que eram a prova do som. Passamos por um corredor que tinha apenas uma barra de ferro preta separando quem fica no Vip e quem pagou para entrar.

Assassina de AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora