|C A P I T U L O 24|

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*< Jane Carson >*

O tempo passou rápido. Duas semanas depois, os capangas estão bem concentrados e melhorando todos os dias. Gael e Terror, então sendo os melhores dos 20 capangas.

A rotina ficou bem tranquila. Tomamos café da manhã e eu já vou para o galpão. Clifford está arrumando mais algumas coisas para a invasão na ilha. Está manhã Jucca foi até a ilha apenas de passagem e levou Giovanna junto – com idéia do próprio Clifford – Eles iriam ficar uma semana e depois voltariam, com o intuito de contar como as coisas estão naquele lado.

- Bate com mais força, Mateus – Gritei

Comecei o treinamento usando pernas, braços, e tronco. Alguns dos capangas tinham dificuldade de me obedecer e diretamente Jucca lembra que eu sou a chefe aqui. Mas nem todos escutam.

Ruy conseguiu diminuir a os países em que os estupradores de Aurora estão. No mapa as linhas fazem uma estrela de 5 pontas – Tenho para mim que já vi essa estrela em algum lugar e me esforço para tentar lembrar, mas nada vem.

- Vai pra lá, caralho. – Gael grita.

- Vai seu arrombado! – Luiz diz. Luiz e um cara bonito de alto, forte, mas de bonito tem de ridículo também.

- Você me chamou de que? – Gael o enfrentou.

- Seu.Arrombado. – Falou pausadamente.

- Tem medo de morrer não, meno. – Gael com muita raiva chegou mais perto de Luiz. Gael era mas alto que o mesmo, porém, os dois eram bons. Peguei a ficha que estava na minha mão e procurei pelo Luiz.

Luiz Ribeiro

23 anos

Suzana – pai desconhecido.

Minas Gerais.

Vou ser o maior fodão e todos vão baixar a cabeça para mim.

- Você é mó mulherzinha. Apanhou dessa puta ai. – Ele apontou para mim.

- Se o Clifford escutar isso ele não vai gostar. Temos que respeitá-la. – Julio diz. Julio e bom demais para estar no meio desses idiotas.

- Sou puta? – Jogo a prancheta da mesa de ferro que estava ao meu lado.

- É sim. – Todos param para observar. Não gosto de tratar ninguém com superioridade. Eu sou a chefe nesse momento e a única coisa que eu pedi foi respeito.

- Entendi. – Olhei a minha volta e vi Henrique. Henrique era um homem, bem alto e forte. Sua massa muscular era bem cheia. – Henrique vem aqui. – Chamei ele com os dedos. – Sabe até mesmos putas, como você disse, tem dignidade no trabalho. – Falo calma e vou ate o Luiz.

- E vai fazer o que puta? - Estava me segurando para não explodir.

- Começa a fazer flexão. Vinte em duas seções. – Ele me encara e levanta a sobrancelha – Que foi? É muito difícil para uma mulherzinha como você – Falei com ênfases.

- Vai se Foder! – Ele formou uma prancha e esticou os braços fortes para baixo e para cima.

- Espere! – Ele olhou para cima. – Henrique! – O chamei – Senta nas costas do Luiz. – Luiz ia se levantar mas saquei a minha arma e mirei em sua cabeça. – Senta Henrique – Gritei.

- Filha da puta – Luiz xinga.

- Estava tentando ser boazinha. Não queria que vocês vissem esse meu lado. – Me agachei ficando perto do rosto de Luiz. – quarenta flexão.. – Olhai para o Gael. – Gael, quarenta na barra. Se uns de vocês caírem, começaram de novo.

Assassina de AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora