Jikook •• Say Yes

Chapter Thirty-four: Café e cavalos

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Jeon não conseguia se lembrar da última vez em que se sentiu tão realizado. Jimin, Myung, o trabalho, a relação com o pai, ter Hoseok e Yoongi de volta em sua vida. Nem mesmo Kwan ter reaparecido abalou as estruturas sólidas que Jimin indiretamente o ajudou a construir. Estava tão feliz que nada nem ninguém conseguia tirar o sorriso congelado em seu rosto, chegava a brilhar para quem o olhasse de longe porque quando estamos felizes e bem por dentro, isso reflete no exterior.

O dia com Jimin e Myung foi o dia perfeito, a relação dele com sua filha era o motivo de vários suspiros bobos escaparem por sua boca sem ao menos perceber. Se tornava totalmente bobo perto dos dois. O dia se encerrou quando levaram a pequena a uma loja de brinquedos para comprar-lhe alguns presentes e a deixou com Kwan logo depois sem dar muitas palavras, apenas se despediu da filha e a deixou com ele que apenas avisou que os dois viajariam por três dias para visitar a mãe de Kwan que queria ver a neta. Jeon encheu a filha de beijos, morreria de saudades.

E assim se foi mais um dia ao lado dele, cheio de beijos, caricias e muitos "eu te amo" vindos de ambos. Se um dia já reclamou por Jimin ocupar sua mente o tempo todo, não se lembrava. Era a coisa mais prazerosa do mundo fechar os olhos e se lembrar das risadas dele, dos sorrisos direcionados a si, das bochechas vermelhas quando ficava envergonhado ou irritadiço, nunca pensou que se apaixonar novamente seria tão bom. Que amar de novo elevaria seu astral ao máximo nível de felicidade humana.

— Kookie — a voz de Jimin o tirou de seus devaneios. Ergueu o olhar da xícara de café e o encarou, ele estava tão lindo. Usava uma camisa branca fina de mangas longas, por cima dela um macacão Jeans com um girassol desenhado no bolso da frente e nos pés um all star branco.

— Oi, amor — se levantou sem esconder o sorriso e a cara de apaixonado. Se aproximou e deu um selinho no loiro antes de indicar que ele se sentasse.

— No que estava pensando? Parecia distraído — perguntou interessado quando já estavam devidamente sentados.

— Em você!

Jimin ruborizou. Jeon tinha essa facilidade em deixá-lo sem reação. — Para de falar essas coisas, Kookie — murmurou envergonhado — eu fico sem graça.

— Que culpa tenho eu de que te amo? — ergueu o braço teatralmente arrancando uma risada do loiro. Antes que pudesse responder, uma garçonete se aproximou o cumprimentando e deixando outra xícara com capuccino em sua frente — eu pedi antes de você chegar — o moreno disse adivinhando o que Jimin perguntaria.

— Eu te amo — Jimin disse o encarando. Não conseguia olhar Jungkook e não se imaginar em uma casinha de alpendre em lugar tranquilo observando uma noite estrelada e com as mãos entrelaçadas — Mas então, por que me chamou ao starbucks as — olhou o relógio em seu pulso — dez da manhã?

— Eu estava com saudades — confessou. Apoiou o cotovelo na mesa e o rosto na palma da mão.

— Nos vimos hoje mais cedo, Jeon — semicerrou os olhos bebericando seu café. Por que ele tinha que ser tão adorável?

— Não me julgue, Park Jimin — fez bico cruzando os braços — a culpa é sua.

— E como poderia ser?

— Você me deu um chá bem dado, agora não consigo te tirar da cabeça. — sorriu malicioso. Jimin tossiu um pouco ao engasgar com o café diante das palavras de Jungkook, era inacreditável a capacidade que ele tinha de enfiar assuntos maliciosos onde não cabiam.

— Não fala essas coisas, idiota — deu um tapa no braço de Jungkook que apenas riu.

— Tive um tempo no trabalho e quis te ver — confessou sério dessa vez — não sei o que você fez comigo, Jiminie.