Desde que chegou, Jeon nunca escondeu dos outros o quanto adorava irritar Jimin. Queria perguntar-lhe se ele havia comprado a delicada aliança em alguma feirinha. Sim, obviamente era uma bela aliança, mas a verdade é que mais bela que ela, era a fac...
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"I got lost in your romance, and found myself in your heart."
A aliança em seu bolso, Okay! O terno bem ajustado em seu corpo, Okay! Estava tudo okay. Não, a quem queria enganar? Não estava tudo okay, seu corpo inteiro tremia em ansiedade e nervosismo. Tinha até esquecido seu próprio nome, porra, como se chamava mesmo? Não, não poderia entrar em colapso agora. Respirou fundo, tinha que se acalmar, qual a possibilidade de ele dizer não?
Saiu de casa e seguiu para o restaurante onde Jimin o esperava, estava atrasado alguns minutos então dirigiu como um louco pelas ruas de Seattle. Apertava o volante entre os dedos em uma tentativa falha de se acalmar, não se lembrava da última vez em que tinha ficado tão nervoso. Suspirou aliviado ao chegar ao local. Estacionou o carro e ligou o alarme adentrando então o lugar, era um restaurante rústico decorado todo em madeira amarela, era aconchegante e o favorito de Jimin, por isso o escolheu.
Ao longe pôde ver os fios quase cinza sentados de costas para si. Sorriu chegando por trás dele e beijou os fios cheirosos arrancando uma risadinha dele. Jimin olhou para cima e essa foi sua deixa para beijar-lhe os lábios sorrindo entre o beijo, aquele beijo conhecido como o "beijo do homem aranha", Jimin falava tanto de clichês que eles o perseguiam. Deu a volta na cadeira e se sentou na outra ao lado dele mas virado de frente para o loiro.
— Está atrasado, Sr. Jeon — apontou, mas sem tirar o sorriso do rosto — está tudo bem?
— Sim, amor, não se preocupe — tocou a mão dele sobre a mesa a acariciando com o polegar.
— Você parece nervoso — semicerrou os olhos.
— Você me conhecer tão bem às vezes é um saco — revirou os olhos.
— O que está acontecendo?
— Preciso falar com você — disse dessa vez ficando mais sério, Jimin tencionou na hora.
Jeon se levantou e afastou a cadeira abrindo espaço. Encarou Jimin, sentia o suor descer por sua coluna, estava realmente nervoso. Se ajoelhou e então puxou a mão pequena segurando entre a sua grande. Jimin continuava o encarando começando a entender o que aquilo significava e isso não podia acontecer.
— Jeon.
— Me deixa falar, amor — o cortou — A alguns meses atrás na nossa primeira discussão séria eu achei que ia te perder. Eu realmente achei que você sairia da minha vida e que eu iria perder a coisa mais preciosa que eu já encontrei. Eu fiquei com tanto medo, Jimin, tanto que eu nem conseguia respirar pelo simples fato de imaginar viver em um mundo onde você não estivesse comigo. Eu te quero nessa jornada difícil que chamamos de vida, te quero ao meu lado, quero conquistar o mundo com você. Todos os dias quando eu acordo para trabalhar e te vejo dormindo do meu lado, meu dia é mais feliz. E quando eu trabalho com a certeza de que no fim do dia posso voltar para você, eu fico em paz. A verdade é que não importa onde; Na doceria, no escritório, na sua casa, na minha casa, o meu lar é onde você está, é onde estamos juntos. É no seu abraço que eu me sinto em casa. Eu te amo e você sabe disso porque eu faço questão de te dizer isso todos os dias, então, Park Jimin, você aceita se casar comigo? — disse tirando a caixinha vermelha do bolso e mostrando as alianças. Jimin encarou o namorado sem conseguir conter as finas lágrimas.
