Jikook •• Say Yes

Chapter Twenty-one: Yoon Sunghun

Esperou que sua cabeça parasse de girar pela bebida e pelo soco de direita que tinha acabado de levar; Mão pesada da porra! Quando sentiu as coisas pararem de girar e sua vista turva voltar ao normal, se levantou. Passou o dedo por baixo do nariz constatando que Namjoon o arrancou sangue, deveria largar a carreira de assistente e tentar algo na UFC.

Cambaleou ainda tonto pela bebida e se jogou de qualquer jeito no sofá, ajeitando-se apenas para jogar a cabeça para trás no estofado e assim tentar estancar o sangue que ainda escorria. Sabia que a noite não terminaria bem, isso porque sabia que não sairia daquela festa sem finalizar o que queria com Jimin. Park.. Pobre Park! Não queria que o garoto sofresse, o loiro era apenas um dano colateral em sua relação conturbada com seu pai, Yoon Sunghun.

— Você está bem? — Choi apareceu na sala. Ele tinha a chave, nem ao menos o ouviu chegar. Sabia que ele viria, afinal tinha o chamado, mas ele era sempre tão silencioso.

— Eu pareço bem? — realmente não estava afim de usar sua educação naquela noite e seguia fielmente seu plano.

— O que me parece é que você vai ter um derrame se continuar com a cabeça levantada desse jeito enquanto sangra. — revirou os olhos. Sumiu por alguns minutos voltando logo depois com um pano umedecido. Sentou ao lado do castanho e puxou o rosto dele de forma brusca começando a limpá-lo. — Jimin esteve aqui?

— Sim, mas não foi ele quem me deu um soco. — fez uma careta quando Choi apertou um pouco.

— Eu sei que não, ele nunca te machucaria. — finalizou a limpeza e pôs o pano sobre a mesa de centro. Suspirou olhando ao redor, toda a casa era a cara dele. O cheiro irritantemente bom de morango estava espalhado por todo o lugar. — Então, foi Namjoon? — Voltou ao assunto.

— É! — se encostou ao estofado novamente. A cabeça continuava rodando e as palavras de Jimin ainda o perturbavam.

— Eu não quero ser esse amigo, mas vou ser. — se virou totalmente para ele dobrando uma das pernas a apoiando no sofá. — Eu te avisei! Eu disse que isso não ia dar certo a quase dois anos atrás no dia que você me contou sobre a maluquice do seu pai.

— Ele ficou fissurado pelo Jimin, e você sabe como ele é quando põe algo na cabeça. — tentou se defender com o olhar perfurante de Haneul sobre si.

— Sei sim! Mas também sei que ele não é nenhuma criança que choraria ao receber um não como resposta. — cruzou os braços. — e também sei que você é um adulto dono do seu próprio nariz.

Não era tão simples quanto Choi fazia parecer, seu melhor amigo tinha o dom de fazer situações tensas parecerem fáceis. Quando Jimin entrou na Jeon 's advocacia não chamou-lhe atenção, pelo menos não para algo a mais que um amigo, afinal o garoto se tornou a estrela do escritório com poucos dias de trabalho. Uns dois meses depois seu pai foi o visitar no escritório e encontrou diversas pessoas falando sobre um tal de Park Jimin, foi questionado sobre quem era o tal rapaz e teve que dizer a verdade para o pai; Park era um dos novos advogados e mais promissores da Jeon 's. Os apresentou por insistência de seu pai que além de um grande empresário também era um dos investidores da firma, se dissesse não a ele, Seok o perturbaria pelo resto de seus dias.

Sabendo da ambição do pai e do faro para saber quem seria grande, sabia que nada de bom sairia daquele encontro. Uma semana depois foi convidado para almoçar com seu pai e ele apenas informou que deveria namorar Jimin, seria um bom rosto e nome para família Yoon, diferentes dos — segundo seu pai. — putos que pegava pela rua. Yoon Sunghun estava decidido, queria Park Jimin como genro e isso não era uma sugestão, era uma ordem.

Ponto, não havia porém, nem porquês. Sunghun tinha um jeito de conseguir tudo o que queria e Yoon Jae tinha tudo o que queria, e para isso precisava da mesada nada modesta que seu pai dava-lhe por mês e que ameaçou retirar. Tudo bem, Jimin era um gato, gostoso e inteligente, não seria uma dificuldade ter algo com ele, praticamente receberia para transar com o loiro. Sim, era o que considerava já que só manteve a mesada pelo relacionamento com ele.