Chapter Eight: Casa comigo?

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O que Park Jimin queria? Ficar deitado em seu sofá confortável enrolado em suas cobertas cheirosas assistindo aos filmes que tanto amava. Um pote de sorvete em mãos e uma caixinha de lenços, o melhor plano de todos. Mas o que Park Jimin fez? Foi arrastado de sua casa por Jennie e o novato, Seokjin, rumo ao shopping. Já fazia horas que andavam pelo lugar que a seus olhos parecia não ter fim. Para que tantas lojas? Para que Jennie entrasse em todas e o fizesse desejar não ter nascido. Seus pés doíam tanto.

— Anda, Jimin, para de ser lerdo. — Foi Seokjin quem o chamou. Estava mais a frente com Jennie notando então que o loiro não estava ao lado deles. Começava a sentir pena do pobre loiro, estavam ali o enrolando a horas e podia-se ver no rosto dele o quanto estava cansado.

— Meus pés doem. — Fez um bico contrariado se arrastando até os dois. Jennie riu, Park Jimin com um biquinho nos lábios era demais até para ela.

— Já vamos para casa, só mais um vestido, eu prometo! — Seokjin olhou a hora discretamente assentindo junto a Jennie.

— Já está mesmo tarde. — Concordou com a morena. Jimin suspirou fundo contente por saber que poderia ir embora. Tinha apenas uma sacola nas mãos, a única coisa que realmente o interessou a ponto de comprá-la, um delicado cordão com a inicial de seu nome.

— Tudo bem. — Concordou sorrindo até seus olhinhos se fecharem. Jin o encarou derretendo-se, Park Jimin é uma das pessoas mais lindas que seus olhos tiveram o prazer de conhecer. Apesar do cansaço, Jimin em nenhum momento mostrou mau humor ou os tratou de forma grosseira, pelo contrário, até os ajudou a escolher algumas coisas. Diferente do loiro, Jin e Jennie carregavam diversas sacolas, tantas que precisavam de mais quatro braços cada.

Depois de descumprirem a promessa e obrigarem Jimin a assistir um filme de terror. — Que por sinal o loiro odiava, sempre tinha pesadelos. — E o obrigarem a ir até a praça de alimentação para que comessem um monte de besteiras, finalmente decidiram ir embora, empanturrados demais para continuarem a andar pelas lojas. Jimin internamente agradeceu. Quando se é mais novo tudo o que se quer é crescer para poder sair de casa e ir para onde quiser e é na vida adulta que essa ilusão acaba. Quando se tem 25 anos e se trabalha como advogado. — Muito cansativo para a mente por sinal. — Passa-se a dar valor a cada segundo que pode ficar em casa e apenas descansar.

Jimin sempre gostou de passeios, shopping, compras, mas os últimos dias realmente vinham testando sua sanidade e força.


( ... )


Durante o caminho o loiro acabou cochilando no banco do passageiro. Jennie aproveitou e tirou diversas fotos, Jimin estava completamente adorável. — Diferente da postura imponente que demonstrava todo o tempo. — E sabia perfeitamente que Namjoon iria amar as fotos, provavelmente não a perdoaria se ela não as tirasse. Ele estava com a cabeça encostada na porta do carro e os braços seguravam a sacola em seu colo.

— Melhor avisar ao Nam que chegamos? — Jin perguntou baixinho já parando o carro em frente a casa de Jimin.

— Sim, mas manda mensagem, o jimin pode ouvir você falando se ligar. — Jin concordou e puxou o celular do bolso abrindo o chat de mensagem e em seguida procurou o nome de Namjoon, abriu a conversa com ele. Sorriu de canto ao ver a última mensagem. "Obrigada por me ajudar, baby." Tão bobo, mais bobo que a mensagem só o coração de Jin que acelerava com uma simples frase. Talvez fosse um problema cardíaco.

[18:58]Eu:

Nam?

[18:59]Kim ❤:

Jikook •• Say YesOnde histórias criam vida. Descubra agora